1 de abril de 2022

Teatro Alberto Maranhão não tem data para reabertura

Teatro Alberto Maranhão pode voltar a funcionar no final de abril, mas data ainda não é confirmada. Interdição aconteceu três meses após reabertura/ Foto: MAGNUS NASCIMENTO

O Teatro Alberto Maranhão (TAM) segue sem uma data certa para sua reabertura. Recém-inaugurado em dezembro passado pela governadora Fátima Bezerra (PT), após quase sete anos fechado, o equipamento cultural precisou ser interditado temporariamente para intervenções em razão das fortes chuvas que acometeram Natal no começo do mês. Apesar da expectativa da Fundação José Augusto para reabrir o espaço até o fim de abril, há duas situações que demandam tempo: a conclusão de um projeto de drenagem, que envolve acessibilidade, e a autorização por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para novas intervenções.

De acordo com o coordenador de Teatros da FJA, Ronaldo Costa, o projeto de drenagem está sendo feito por um engenheiro civil e basicamente consiste na instalação de comportas removíveis, nos espetáculos, para evitar a entrada da água nas dependências do teatro, além de bombas de drenagem que serão colocadas no átrio do teatro. “Existem bombas no subsolo, mas vamos colocar uma no átrio e outra na parte do semiterrado de bombear a água pra fora”, cita. Antes, porém, há uma necessidade preventiva de se colocar pequenas paredes de alvenaria na entrada do teatro. Em ambos os casos, é necessária a autorização do Iphan e Ministério Público do RN.

“O TAM possuía barreiras nas portas, que eram de alvenaria, e eram incondizentes com a acessibilidade, porque eram rota de fuga. Essas paredes que existiam tinham um motivo, que era pra conter esses alagamentos que acontecem historicamente no TAM. Pra fazer essas intervenções, essas barreiras para evitar a água entrar, precisamos de autorização do Iphan e MPRN. Estamos nessa fase”, cita. Ainda não há orçamento para essa questão.

Emergencialmente foram colocados sacos de areia em determinados espaços para evitar novas inundações, o que impede a reabertura. “Se a gente tira, deixa o TAM vulnerável, porque os índices pluviométricos estão altos”, disse.

O diretor do TAM negou que equipamentos ou instrumentos do teatro tivessem sido danificados com as precipitações que aconteceram em Natal. O gestor Ronaldo Costa cita ainda que aparelhos de ar-condicionado, caixas de som, tapetes e carpetes, sistema elétrico, entre outros itens, passaram por processos de limpeza custeados com a garantia da empresa que reformou o espaço.

“O fator que gerou o alagamento foi externo. O TAM não tem goteiras. Todas as questões afetadas foram recuperadas plenamente, mas precisamos proteger o TAM independente do fator externo. Foram feitas obras e melhorias de drenagem no TAM mas que não são suficientes ainda. Uma chuva de 200 milímetros mostrou que não foi suficiente”, diz.

O diretor do TAM também cobra um projeto amplo de drenagem na Ribeira. “O que causa o alagamento não é o problema do prédio, é o fator de drenagem da Ribeira. Tem que se ter a consciência para se olhar para essa questão. Isso não é da nossa alçada”, diz.

De acordo com a Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura de Natal (Semov), há a previsão de conclusão, em abril, de estudos para um projeto de drenagem no bairro da Ribeira, na zona Leste da capital, para buscar contornar os problemas de alagamentos que afetam o bairro. Uma empresa já está contratada para elaborar o projeto. Só a partir disso é que a pasta irá iniciar a captação de recursos.

Em nota enviada à TRIBUNA DO NORTE, o Iphan disse que “considera que as intervenções são necessárias e não há óbice para que sejam executadas em caráter temporário”.

“A obra envolve a construção de eclusas de alvenaria nas portas laterais e posterior do Teatro, como forma de conter a água das chuvas. Tais intervenções também requerem autorização do MPRN, considerando que irão dificultar a livre circulação de pessoas no local onde serão realizadas, e por não haver rotas de fuga preconizadas pelo Corpo de Bombeiros. O Iphan também destaca a importância de uma solução definitiva para os alagamentos no Teatro, considerando o efeito temporário da obra emergencial. Desse modo, após as intervenções iniciais, a direção do Teatro deverá apresentar projeto definitivo para contenção do problema”, diz comunicado enviado à TRIBUNA DO NORTE.

