Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A discussão sobre o ensino domiciliar, também conhecido como homeschooling, nunca esteve tão em alta após aprovação de projeto que regulamenta a prática pela Câmara dos Deputados no dia 19 de maio. Tanto a Secretaria de Estado da Educação (SEEC), quanto a pasta municipal (SME), se posicionam contra a medida e ressaltam a importância da inserção no ambiente escolar.
Especialistas em educação divergem sobre o tema. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 35.000 famílias adeptas da modalidade. Os dados são da Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), que também estima que o RN detém cerca de 2% do total de famílias educadoras.
A proposta já está em análise pela Comissão de Educação do Senado, mas o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, (PSD-BG) declarou que não será um tema tratado com urgência.
Naire Capistrano, secretária adjunta de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação, comenta que a pasta não tem conhecimento de casos de crianças e adolescentes em regime de homeschooling na capital potiguar. Segundo a secretária, pelo projeto ainda estar em tramitação e não ter sido promulgado, a operacionalização do homeschooling ainda é um tópico não acompanhado pelas equipes de SME.
Para Getúlio Marques, titular da Secretaria do Estado de Educação (SEEC), o projeto é visto com grande preocupação pela pasta. “É um processo que não temos ainda no país e nem sei teremos no futuro as condições de poder oferecer o ensino domiciliar para todos.
Tribuna do Norte