maio 2022

Bolsonaro pede ao STF que decida sobre mudança em ICMS do diesel

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O governo do presidente Jair Bolsonaro pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal), na noite de sexta-feira (20.mai.2022), que a Corte tome uma decisão diante da suposta “omissão” dos Estados em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel.

Em petição enviada ao ministro relator da ação, André Mendonça, a AGU (Advocacia Geral da União) afirma que os entes da Federação adotaram “postura recalcitrante” na reunião da última passada, na qual não aceitaram chegar a uma solução para o imposto.

O governo ingressou com a ação direta de inconstitucionalidade em 13 de maio. Nela, questiona a possibilidade de cada Estado cobrar um valor diferente do ICMS sobre o diesel.

Com isso, cada Estado continuou com um valor diferente, não tendo sido atingido o objetivo da Lei Complementar 192/2022, aprovada em 10 de março, que unificou a alíquota e também estabeleceu uma nova forma de cobrança, a chamada ad rem, ou seja, fixa e por unidade de medida.

Via Poder360

Contratações em TI crescem 18% no ano

Valcidney Soares
Repórter

A falta de profissionais no mercado de Tecnologia da Informação do Brasil tem criado uma corrida das empresas por esses talentos. De acordo com o relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), divulgado em 2021, o País forma hoje 53 mil pessoas por ano dentro da área. A demanda anual, entretanto, é de 159 mil profissionais.


Há um ano, Lucas Vinicius, de 21 anos, trabalha em sistema home-office na DevSquad, uma empresa de Salt Lake City, capital de Utah. [Foto: Alex Régis]

Com vagas sobrando, não falta espaço no mercado. No Rio Grande do Norte, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as atividades dos serviços de Tecnologia da Informação cresceram 18,6%. No primeiro quadrimestre de 2022, o setor empregava 1.807 pessoas. Em igual período do ano passado, o estoque somava 1.523 profissionais contratados.

Para manter os números em alta, a Brasscom estima que as empresas de tecnologia deveriam formar 797 mil profissionais de 2021 a 2015. Atualmente, porém, o déficit anual é de 106 mil talentos. Em Natal, o “carro-chefe” da formação em TI é o Instituto Metrópole Digital (IMD) da UFRN, que possui o curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). O diretor da instituição, José Ivanildo do Rêgo, atribui a alta empregabilidade à formação e ao Parque Tecnológico do IMD, onde os alunos têm a prática do mercado desde cedo. Por isso, “as próprias empresas desses projetos terminam contratando eles no meio do caminho, até para segurar, porque a disputa por essas pessoas é muito grande”, afirma.

Há um ano, Lucas Vinicius Ferreira da Silva, de 21 anos, trabalha na DevSquad, uma empresa de Salt Lake City, maior cidade e capital do estado norte-americano de Utah. Apesar disso, nunca pisou fora do Brasil. E nem pensa. O desenvolvedor mossoroense vive em Natal e é um dos alunos do IMD. Ele iniciou o curso em 2020, e já no primeiro ano conquistou um emprego.

No começo de maio, o IMD divulgou uma pesquisa realizada com os alunos formados na última turma de BTI. O objetivo era acompanhar a inserção desses estudantes no mercado de trabalho. Os números foram reveladores: dos 34 alunos que responderam (de uma turma de 40), 67,6% já estavam empregados ao terminarem o curso, sendo 64,7% numa empresa privada da área. Outros 11,8% atuavam como autônomo ou freelancer, e 2,9% como empreendedor.

Lucas Vinicius fez o ensino médio no IFRN Campus Mossoró, onde se formou no curso técnico de Informática. Em seguida, já partiu para a UFRN. “Quando eu era criança e tinha seis, sete anos, ganhei um computador da minha tia”, diz. “Eu só tinha o Orkut, e um amigo do meu irmão hackeou a minha conta. Mas nasceu ali minha curiosidade de entender como é que as coisas na internet funcionam e, principalmente, como é que elas deixam de funcionar”, explica.

