19 de junho de 2022

Suspeito é preso por arrombar residência e furtar fios de energia em Natal

Foto: Reprodução

Um suspeito foi preso, na manhã deste domingo (19), por arrombar uma casa e furtar fios na Zona Leste de Natal. Por volta das 8 horas, a Polícia Militar, através da Rocam, deu voz de prisão ao homem conhecido como Andryo José Lacerda Façanha.

O caso ocorreu na rua Lourival Açucena, no bairro Tirol.

O material subtraído e o suspeito foram apresentados na Central de Flagrantes, para realização dos procedimentos cabíveis.
Via Portal 96 FM

Polícia investiga oito suspeitos de participação em morte de indigenista e jornalista no AM; três estão presos

Foto: Bruno Kelly/REUTERS

O número de suspeitos de envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips subiu para oito pessoas, segundo investigação da polícia. Três deles já foram presos durante as investigações sobre o caso.

De acordo com a polícia, mais cinco homens que ajudaram a enterrar os corpos de Bruno e Dom na mata foram identificados. A polícia não revelou os nomes.

Eles devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder as acusações em liberdade, devido o crime prever uma pena inferior a 4 anos.

Presos

No dia 9 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, que confessou o crime no dia 15, um dia após o irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, ter sido preso.

Também no dia 15 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Oseney. Os três suspeitos seguem detidos na carceragem da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia de Norte.

Jeferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, foi considerado foragido na noite de sexta-feira (17) após ter o mandado de prisão expedido e não ser localizado pelas autoridades. Ele se entregou na delegacia de Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus, nas primeiras horas da manhã de sábado (18), onde foi ouvido pelo delegado Alex Perez Timóteo.

Durante a tarde, Jeferson foi escoltado por agentes da Polícia Federal ao Fórum de Justiça do município para a audiência de custódia e teve a prisão temporária decretada.

Via g1

No Brasil, o preconceito com a maternidade ainda poda executivas

Para chegar à posição de vice-presidente da multinacional brasileira de tecnologia CI&T e à de integrante dos conselhos de administração da Telefônica/Vivo e da Locamerica, Solange Sobral não só teve de atravessar barreiras extras por ser mulher e negra, mas também por ser mãe e atuar em uma área predominantemente masculina, a de tecnologia. A maternidade e o setor de atuação são dois dos grandes obstáculos que as mulheres enfrentam e, em muitos casos, estancam a trajetória das executivas, conforme especialistas.

Foto: Alex Régis

“Quando você vai para alguns setores, como de tecnologia ou financeiro, e, dentro dessas áreas escolhe o ‘core business’ (atividade principal), vai rareando cada vez mais o número de mulheres. E vai ficando cada vez mais difícil você ascender nesse ambiente”, diz Solange.

A professora do Insper Ana Diniz explica que a participação reduzida das mulheres nas áreas consideradas mais estratégicas é consequência da divisão sexual do conhecimento. Se antes as mulheres ficavam em casa cuidando dos filhos e, após romper essa primeira barreira, tornaram-se professoras e enfermeiras, agora é praticamente natural que a lógica do cuidado continue sendo reproduzida.

Diretora financeira e de relações com investidores da TIM, Camille Loyo Faria é uma das poucas mulheres no País que quebraram essa lógica. Formada em Engenharia Química, ela fez carreira no setor financeiro. Quando jovem, sentia que sua visão diferente incomodava a maioria masculina das equipes. “Também cheguei a ouvir que havia alcançado certa posição porque estava tendo um caso com o chefe. Queriam dizer que não tinha competência.”

Hoje, Camille diz que se sente respeitada nos ambientes de trabalho, mas acredita que mulheres que cresceram em áreas tidas como mais femininas podem ter se sentido mais confortáveis com suas equipes. “Quando você está cercada de pessoas diferentes, pode haver menos empatia. Não acho que uma profissional de RH tenha menos dificuldade do que eu, mas é mais fácil lidar com as dificuldades quando se têm colegas que vivenciam as mesmas experiências.”

A executiva Vanessa Lobato, vice-presidente de varejo do Santander, diz não conhecer outra mulher que ocupe posição semelhante a sua no mercado bancário brasileiro. Vanessa começou sua trajetória na liderança como gerente de banco, foi superintendente e acabou migrando para a diretoria de recursos humanos – antes de se tornar vice-presidente de varejo.