Eventos
Três meses após ser reinaugurado, o TAM foi fechado de forma temporária no dia 10 de março de 2022, com adiamento de todos os eventos previstos para este mês. Em nota, a FJA disse que os eventos serão remarcados em entendimento feito entre a direção do TAM e as produções.

Entre os eventos, estavam previstos ‘João e Maria na Floresta Encantada’ e “Alice no País das Maravilhas” (Projeto Escola); o Festival Violas Potiguares; o espetáculo ‘Fernando Anitelli apresenta o Teatro Mágico Voz e Violão-Luzente’; o show musical ‘Sacrário’, da cantora Valéria Oliveira; a solenidade comemorativa do Instituto Histórico e Geográfico do RN; e o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do RN”.

Teatro passou seis anos fechado para reformas
O Teatro Alberto Maranhão foi reinaugurado em dezembro do ano passado, após quase sete anos sem funcionamento. O equipamento cultural estava fechado desde julho de 2015, após laudo do Corpo de Bombeiros apontar problemas na estrutura física, deficiência nas instalações elétrica e hidráulica, ausência de projeto para combate a incêndios, falta de acessibilidade e problemas de drenagem.

De acordo com o Governo do Estado, foram investidos na reforma do Teatro R$ 12,9 milhões no total, sendo R$ 10,4 milhões em obras e equipamentos e R$ 2,5 milhões da implementação da caixa cênica. Inicialmente, a projeção do Estado era de concluir as obras em 2019, mas questões orçamentárias e adequações no projeto atrasaram o cronograma da obra.

O Teatro Alberto Maranhão foi interditado no dia 14 de julho de 2015, após determinação judicial da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN. Conforme decisão unânime dos desembargadores na época, o equipamento cultural só poderia ser reaberto após adequações estruturais e de segurança de acordo com as normas e recomendações do Corpo de Bombeiros. O processo com o pedido de interdição se arrastava desde 2010 na Justiça, mas como o Estado recorreu da decisão o local continuou funcionando.

Inaugurado em 1904, o Teatro Alberto Maranhão (TAM) é a mais antiga casa de espetáculos do Rio Grande do Norte. Nos últimos anos do século XIX, o bairro da Ribeira começava o seu desenvolvimento, e no início do XX, despontava como o principal centro cultural e comercial da cidade. Surgiu o teatro da Praça Augusto Severo, cujas obras foram iniciadas em 1898 e inaugurado em 1904, em estilo chalé e uma composição clássica. Em 1910, foi reformado pelo arquiteto Herculano Ramos e reinaugurado em 1912, com dois pavimentos, em arquitetura eclética e elementos art nouveau.

O TAM foi originalmente batizado de Teatro Carlos Gomes, homenageando o mais importante compositor de ópera brasileiro, autor de “O Guarani”. Em 1957, seu nome passou a homenagear o ex-governador Alberto Maranhão.

Foi tombado pela Fundação José Augusto (FJA) em junho de 1985 pela sua importância cultural para o RN. Em 2014, o Iphan reconheceu o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da Ribeira, com o teatro sendo tombado pelo órgão federal.

Com informações da Tribuna do Norte

O que muda para Lula e Bolsonaro após Moro anunciar saída de disputa presidencial

O ex-juiz Sergio Moro deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo, segundo o presidente do diretório do União Brasil no Estado

A saída, ainda que temporária, do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) da disputa pela Presidência da República surpreendeu o meio político e, principalmente, os entusiastas da chamada “terceira via”.

Moro vinha enfrentando dificuldades para consolidar sua pré-candidatura e não conseguia aumentar as intenções de voto para o seu nome e ameaçar a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nas pesquisas mais recentes.

Passado o susto, políticos e analistas já começam a avaliar quais os impactos diretos no xadrez eleitoral se a desistência de Moro se confirmar.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a saída do ex-juiz da Operação Lava Jato do páreo presidencial deverá beneficiar Jair Bolsonaro e uma eventual candidatura unificada na “terceira via”. Em contrapartida, o movimento deverá, avaliam, prejudicar a candidatura de Lula.

A desistência de Moro foi anunciada por meio de suas redes sociais e culminou em uma sequência de movimentos que ele vinha fazendo na tentativa de obter mais estrutura para sua pré-candidatura.

