A greve dos servidores do INSS no Rio Grande do Norte completa um mês neste sábado (23). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do RN (Sindprevs-RN), mais de 80% da categoria já aderiu à paralisação que segue por tempo indeterminado.
Os trabalhadores pedem a reposição salarial de 19,9%, a realização urgente de concurso público e a implantação de jornada de 30 horas para todos os servidores.
Os atendimentos presenciais estão suspensos em quase todas as agências do estado e uma agenda com atos e mobilizações tem sido executada pelos servidores.
“O desrespeito do governo não é somente com nós, servidores, mas com toda a população que depende e precisa dos serviços do INSS. Não se trata de uma luta isolada, estamos tentando salvar a Previdência Social, cuja sobrevivência está ameaçada pelas práticas do Executivo”, conta Cícero Nogueira, diretor de comunicação do Sindprevs-RN.
Em meio ao impasse, o prejuízo fica com quem está dependendo de dados e do serviço da Previdência Social neste período. É o caso da dentista Letícia Batista, que foi mãe há pouco mais de um mês e não consegue ter resposta sobre a licença maternidade.
Com informações G1 RN.