“É como se fosse mais permitido a mulher se desenvolver nas áreas de suporte. É um viés inconsciente. É como se a mulher fosse menos capaz de lidar com números e entrega e mais capaz para lidar com contextos. Que grande bobagem”, diz a executiva, que lidera 30 mil pessoas.

Vanessa reconhece que, no comando do varejo, a maior parte da diretoria que responde a ela é formada por homens, diferentemente do que ocorria quando estava na área de RH. Na posição atual, tem trabalhado para suas equipes comprarem a pauta da diversidade de forma genuína e não tem perdido as oportunidades para mudar a cara da liderança.

“Quando uma cadeira (de diretoria) fica vazia, temos de procurar alguém com o olhar da diversidade. Não vou sair demitindo homens, mas temos de ter coragem para ter ações afirmativas”, acrescenta. “Oito anos atrás, se você me chamasse para uma reunião de diversidade, eu talvez não fosse. Mas tive o privilégio de estudar o tema, de olhar para minha vida e perceber o quanto de machismo já enfrentei. Já estive numa sala com homens que fingiram que eu não estava ali, mas, na época, eu nem percebia isso.”

Para Solange, conselheira da Telefônica e da Locamerica, projetos que estimulem mulheres a mergulhar na tecnologia e que mostrem as perspectivas que podem trazer para esses setores podem ajudar a elevar a presença feminina em áreas estratégicas. Dar espaço para as mulheres em eventos, contando suas histórias, também é importante, diz. “Tenho certeza de que, por trás de muita história das empresas de tecnologia, há mulheres fazendo a diferença. São poucas, e elas não aparecem. Mas essa é uma forma de outras mulheres verem que é possível.”

As barreiras da ascensão profissional
A maternidade é apontada pelas executivas como uma das maiores barreiras para a ascensão. De acordo com Margareth Goldenberg, gestora executiva do Mulher 360 (movimento empresarial que trabalha por empoderamento feminino e equidade de gênero), é mais comum que mulheres cheguem à liderança quando não têm filhos. Isso significa que muitas precisam abrir mão das ambições pessoais para serem executivas. “Não é justo que elas tenham de optar. As barreiras da maternidade são imensas na jornada de desenvolvimento profissional. Portanto, as empresas precisam adotar práticas acolhedoras, como horário flexível.”

A diretora de relações governamentais do Mulheres do Brasil (grupo que trabalha na defesa dos interesses das mulheres e é liderado pela empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza), Lígia Pinto, reconhece que, em algumas áreas, como as engenharias, há menos mulheres sendo formadas. Daí a necessidade de, ainda nas primeiras fases da escola, conscientizar as meninas de que elas podem estar onde quiserem.

“Homens e mulheres são diferentes e exercem a liderança de formas diferentes, mas é preciso saber, desde a infância, que é muito grave o discurso de que homem veste azul e mulher, rosa. As meninas precisam ser inseridas também nas aulas de robótica”, diz Ligia, também professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ligia Pinto conta que, em um trabalho para uma grande consultoria, observou que as mulheres da lista dos dez principais candidatos a se tornar sócios da empresa não tinham filhos. As candidatas com filhos apareciam nas últimas posições de um ranking com 40 profissionais. Isso acontecia porque a metodologia adotada para analisar os futuros sócios considerava o faturamento que os profissionais tinham conseguido gerar em 12 anos. Mulheres que haviam tirado licença-maternidade tinham faturamento zero por quatro ou oito meses, conforme o número de filhos que tinham tido.

“Eles não levavam em consideração o período de afastamento. Quando era desconsiderado o período de licença-maternidade, essas mulheres subiam no ranking e entravam de verdade na disputa pela vaga de sócia. Essa questão da maternidade é estrutural, mas esse exemplo mostra quanto até o padrão de avaliação pode ser machista”, diz Lígia.