Moro anunciou que disputaria a Presidência no final de 2021, ao se filiar ao Podemos. De lá para cá, porém, ele se deparou com as limitações de recursos financeiros e políticos do partido para alavancar suas pretensões.

Nos últimos dias, ele passou a manter conversas com o União Brasil, partido resultante da fusão entre o Democratas e o PSL. O partido é, hoje, o maior do país e tem direito a fundo partidário de aproximadamente R$ 1 bilhão. Sua ida para a legenda, porém, esbarrou na resistência de lideranças internas que alegaram que sua filiação não significaria a adesão automática do partido à sua pré-candidatura.

Com o prazo de filiação partidária determinado pela Justiça Eleitoral se esgotando, Moro aceitou o convite do União Brasil e comunicou que, “nesse momento”, abria mão de sua candidatura.

“Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”, diz um trecho da nota.

A pesquisa mais recente do Datafolha, divulgada na semana passada, apontava que Moro tinha 8% das intenções de voto. Lula aparece com 43% e Bolsonaro com 26%.

Beneficiados: Bolsonaro e terceira via

Para os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o cenário mais provável é o de que Jair Bolsonaro “herde” parte significativa desse eleitorado. Isso aconteceria porque o perfil desses eleitores é parecido com o daqueles que já votam em Bolsonaro.

“Se congelássemos o cenário político brasileiro no momento presente, certamente o maior beneficiado desta decisão seria Jair Bolsonaro, dada a maior proximidade político-ideológica dos eleitores de Bolsonaro e Moro”, diz Ariane Roder, cientista política e professora do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ela diz, no entanto, que essa migração de votos não seria imediata.

“Na verdade, a transferência de votos de Moro não será automática para Bolsonaro e, além disso, o ex-juiz pode vir a apoiar algum outro candidato”, explica.

A cientista política e professora do Laboratório de Estudos Eleitorais, de Comunicação Política e de Opinião Pública da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Carolina Botelho, também avalia que a saída de Moro deverá impactar positivamente a campanha de Bolsonaro, que vem mostrando uma reação nas pesquisas e diminuindo a distância entre ele e Lula.

“Preferencialmente, esses votos (de Moro) devem ir para Bolsonaro. O PT ganharia pouco com essa mudança”, afirma.

A avaliação do cientista político e presidente do conselho científico do Ipespe, Antonio Lavareda, é semelhante à de Carolina e Ariane. Ele salienta, ainda, que não é só Bolsonaro que poderá se beneficiar. Para ele, a saída de Moro facilita a construção de uma candidatura unificada no campo da chamada “terceira via”, termo pelo qual ficou conhecido o grupo de políticos que não está alinhado a Lula ou a Bolsonaro.

“Essa saída ajuda Jair Bolsonaro, uma vez que muitas intenções de voto de Moro são situadas à direita do espectro político-ideológico brasileiro. Agora, sem essa candidatura, vai aumentar a chance de triangulação da disputa e de que a tal terceira via venha a ser competitiva”, afirmou Lavareda.

Prejudicado: Lula
Os especialistas são cautelosos, mas avaliam que a candidatura de Lula pode ser prejudicada pela saída de Moro da corrida presidencial.

Para Ariane Roder, a desistência momentânea de Moro prejudica a pré-candidatura do petista tanto por potencialmente fornecer mais votos a Bolsonaro quanto por abrir uma brecha para uma candidatura competitiva que rompa a disputa entre ele e o atual presidente ainda no primeiro turno.

“Lula é habilidoso para o embate com Moro, que no meu entender seria seu principal inimigo político. Ou seja, acho que Lula estava se preparando para esse momento. A retirada momentânea de Moro traz uma indefinição sobre se haverá ou não uma candidatura articulada e potente ao centro”, explica Ariane.

O diretor do instituto de pesquisa de opinião pública Quaest, Felipe Nunes, faz uma avaliação parecida. “A fragmentação de candidaturas diminuía as chances de uma alternativa fora da polarização Lula-Bolsonaro. A saída de Moro pode simplificar esse quadro e aumentar as chances de coordenação eleitoral entre aqueles que gostariam de uma alternativa”, explica.