Uma das formadas pelo IMD é Thuanny Ramos, de 23 anos. Morando em Natal, ela trabalha na Mundiale, uma empresa de Belo Horizonte-MG. Segundo a software developer, algumas qualidades são necessárias para se destacar na área. “Precisa ser uma pessoa altamente flexível. Hoje, a gente pode estar trabalhando com uma linguagem [de programação], e amanhã surge outra”, afirma. Para ela, é preciso estar “disposto a aprender coisas novas, lendo, pesquisando novas tecnologias e acompanhando o mercado”, completa.

Higor Morais é líder da base de pesquisa em Saúde Digital do LAIS e pesquisador do Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (NAVI/IFRN). Segundo ele, “existem algumas empresas que inclusive estão contratando profissionais com uma formação não tão boa ou não tão dentro da expectativa daquilo que eles gostariam, mas para poder formar durante o trabalho”.

Já o caminho de Mateus Nascimento, de 22 anos, foi diferente. Dividido entre outros cursos — pensou em Letras, Medicina e Direito —, só se decidiu por BTI pela indicação de um tio, e se apaixonou. Hoje, trabalha na filial brasileira da gigante multinacional IBM.

Segundo ele, não basta querer emprego. Para se firmar, a base de conhecimento em matemática é importante. ”Aprender a programar é um processo difícil e é uma maneira diferente de você pensar, mas também tem um aspecto matemático”, diz. “Então para pessoas que já não tem uma base boa de matemática básica, que é a realidade do Brasil, quando ela chega no ensino superior pode ser bem intimidador”.

Pagando alto, empresas estrangeiras atraem brasileiros
Enquanto sofre para suprir a demanda de talentos, o setor brasileiro de Tecnologia da Informação enfrenta ainda outro problema: a contratação desses profissionais por empresas estrangeiras. Segundo Higor Morais, líder da base de pesquisa em Saúde Digital do LAIS, a cooptação acontece por dois fatores. “A primeira delas é a boa formação e qualificação de profissionais brasileiros na área de desenvolvimento de software. Segundo, a questão da balança comercial”, explica o engenheiro. Com a crise econômica, o poder de compra do dólar está à frente do real. Assim, os profissionais brasileiros trabalham remotamente no próprio país e ganham melhores salários com a conversão da moeda americana.

No Brasil, as remunerações do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) são 2,5 vezes maiores que a média do salário nacional, segundo a Brasscom. Os profissionais da área ganham R$ 5.028, enquanto a média nacional é de R$ 2.001. Apesar do valor superior, as remunerações em empresas de outros países podem ser ainda superiores. “O Brasil paga muito pouco para o desenvolvedor e exige muito. Espera-se que o desenvolvedor saiba fazer muita coisa, mas não se dá recurso para ele fazer isso. Enquanto o mercado lá fora paga remunerações muito muito altas, e cobra muito menos do que aqui”, diz Lucas Vinicius. Entre os entrevistados pela TRIBUNA DO NORTE, foram citados valores salariais entre R$ 4.500 e R$ 30 mil, entre mercado nacional e internacional.

Segundo o mossoroense, é esse cenário que tem levado a uma busca dos programadores brasileiros por empresas estrangeiras — e vice-versa. “Para os desenvolvedores, trabalhar para fora é a melhor opção de longe. Poucas empresas no Brasil tem uma remuneração e condições de trabalho que consigam competir com as empresas de fora, só bigtechs brasileiras”, afirma.

“Eu acredito que seja ótimo para o currículo desses profissionais, mas péssimo para o mercado nacional que, além de perder força de trabalho qualificada, deixa de coletar imposto e movimentar a economia nacional”, diz Ítalo Epifânio, de 24 anos, formado em BTI que hoje trabalha na alemã Palaimon GmbH.

Já o diretor do IMD vê o cenário com bons olhos. “É uma boa preocupação, porque a gente está dando empregabilidade aos nossos alunos, e agora eles moram em Natal, ficam ganhando em dólar, trabalhando na empresa americana ou trabalhando numa empresa em São Paulo e morando em Natal”, diz Ivonildo Rêgo. Mas, o Rio Grande do Norte também retém talentos com o Parque Tecnológico, diz. Com 85 empresas e empregando duas mil pessoas atualmente, a maior empresa de TI do Estado nasceu na Incubadora Tecnológica do IMD, segundo Ivanildo.