Professora de gestão de pessoas na FGV, Vanessa Cepellos conta que muitas mulheres acabam sendo forçadas a deixar seus empregos quando têm filhos e, ao tentar retornar ao mercado, percebem que suas habilidades ficaram obsoletas. Para aquelas que conseguem permanecer no trabalho, é comum que passem a ser mal avaliadas pelos superiores por terem de dividir a atenção com as obrigações domésticas.

No caso de Solange Sobral, a ascensão profissional e a maternidade só foram possíveis porque ela teve a oportunidade de discutir com os chefes, antes da licença, como seria seu retorno Solange conta também que o apoio da mãe e do marido foi fundamental. “Tive o privilégio de ter parceiros e filhos que entenderam que, em alguns momentos, não estaria presente porque, para me sentir completa, tinha também o lado profissional.”
Via Agência Estado

COVID: Brasil registra 55 óbitos e 10 mil casos nas últimas 24h

Foram divulgados os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (19), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass):

– O país registrou 55* óbitos nas últimas 24h, totalizando 669.065 mortes;

– Foram 10.691* novos casos de coronavírus registrados, no total 31.704.193;

*Registros represados da PB, com 990 casos e 6 óbitos
*Sem dados: AC
*Não atualizaram: DF, MA, MG, MT, RJ, RR e TO

A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 136. A a média móvel de novos casos é de 35.333.

O ministério da Saúde calcula que mais de 30,3 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.
Via Blog do BG

Motociclista morre após se chocar com cavalo na BR-304, em Mossoró

Foto: reprodução/redes sociais

Um motociclista morreu após se chocar com um cavalo no Km 33 da BR-304, em Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte. O acidente fatal aconteceu na noite desse sábado (18). A vítima foi identificada como Franças de Freitas Cortez, de 29 anos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem trafegava na rodovia quando o animal surgiu na frente. Sem tempo para reagir, o condutor da moto acabou batendo no equino.

O impacto da colisão arremessou o homem a vários metros de distância do ponto da batida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda prestou socorro à vítima, mas o motociclista não resistiu e morreu no local.

Além da PRF e do Samu, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) foram ao local do acidente para os procedimentos cabíveis.

Via Portal da Tropical

Município do RN abre inscrições para processo seletivo nesta segunda-feira (20)

Salários podem chegar a R$ 12 mil. Inscrições serão feitas exclusivamente de forma presencial.

Bodó, município do Seridó potiguarS — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca/ArquivoFoto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca/Arquivo

A Prefeitura de Bodó, no Seridó potiguar, abre nesta segunda-feira (20) inscrições para um novo processo seletivo. São 46 vagas abertas com salários variam de R$ 1,2 mil a R$ 12 mil (veja cargos ao final da matéria).

As inscrições serão feitas integralmente de forma presencial, na sede da Prefeitura, com a documentação exigida pelo edital. Não será cobrada taxa de inscrição.

Os interessados passarão por duas fases de avaliação: análise curricular e entrevista. O prazo de validade deste processo seletivo é de 12 meses, podendo ser prorrogado, por igual período.

Caso aprovados, os profissionais deverão exercer suas atividades em jornadas de trabalho de 20h a 40h.

Cargos:

  • Assistente Social (1);
  • Psicólogo (1);
  • Fisioterapeuta (2);
  • Enfermeiro (3);
  • Cirurgião Dentista (1);
  • Técnico Enfermagem (3);
  • Técnico em Saúde Bucal (1);
  • Enfermeiro (5);
  • Técnico Enfermagem (5);
  • Técnico em Saúde Bucal (1);
  • Médico Generalista (1);
  • Médico PSF (1);
  • Farmacêutico Bioquímico (1);
  • Técnico em Análise Clínicas (2);
  • Atendente de Farmácia (1);
  • Técnicos de Nível Superior do CRAS – Assistente Social (2);
  • Técnicos de Nível Superior do CRAS – Psicólogo (1);
  • Técnico de Nível Médio do CRAS (2);
  • Técnicos de Nível Superior do CREAS – Assistente Social (1);
  • Técnicos de Nível Superior do CREAS – Psicólogo (1);
  • Técnicos de Nível Superior do CREAS – Advogado (1);
  • Técnico de Nível Médio do CREAS (2);
  • Orientador Social (3);
  • Facilitador de Oficinas (3);
  • Merendeira (1).
    Via g1 RN

Mulher de 56 anos é encontrada morta após sair de festa junina na Grande Natal

Moradores da comunidade Pau Brasil encontraram o corpo da vítima com ferimentos no rosto.