Carolina Botelho, no entanto, faz uma ressalva sobre os impactos efetivos da saída de Moro do páreo. Segundo ela, as pesquisas de intenção de voto já vêm apontando um alto grau de “adesão” a Lula e Bolsonaro.

“Acho que pode mudar pouca coisa porque os eleitores já têm mostrado uma forte adesão às candidaturas de Lula e de Bolsonaro, especialmente nas simulações de segundo turno”, afirmou.

Os especialistas também avaliam que é preciso cautela em relação ao movimento anunciado nesta semana por Moro. Isto porque o prazo para o registro de candidaturas para as eleições deste ano se encerra apenas no dia 15 de agosto. Até lá, há espaço para novas negociações envolvendo Moro e uma eventual candidatura sua à Presidência.

Na quinta-feira, por exemplo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) desmentiu os rumores de que iria desistir da corrida presidencial, anunciou que deixaria o cargo e manteve sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.

“Não acho que Moro esteja fora do jogo. Ele recuou para dialogar com outros pré-candidatos como Doria, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Não sejamos inocentes. Não sejamos inocentes. A política é densa. O que se vê é apenas uma camada superficial do que de fato está ocorrendo nos bastidores”, avalia Ariane Roder.

Com informações do Correio Braziliense

Caixa inaugura em Mossoró unidade especializada no agronegócio

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, participa do programa Brasil em Pauta na TV Brasil – – Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A CAIXA inaugurou, nesta quinta-feira (31), a Unidade Agro Mossoró. A ação faz parte do plano de expansão da Caixa, que está inaugurando novas unidades em todo o país e vai totalizar a entrega, nos próximos meses, de 268 unidades do banco, incluindo 100 dedicadas exclusivamente para atendimento ao agronegócio.

A solenidade será transmitida pelos perfis do banco no Youtube e no Facebook e contará com a participação do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de empregados do banco, autoridades do município, empresários lotéricos, correspondentes Caixa, além de representantes da economia local.

Localizada na Rua José de Alencar, nº 187, Centro, a unidade conta com uma equipe de empregados que irá atuar de forma dedicada e especializada no atendimento aos produtores rurais de Mossoró e região. O horário de funcionamento é das 10h às 15h, nos dias úteis, e a unidade disponibilizará, aos clientes de relacionamento, atendimento completo do portfólio de produtos e serviços da CAIXA, à exceção da movimentação de numerário. O município de Mossoró está localizado a cerca de 280 km da capital do estado, Natal.

A nova unidade traz oportunidades de negócios aos pequenos, médios e grandes produtores da fruticultura, da bovinocultura de leite e de corte, aos pescadores artesanais e a todos os setores do Agronegócio no estado. Com área de 100m², as instalações estão adequadas para acessibilidade de pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida.

Plano de expansão
Com o plano de expansão, a CAIXA estará em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes, mantendo a maior capilaridade dentre as instituições financeiras brasileiras, bem como passará a prestar atendimento em microrregiões historicamente desassistidas do país.

Com informações do Agora RN

Novos ministros tomam posse no Palácio do Planalto

Presidente Jair Bolsonaro empossou novos ministros em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Tomaram posse na manhã da última quinta-feira (31) os novos ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto. Os decretos com as exonerações a pedido dos ministros foram publicados mais cedo no Diário Oficial da União (DOU). A saída abre aos que deixaram as funções a possibilidade de se candidatarem a cargos públicos nas próximas eleições.

Durante a cerimônia em que foram assinados os atos de posse dos novos ministros, Bolsonaro agradeceu aos que deixaram os cargos e desejou boa sorte aos novos ocupantes da Esplanada. “Até perguntei: vocês têm certeza dessa decisão de assumir? Porque não é fácil, serão olhados com lupa”, disse Bolsonaro que informou já ter se reunido com os novos ministros há dois dias.

Quem é quem
No Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o ministro Marcos César Pontes passou o cargo para Paulo César Rezende Alvim. Ao prestar contas da sua atuação frente à pasta, Pontes destacou como uma das realizações a produção nacional de vacinas contra doenças como a covid-19, a febre-amarela, dengue e chicungunya.

“A partir desse ano, o Brasil passa a ser independente desde o conceito até a produção de vacinas nacionais, não só para a covid, mas também para as próximas pandemias e para doenças negligenciadas como febre-amarela, dengue e chikungunya”, disse.