“O instituto tem toda uma ação de reter os talentos aqui, de gerar empresas locais, como também estamos atraindo projetos de grandes empresas nacionais e multinacionais para serem desenvolvidos aqui em Natal”, afirma. O objetivo depois é “gerar outras empresas aqui e reforçar o mercado localmente. Ou seja, a gente trabalha de uma forma mais global e completa”.

De acordo com Epifânio, o Rio Grande do Norte também consegue competir com pequenas startups locais. “Por abranger diversas regiões através da prestação de serviço remoto, a empresa não fica refém do pequeno mercado disponível em sua cidade. Natal aposta no desenvolvimento de startups e já abriga empresas consolidadas no mercado nacional”, afirma.

As carreiras de TI costumam dividir os formatos em três tipos: desenvolvedor júnior, pleno e sênior. Quanto maior o grau, maior o salário. “Uma empresa estrangeira que tem um salário médio para um profissional júnior 4 mil dólares, quando faz essa conversão para real e se a pessoa mora no Brasil, você vai ter mais de 20 mil reais para um profissional no início de carreira”, explica Morais. “Então é um atrativo muito grande para os profissionais daqui”, afirma.

De acordo com o pesquisador, para o desenvolvimento econômico do RN não ficar para trás, é preciso equiparar as remunerações. “Se as empresas aqui do Estado e do Brasil quiserem manter de fato esses bons cérebros que a gente vem formando, elas vão precisar competir nesse mercado de trabalho. Se nós não tivermos uma solução a nível global, com uma intervenção da Organização Mundial do Comércio, para tratar do fator do peso da moeda, o que vai nos restar são as empresas terem que se adaptar a essas realidades [de saída de profissionais]”, afirma. “A área da programação virou a Brasília do século XXI”, define Lucas.

Via Tribuna do Norte

INOVAÇÃO: Potiguares criam jujuba que devolve paladar a pacientes com câncer

Foto: Divulgação

Estimular as papilas gustativas da língua para devolver o paladar e reduzir efeitos colaterais nos pacientes em tratamento contra alguns tipos de câncer. É essa a proposta da Jujuba Nutrinim, um projeto desenvolvido por uma equipe de cinco alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Natal e São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital.

O projeto surge com a ideia de amenizar as sequelas físicas e mentais causadas pelo câncer em si e pelas terapias exaustivas de combate à doença, explica Cailany Cavalcante, estudante do Sesi e uma das integrantes da equipe responsável pela jujuba. A equipe também estuda uma forma de usar a Nutrinim no tratamento da perda do paladar pós-covid.

Ela conta que durante intervenções, como quimioterapia ou radioterapia, utilizadas para destruir células cancerígenas, outras células também acabam sendo afetadas pelo tratamento, o que pode causar quedas de cabelo, fadiga, náuseas, feridas, além da perda do apetite e do paladar.

“No tratamento oncológico, quando os pacientes se submetem à quimioterapia, o processo acaba matando células benignas. A intenção é matar as malignas, mas as benignas também são afetadas. Na nossa boca tem células, chamadas papilas gustativas, e o tratamento acaba acometendo essas células e elas não têm tempo suficiente para se regenerar”, detalha.

Via Tribuna do Norte

OMS espera identificar mais casos de varíola dos macacos

Foto: Divulgação/OMS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse que novos casos de varíola dos macacos devem ser identificados à medida que a organização expande a sua vigilância em países onde o vírus não costuma ser encontrado. Até sábado (21.mai.2022), 92 infecções foram confirmadas e outras 28 estavam sob investigação em 12 países.

“A situação está evoluindo e a OMS espera que haja mais casos de varíola dos macacos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”, disse a agência de saúde em comunicado.

“As evidências disponíveis sugerem que quem está em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola dos macacos, enquanto são sintomáticos”, explicou.

A agência acrescentou que boa parte dos novos casos foi identificada em homens que tiveram relação sexual com outros homens e buscaram assistência em clínicas de saúde sexual.

Para conter o surto, a OMS afirmou que está informando a população com maior risco de infecção e orientando profissionais de saúde.

Via Poder360

Pianista Isadora Rezende é atração do projeto Som da Mata neste domingo (22)

Parque das Dunas, em Natal, recebe apresentação gratuita a partir das 16h30.