650x400 6637D2FQPS598361TUMrFoto: Reprodução

Isolda do Nascimento Pereira, de 56 anos, foi encontrada morta na madrugada de sábado, 18, em uma estrada de terra no município de São José de Mipibu, região Metropolitana de Natal. Segundo informações do portal BO, a vítima possuía sinais de violência no rosto.

De acordo com a política local, a aposentada foi vista pela última vez em uma festa junina na cidade de Monte Alegre, ela saiu do evento sozinha e sem informar para as amigas para onde estava indo. Os moradores da comunidade Pau Brasil encontraram o corpo de Isolda por volta das 5h da manhã com ferimentos graves no rosto, provavelmente causados por pauladas.

A Polícia Civil de São José de Mipibu investigará o caso.
Via Agora RN

Tribunais aumentam o uso da inteligência artificial no Judiciário Brasileiro

Subiu em cerca de 171% o uso da tecnologia nos tribunais

Tribunais aumentam o uso da inteligência artificial - Foto: Michael Melo/MetrópolesFoto: Michael Melo/Metrópoles

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) houve um aumento no aumento no uso da inteligência artificial no Tribunais. Cerca de 171% foi o aumento em relação ao ano anterior. O número dos projetos que envolve o recurso, saltou de 41 para 111.

O intuito do uso dessa ferramenta tecnológica é aumentar a produtividade e diminuir custos de processos judiciários que são oferecidos aos brasileiros.

Segundo a organização, essa foi a maior média de projetos (2,8) nos tribunais federais, já nos estaduais foi de 2,7.

O Tribunal de Justiça de Rondônia foi o que mais teve projetos com o uso da tecnologia, cerca de 20.

O Janus é uma das ferramentas de inteligência artificial usada no Tribunal Regional da Bahia, sua função é automatizar tarefas e agilizar processos de registros de candidaturas. Além disso, o sistema identifica processos e faz equivalências para formular uma decisão.

O levantamento é do Programa Justiça 4.0 do CNJ, promovedor de ações de transformações digitais no cenário de Justiça do país.

Via Agora RN com informações da Agência Brasil

Saiba onde se vacinar contra Covid, gripe e sarampo em Natal

Confira locais e horários de imunização na capital potiguar.

Saiba onde se vacinar contra Covid, gripe e sarampo em Natal — Foto: Divulgação/SMSFoto: Divulgação/SMS

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal segue com a vacinação contra a Covid, sarampo e gripe. Confira abaixo os locais e horários de imunização.

Horários de funcionamento dos pontos de vacinação:
Covid, gripe e sarampo

  • Unidades Básicas de Saúde: Segunda a sexta – 8h às 16h
  • Via Direta de segunda a sábado das 9h às 21h (ponto fixo) e das 9h às 16h (drive);
  • Nélio Dias de segunda a sexta das 9h às 16h e sábado das 9h às 14h (ponto fixo e drive);
  • Midway Mall de segunda a sábado das 10h às 17h (2º piso Influenza e Sarampo / 3º piso Covid);
  • Partage Norte Shopping de segunda a sábado das 14h às 20h (térreo);
  • Comjol Roberto Freire de segunda a sexta das 9h às 16h e sábado das 9h às 14h.

Exclusivo Covid

  • Caminhão SESC Rio Branco segunda a sexta das 10h às 18h (exclusivo Covid).

Via g1 RN

Em três anos de execução no RN, o AgroNordeste transforma o campo

Mesmo com o início da pandemia, o agronegócio do Rio Grande do Norte não parou. As principais lavouras e produção pecuária foram escoadas para consumo interno e principalmente para estados vizinhos. O acesso a mercados não soa com problema para produtores rurais do Estado. Os entraves são outros. Além da escassez hídrica natural do semiárido, os fatores que mais impendem a expansão do agronegócio potiguar estão relacionados ao acesso ao crédito para custeio das atividades no período de entressafra ou aquisição de implementos agrícolas, atuação de atravessadores, que impõem baixo preço de compra das mercadorias, e ainda a falta de mão de obra qualificada para trabalhar no campo.