Já Rogério Marinho deixou o Ministério do Desenvolvimento Regional, pasta que terá à frente Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.

O Ministério do Turismo será comandado por Carlos Alberto Gomes de Brito, que substitui Gilson Machado.

O Ministério da Cidadania ficará a cargo de Ronaldo Vieira Bento, que assume o cargo no lugar de João Roma.

Damares Alves deixa o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que será comandado agora por Cristiane Rodrigues Britto.

No Ministério do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni foi substituído por José Carlos Oliveira.

Já no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a ministra Tereza Cristina dá lugar a Marcos Montes Cordeiro. Ao discursar, a ex-ministra lembrou que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) gerou um desafio para o agronegócio brasileiro, que teve de se adaptar para manter a produção.

“O agronegócio foi colocado à prova. Ele se adaptou, criou protocolos para permitir a manutenção dos serviços, a produção, a comercialização dos produtos e ciente da importância do abastecimento. Esse governo protegeu essa atividade”, disse.

No Ministério da Infraestrutura, sai Tarcísio Gomes de Freitas e entra em seu lugar Marcelo Sampaio. Ao se despedir, Tarcísio disse que com as ações da pasta, a matriz de transporte no país será mais equilibrada no futuro, com menor custo do frete de mercadorias.

“A gente vai ter, no futuro, uma matriz de transportes muito mais equilibrada, com a participação muito maior da navegação de interior, da navegação de cabotagem, do transporte ferroviário, que vai dobrar a participação, teremos uma oferta de transporte muito maior”, discursou.

Quem também se despediu do cargo foi a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, que dá lugar a Célio Faria Júnior. A ex-ministra volta a ocupar sua vaga como deputada federal.

Ao se despedir da pasta, Flávia Arruda agradeceu aos líderes partidários da base aliada, os líderes do governo e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), “sem os quais teria sido impossível a aprovação de matérias importantes e polêmicas que foram fundamentais para ajudar o Brasil a atravessar esses tempos de turbulência”, disse.

Com informações da Agência Brasil

Minas vence Natal, fecha série e vai às semifinais da Superliga masculina

Natal e Minas fizeram um grande jogo no Palácio dos Esportes — Foto: Alexandre Lago

O Minas está na semifinais da Superliga masculina de vôlei. A equipe mineira confirmou o favoritismo diante do Natal, venceu por 3 sets a 0 (23/25, 21/25 e 22/25) na noite desta quinta-feira (31), e fechou a série em 2 a 0. Ao final do jogo, o Palácio dos Esportes lotado reconheceu o esforço da equipe potiguar, que fica pelo caminho.

O time mineiro não contou com Leandro Vissotto, lesionado, mas o substituto, o cubano Sanchez, teve atuação de destaque. Também foi difícil parar os ataques de Leozinho. Uma curiosidade é que os dois times atuaram com uniforme branco na capital potiguar. De acordo com o delegado da partida, o Minas deveria jogar de azul – foi comunicado quanto a isto -, mas não levou as camisas desta cor para Natal. O caso foi relatado em súmula e comunicado à Confederação Brasileira.

Dono da melhor campanha da Superliga, o Minas agora espera o vencedor do confronto entre Guarulhos e Blumenau. O terceiro e decisivo duelo dos playoffs será domingo, às 21h30, em Guarulhos.

O jogo
O saque flutuante, um dos pontos fortes do Natal, não funcionou, facilitando para o experiente e eficiente levantador William. Com isso, o Minas soube controlar bem as duas primeiras séries, apesar dos erros de saque, vencendo por 25/23 e 25/21.

O terceiro set foi mais equilibrado. Natal conseguiu estar à frente no marcador pela primeira vez, embalado pela torcida, mas cometeu erros no fim e parou no bloqueio do Minas, que venceu por 25/22.

– Difícil falar agora, pois saímos chateados com o resultado. Sabíamos que eles eram favoritos, mas a gente sempre tem a intenção de ganhar. A temporada foi boa, pois conseguimos melhorar muito depois de um início irregular – avaliou o líbero Thales, do Natal.

O levantador Índio, um dos destaques do returno, destacou a relevância do Natal para o vôlei.

– O projeto no Nordeste é de suma importância. Trata-se de uma região carente de vôlei e temos orado e pedido para que as empresas apoiem o projeto para que a gente possa continuar com esse trabalho – falou.