Pianista Isadora Rezende é atração do projeto Som da Mata neste domingo (22) — Foto: Tiago Lima

Pianista Isadora Rezende é atração do projeto Som da Mata neste domingo (22) — Foto: Tiago Lima

O projeto Som da Mata apresenta neste domingo (22) a pianista Isadora Rezende. O show começa às 16h30 no palco do Anfiteatro Pau-Brasil, no Parque das Dunas, em Natal.

A apresentação é gratuita e o acesso ao parque custa R$ 1.

Isadora iniciou na música através do Curso de Iniciação Artística na UFRN e fez seu primeiro recital solo aos 7 anos. Atualmente, é aluna do curso técnico da Escola de Música da UFRN, na classe de piano do professor Guilherme Rodrigues.

A pianista foi solista em “Com amor, Mozart”, executando o concerto em ré menor na temporada oficial da Filarmônica da UFRN (2019). Neste mesmo ano, foi selecionada como bolsista do Festival de Música de Santa Catarina, um dos mais importantes da América Latina.

Bosque Encena
Mais cedo, às 10h, o projeto Bosque Encena recebe o grupo Teart de Teatro, com o espetáculo “Xô Xô Sujeira”, que tem direção e adaptação dramatúrgica de Bárbara Cristina.

A peça tem personagens do mundo mágico como o Sr. Sujeira e a Dona Higiene, que, juntos com Chiquinho e a mamãe Dorotéia, vão destacar a importância de fazer higiene, através de historinhas fantasiosas e brincadeiras educativas.

O acesso ao Parque das Dunas exige apresentação do comprovante vacinal.

Via g1 RN

ABC vence o Atlético-CE fora de casa e assume a vice-liderança na Série C

Foto: Rennê Carvalho/ABC F.C.

O ABC venceu o Atlético-CE por 1 a 0, na cidade de Pacajus, e assumiu momentaneamente a vice-liderança na tabela da Série C. A partida foi válida pela 7ª rodada.

O gol da vitória Alvinegra foi marcado pelo atacante Gustavo França. Aos 31 minutos da segunda etapa Gustavo aproveitou um cruzamento de Felipinho e mandou de cabeça para o fundo do gol.

O próximo jogo do Mais Querido na competição é contra o Brasil de Pelotas, no próximo sábado (28), às 19h, no Frasqueirão.

Via Blog do BG

COVID: Brasil registra 35 óbitos e 16 mil casos nas últimas 24h

Foram divulgados os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (21), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass):

– O país 35* óbitos nas últimas 24h, totalizando 665.528 mortes;

– Foram 16.194* novos casos de coronavírus registrados, no total 30.778.607;

*Sem dados de 10 estados (AP, CE, DF MA, MG, MT, RJ, RR, SP e TO). Destes, sete já não divulgam mais dados aos sábados.

A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 94. A a média móvel de novos casos é de 13.788.

O ministério da Saúde calcula que mais de 29,8 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

Via Blog do BG

Covid-19: nas últimas 24h o estado do RN obteve 78 novos casos confirmados e não registrou nenhum óbito

Neste sábado 21/05/2022, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) divulgou dados atualizados sobre a covid-19, sendo 504.552 casos totalizados no RN. Nas últimas 24h, houveram 78 novos casos.
Casos descartados totalizam 952.597, enquanto os suspeitos são 394. Em acompanhamento são aproximadamente 583.
Nas últimas 24h não houve nenhum registro referente à ocorrências de óbito. Ao total, são 8.197 óbitos e 1.419 seguem em investigação.

Proprietários de terrenos no RN cobram regularização de pagamento pela Petrobras

Proprietários de terrenos somam prejuízos de 70% a 90%

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Foto: Divulgação

Inadimplência de contratos de servidão da Petrobras foi o tema da audiência pública realizada, nessa sexta-feira (20), na Câmara Municipal de Alto do Rodrigues. Na ocasião do debate, proposto pelo deputado George Soares (PV), proprietários de terrenos reclamaram dos prejuízos causados com a alteração na metodologia de cálculo para pagamento de indenizações.

O diretor da Associação dos Produtores Rurais em Terras de Produção de Petróleo do Vale do Açu e Litoral – APROPETVALE, Junior Liberalino, disse que os proprietários querem somente que a Petrobras cumpra o que está no contrato vigente. “A Petrobras fez essa mudança na metodologia de cálculo sem discutir com a gente, e muitas pessoas estão enfrentando dificuldades financeiras, com risco até de perder as terras para o banco”, disse.