Foto: FRED VERAS

Isso foi o que revelou uma pesquisa qualitativa inédita promovida pelo Sebrae no Rio Grande do Norte avaliar a situação dos produtores rurais em relação ao mercado, comercialização, gestão da atividade rural e resultado das ações do projeto AgroNordeste, que é executado desde outubro de 2019 pela instituição, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e sustentável do meio rural da região a partir de cadeias produtivas para as quais a região tem aptidão. O estudo foi executado junto a grupos focais, formados com 34 produtores de culturas variadas – como a apicultura, cajucultura, fruticultura, avicultura pecuária de leite e de corte – dos municípios de Florânia, Touros, Severiano Melo e Serra do Mel participantes do projeto.

O levantamento comprovou que as ações desenvolvidas por meio do programa têm sido importantes para minimizar os entraves vividos pelo setor e para promover maior competitividade às propriedades rurais do Rio Grande do Norte.

O programa tem servido de base para os participantes se atualizarem acerca da atividade e obterem novos conhecimentos com o compartilhamento de boas práticas recursos, produção e insumos. No Rio Grande do Norte, o AgroNordeste tem ofertado assistência e consultoria técnicas para o manejo da propriedade rural, soluções para obtenção do licenciamento ambiental, uso adequado dos insumos e da água, redução nos custos de produção e aumento da lucratividade, melhoramento genético dos animais e aumento da produtividade.

“Temos a satisfação de comprovar a percepção positiva do programa entre os produtores beneficiados. Isso é o resultado de todo um planejamento estratégico do projeto, que está em curso e já e gera resultados relevantes em termos de boas práticas e referência, tanto na esfera regional quanto nacional”, diz o gestor do projeto AgroNordeste no RN, Elton Alves. O gestor explica que diante das dificuldades apontadas, o Sebrae buscou alternativas para suavizar os gargalos verificados no estudo.

“Desenvolvemos ações como o Circuito do RN Solar Rural para estimular a mudança de matriz energética das propriedades, inserção dos produtores em compras públicas e a integração dos apicultores de todo o estado. Concentramos esforços para a implementação de políticas públicas capazes de fomentar o agronegócio no Rio Grande do Norte”.

Além disso, a inciativa levou a real noção de que uma propriedade é um tipo de negócio, e que, por isso, requer gestão. Isso porque as consultorias ofertadas trabalham a administração financeira da propriedade, desde o controle do preço de venda, dos insumos e sobretudo do desperdício, como ferramenta no processo de tomada de decisão.

O mesmo acontece com a gestão ambiental, que é trabalhada junto aos produtores atendidos pelo projeto. Eles aprendem a adotar técnicas de reuso de água (incluindo as águas cinzas, aquelas resultantes do uso doméstico diário), da energia fotovoltaica, da utilização de biofertilizantes e outras tecnologias sociais.

Principais dificuldades incluem acesso ao crédito
Segundo relatos dos produtores sondados na pesquisa, realizada em abril, a atividade se manteve em níveis habituais mesmo em período de pandemia e praticamente toda a produção vem sendo comercializada no Rio Grande do Norte e estados vizinhos como Alagoas, Ceará, Pernambuco e até São Paulo, como é o caso da comercialização da castanha de caju. Segundo os produtores mercado não é problema, o gargalo hoje é a dependência do atravessador que define o preço de compra, gerando dificuldade para cobrir os custos de produção e manter a propriedade rural.

De acordo com o analista técnico da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-RN e responsável pelo levantamento, Paulo Ricardo Bezerra, as principais dificuldades citadas no estudo incluem também o acesso ao crédito para custeio da atividade no período de entressafra e para aquisição de máquinas e equipamentos, sem contar com os custos com logística, energia elétrica e alto valor dos insumos.

“Os resultados indicam claramente que a atuação do Sebrae é importante, mas isoladamente ainda não suficiente para gerar uma transformação mais robusta. É necessário a adesão de outras instituições para atacar os pontos que necessitam de melhorias, como para capacitação de mão de obra e disponibilização de crédito orientado e regularização fundiária”, pontua.

Via Tribuna do Norte