julho 2021

Tremor de terra é sentido em Natal e outras cidades do RN

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) informou que cinco tremores de terra ocorreram no litoral do estado na madrugada deste domingo (25).

Um desses tremores foi sentido em Natal e em outros municípios potiguares. Ele ocorreu por volta das 0h30. De acordo com o LabSis, a magnitude foi de 3.5.

O tremor foi relatado por potiguares nas redes sociais, que disseram ter sentido o tremor em vários bairros de Natal. Moradores de cidades do litoral Norte potiguar e de municípios da Grande Natal também relataram ter sentido a ocorrência do fenômeno.

Outros tremores na região

Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN, outros tremores nessa mesma região do litoral potiguar foram registrados nos últimos dias, sendo os últimos dois no sábado (24), de 2.5 e 1.8 de magnitude. Os eventos ocorreram às 14h39 e 20h04.

De acordo com dados do Laboratório, antes dos eventos dessa madrugada, a plataforma continental registrou outros cinco eventos apenas em julho no litoral potiguar.

  • 12 de julho – 2.0 de magnitude – 11h56
  • 19 de julho – 1.9 de magnitude – 4h39
  • 22 de julho – 2.1 de magnitude – 13h48
  • 24 de julho – 2.5 e 1.8 de magnitude – 14h39 e 20h04

G1RN

Hermano participa de tradicional festa de Santana em distrito de Macaíba

Como de costume em todos os anos, o deputado estadual Hermano Morais (PSB) marcou presença na festa de Santana, padroeira do distrito de Traíras, em Macaíba. As festividades aconteceram na noite deste sábado (24).

Como um dos padrinhos da comemoração, o deputado foi recepcionado pelo prefeito Emídio Júnior, pelo seu pai e ex-vereador, Edvaldo Emídio, pelo vice-prefeito Netinho França, e por vereadores e secretários municipais.
O padre Assis e os coordenadores da Paróquia, Andréia e José Wilson, foram os responsáveis pela celebração.

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Douglas Luiz é expulso no início, e Brasil empata com a Costa do Marfim em Tóquio

Na manhã deste domingo, o Brasil ficou no empate por 0 a 0 com a Costa do Marfim, em Yokohama, em partida válida pela segunda rodada do grupo D do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Pouco inspirado, o time brasileiro teve o volante Douglas Luiz expulso aos 13 minutos do primeiro tempo, dificultando a tarefa contra os africanos.

O primeiro tempo foi ruim para a Seleção, que, além de perder Douglas Luiz logo no início, não conseguiu criar no ataque, sofrendo com a inferioridade numérica. Na segunda etapa, mesmo com um homem a menos, o time brasileiro teve um maior volume ofensivo, porém não conseguiu movimentar o placar.

Com o resultado, o Brasil chegou aos quatro pontos, na liderança do grupo D. O próximo compromisso do time é contra a Arábia Saudita, na quarta-feira da semana que vem, às 5h.

O jogo

A partida começou truncada em Yokohama, com a Seleção encontrando dificuldade para superar o sistema defensivo adversário. Aos 13 minutos, o Brasil se complicou no jogo, com Douglas Luiz sendo expulso. O volante recebeu o cartão vermelho por interromper uma situação clara e manifesta de gol, sendo excluído após o árbitro consultar o VAR.

Com um a menos, o Brasil foi para o intervalo sem ter levado perigo ao gol. Do lado da Costa do Marfim, a principal chance veio com Kessié, que recebeu passe dentro da área e finalizou para defesa de Santos. O goleiro também trabalhou em chute de fora da área de Diallo.

De volta do intervalo, a Seleção mostrou uma postura mais ofensiva, rondando a área marfinense com maior frequência. Na primeira chance da etapa final, Bruno Guimarães apareceu pela direita e cruzou na medida para Matheus Cunha, que testou para defesa do goleiro.

Claudinho arriscou finalização de longe e exigiu defesa de Tape no meio do gol. Aos 34 minutos, Eboue Kouassi recebeu o segundo cartão amarelo por falta em Martinelli e foi expulso, trazendo igualdade numérica para a partida. Depois, Claudinho chutou de novo a gol após receber de Malcom, mandando para fora. Por fim, Malcom cabeceou na rede pela rede fora, na última chance do jogo.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 0 X 0 COSTA DO MARFIM

Local: estádio Yokohama, em Yokohama (Japão)
Data: 25 de julho de 2021, sábado
Hora: 5h30 (de Brasília)
Árbitro: Ivan Barton (ESA)
Assistentes: David Moran (ESA) e Zachari Zeegelaar (SUR)
Cartões amarelos: Diallo, Kouassi (Costa do Marfim)
Cartões vermelhos: Douglas Luiz (Brasil); Kouassi (Costa do Marfim)

Gols:
Brasil: 