Com a nova metodologia adotada pela Petrobras, a partir de 2019 proprietários de terrenos somam prejuízos de 70% a 90%. A Petrobras retirou o trabalho in loco e a análise em campo passou a ser feita por drone. Além disso, os cálculos são feitos em período de estiagem quando a produção agrícola fica comprometida. “Vamos fazer uma mobilização para que a Petrobras não dê um calote nos proprietários de terrenos, e se for preciso vamos fazer um protesto para impedir o acesso de funcionários nas propriedades”, destacou o vereador Zé Pedro.
A Petrobras perdeu o interesse de explorar os poços maduros de petróleo no RN. Em Janeiro deste ano, a empresa 3R Petroleum comprou a maioria das concessões, e começará a operação no primeiro trimestre de 2023.

“Semana que vem vou tratar desse assunto na Assembleia Legislativa e levarei a pauta para Brasília também. Vamos discutir essa temática com a bancada federal potiguar. Esse é um assunto para ser tratado no âmbito nacional. Vamos encampar o movimento ‘Grito do Vale’ unindo forças pelo nosso Vale do Açu”, afirmou George Soares.

A Petrobras foi convidada pela Assembleia Legislativa do RN para participar da audiência, mas não enviou representante. Pela empresa 3R Petroleum compareceu Werceny Cardoso, gerente de relações instituições. ” Viemos ouvir os proprietários e entender o que está acontecendo. Nas outras regiões onde atuamos, os proprietários de imóveis rurais estão satisfeitos com o método de trabalho”, disse.

Participaram da audiência o prefeito de Alto do Rodrigues, Nixon Baracho; o prefeito de Assu, Dr Gustavo e o prefeito de Pendências, Flaudivan Martins, além do presidente da Câmara Municipal de Alto do Rodrigues, João Batista e os vereadores Taildo Barros, Ivaltan Fernandes, Chico do Bode, Zé Pedro, Pedro Eugênio, Cabral, Zé de Zeca e Toinho Olegário.
Via Agora RN

Cassação de Arthur do Val é publicada no Diário Oficial de São Paulo

Foi publicado no Diário Oficial de São Paulo de hoje (21), a perda do mandato do deputado Arthur do Val (União Brasil). Ele foi cassado na última terça-feira (17) em decisão unânime tomada pelo plenário da Assembleia Legislativa do estado. Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, fica inelegível pelo período de oito anos.

Foto: reprodução

Em abril deste ano, Arthur do Val renunciou ao cargo após o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da assembleia ter aprovado o relatório que pedia sua cassação. Apesar da renúncia, ele ainda teve que enfrentar o processo que o tornou inelegível. Pelas regras do legislativo paulista, a renúncia ao mandato não interrompe o processo de cassação.

Entenda o caso
O então deputado Arthur do Val foi à fronteira entre a Eslováquia e a Ucrânia, país em situação de guerra, para, segundo ele, ajudar os ucranianos contra a Rússia. Ele enviou áudios a amigos, divulgados posteriormente pela imprensa, em que elogiava a beleza das refugiadas ucranianas e dizia que as mulheres de lá são “fáceis” por serem pobres.

“Assim que essa guerra passar, eu vou voltar pra cá. Detalhe: elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas, e é inacreditável a facilidade”, disse Arthur do Val em um trecho do áudio enviado em um grupo privado no WhatsApp.

Após os áudios terem ganhado enorme repercussão nas redes sociais e na imprensa, o Conselho de Ética começou a receber dezenas de representações de parlamentares pedindo a cassação do mandato do deputado.

Defesa
Ontem (20), antes da votação e das manifestações dos parlamentares na Assembleia Legislativa, o advogado Paulo Henrique Franco Bueno subiu ao plenário para a defesa do cliente. O advogado reclamou que as formalidades legais não foram cumpridas durante o processo de cassação. O advogado disse ainda que os atos de Arthur do Val foram praticados fora do país e criticou o fato de ele estar sendo julgado mesmo já tendo renunciado ao cargo.

Via Agência Brasil