“Carlos Eduardo não trabalha, vive de rendas”, afirma Rogério Marinho
Pré-candidato ao Senado Federal, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), afirmou que seu adversário eleitoral, o presidente estadual do PDT, Carlos Eduardo Alves, é a pessoa menos qualificada para falar sobre reforma trabalhista, da qual foi relator, porque “não trabalha”. Ele falou ainda que o ex-prefeito de Natal, por quatro mandatos, é incoerente e que terá muito o que explicar aos eleitores potiguares sobre sua postura “camaleônica” na política.
“Recentemente, ele falou sobre a reforma trabalhista, mas é a pessoa menos qualificada para falar, pois faz quatro anos que não trabalha. Depois que deixou a Prefeitura (de Natal), ele vive de rendas. Alguém que é rico o suficiente para viver de rendas tem dificuldade de compreender o que é o mundo do trabalho, o que é uma carteira assinada. Dificuldade de quem tem que acordar todos os dias pela manhã e ganhar o pão de cada dia para sustentar sua família”, afirmou Rogério, em entrevista à Jovem Pan News Natal.
Rogério comentou também a declaração polêmica que Carlos Eduardo fez na semana passada, ao afirmar que “os prefeitos estavam com os bolsos cheios de dinheiro, enquanto a população estava passando fome”, em uma rádio no interior do Estado. Esta fala do ex-prefeito foi repudiada por entidades representantes dos municípios potiguares, entre elas a Federação dos Municípios do RN (Femurn), que lançaram nota oficial contra a postura do pedetista.
“Ele atingiu a população e os administradores do RN, porque, para alguém que quer ser representante do governo do Estado, achar ruim que recursos venham para seu Estado e municípios é, no mínimo, leviandade e um pouco de desconhecimento de como funciona a máquina pública. Ao longo de quatro períodos como prefeito, pelo que me consta, Carlos Eduardo sequer participou da Femurn, então, ele nunca foi uma pessoa participativa, sempre teve muita dificuldade para sair da bolha em que se encontra”, afirmou Rogério.
E continuou ao dizer que “Carlos nunca foi muito coerente, visto que em 2018, ele estava no palanque de Bolsonaro criticando Lula e a governadora de uma forma muito contundente e deselegante. Pode-se fazer crítica à administração, posicionamento, mas não adjetivar. E hoje, está ao lado de Fátima. Ele vai ter que dar muita explicação ao eleitor. E ao lado de Lula, o que é pior ainda porque o partido dele tem candidato a presidente, que é Ciro Gomes. Me parece que ele terá alguma dificuldade em explicar essa postura camaleônica. Mas, é uma questão que ele deve conversar com seus marqueteiros e seus travesseiros”, destacou.
Rogério disse ainda que a pré-candidatura do deputado federal Rafael Motta (PSB) ao Senado Federal é bem-vinda, pois significa uma maior diversidade de opções aos eleitores potiguares. E que, assim como não se sente ameaçado por Carlos Eduardo, também não se sente ameaçado pelo pessebista. “É um problema para eles (aliados de Fátima Bezerra), mas para a população, quanto mais opções, melhor. Seria uma boa candidatura pela pluralidade democrática”, explicou.
‘Governo está de costas para mais de 3 milhões de pessoas’
Ainda nesta segunda-feira 9, Rogério Marinho também fez uma breve avaliação da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) e afirmou que o Estado está de frente para os sindicatos e corporações e de costas para os mais de três milhões de pessoas que residem no Rio Grande do Norte. “Havia 14 estados com folhas em atraso e hoje nenhum tem. Não vemos programa de desenvolvimento, manutenção de rodovias, hospitais regionais, não temos segurança pública, um projeto que leve em consideração a necessidade de nos dedicar às cadeias econômicas para gerar emprego e renda”, avaliou.
*Com informações do Agora RN