Brasil: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos, Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Claudinho; Antony (Malcom), Matheus Cunha (Gabriel Martinelli) e Richarlison (Paulinho).
Técnico: André Jardine

Costa do Marfim:  Tape; Ouattara (Kouao), Singo, Bailly, Dabila, Ismael Diallo; Eboue Kouassi, Kessié (Kader Keita), Diallo Traoré (Kouamé), Gradel (Idrissa Doumbia) e Dao (Timite).
Técnico: Soualiho Haidara

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Cargnin leva bronze no judô e soma segunda medalha do Brasil nas Olimpíadas

Daniel Cargnin é o segundo medalhista do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. No país do judô, o brasileiro venceu Baruch Shmailov, de Israel, com um wazari no tempo regular, e levou o bronze em luta disputada no início da manhã deste domingo, na categoria meio-leve (até 66kg).

Muito emocionado, o lutador lembrou de sua mãe, Ana Rita, e os momentos de dificuldade que enfrentou antes de chegar à glória eterna.

“A gente sonha com isso junto. Vou ser bem sincero: o que eu queria agora era ligar para a minha mãe, falar para ela que valeu a pena. Uma vez eu estava voltando do treino, era muito pequeno, voltei chorando do treino porque tinha apanhado muito. Ela me disse: ‘Vamos comer alguma coisa que amanhã é um novo dia’. Desde a pandemia, no início das competições, eu me machuquei três vezes, não fui para o Mundial porque peguei covid-19… Cheguei a pensar: por que não está dando certo? Me esforcei bastante nesse tempo, fiquei na casa da minha mãe, ela me deu esse suporte. Sinceramente, ainda não bateu a ficha”, declarou à TV Globo.

Estreante em Jogos Olímpicos, o gaúcho de 23 anos se mostrou confiante desde a primeira vez que pisou no histórico tatame histórico da arena Nippon Budokan.

Na primeira rodada, Cargnin superou o egípcio Mohamed Abdelmawgoud no golden score, quando o brasileiro conseguiu um ippon logo nos primeiros segundos. No tempo regular, a luta foi equilibrada, e cada judoca terminou com uma punição. A primeira para o egípcio, e a segunda logo depois para Cargnin.

Nas oitavas de final, o gaúcho venceu Denis Vieru, da Moldávia, com um waza-ari também no golden score. Em seguida, ele superou Manuel Lombardo, da Itália, número 1 do mundo na categoria, e se classificou para as semifinais.

Cargnin, porém, não foi páreo para o anfitrião Hifumi Abe. O japonês venceu o brasileiro com um ippon faltando 1m35s para o fim do combate.

Apesar de não ter a presença de torcida na Arena Nippon Budokan por causa das medidas de segurança contra o coronavírus, o clima estava quente. Muitos voluntários japoneses aproveitaram para sentar na arquibancada e torcer por Abe.

Na disputa pelo bronze, Cargnin se mostrou focado, obteve o wazari e depois segurou o resultado com inteligência. Com a vitória decretada, o brasileiro não segurou a emoção e chorou bastante abraçado com sua treinadora Yuko Fujii.

“Lembro de estar falando com a sensei Yuko… Uma vez a gente estava em um treinamento na Itália, em 2018, e eu estava muito cansado, apanhando muito, e ela me levantava e dizia: ‘vamos lá, vamos lá’. Eu me peguei chorando no banheiro e pensando: ‘Por que ela não desiste de mim? Às vezes eu mesmo penso em desistir!’. Encontrar ela foi especial, eu acreditei nisso. Preciso agradecer ao meu ídolo João Derly, meus amigos… Todos me deram muito suporte. Estou muito feliz, ainda não caiu a ficha”, declarou Cargnin.

Uma nova geração

Daniel é a grande revelação do judô masculino brasileiro nos últimos anos. O atleta foi campeão mundial júnior em 2017, em Zagreb, na Croácia, e já tinha um bronze no torneio, de 2015. Além disso, foi vice-campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Com a conquista, o atleta consolida a nova geração do Brasil na modalidade.

Ele chegou em Tóquio como um dos brasileiros menos cotados para a conquista de uma medalha. Em uma seleção com atletas experientes como Mayra Aguiar, Rafael Silva – o baby, e Ketleyn Quadros, Daniel surpreendeu ao vencer o número 1 do mundo e chegar nas semifinais.

A sua categoria, meio-leve (até 66kg), tem tradição: Rogério Sampaio foi campeão olímpico em Barcelona-1992 e Henrique Guimarães foi bronze, quatro anos depois —os dois ganharam medalhas quando a categoria ainda tinha limite de 65kg.

Apesar disso, a grande referência dele é João Derly, que conquistou duas medalhas de ouro no Mundial (em 2005 e 2007), mas nunca chegou ao pódio olímpico. Os dois são do mesmo clube, a Sogipa, e foram formados pelo mesmo treinador, Kiko.

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