Composição do secretariado de Fátima será definida após a posse

Fátima Bezerra, governadora reeleita do Rio Grande do Norte – Foto: Elisa Elsie

A governadora reeleita Fátima Bezerra deve anunciar mudanças no quadro do secretariado do governo somente após a posse, marcada para 1º de janeiro de 2023. Ela aguarda a composição final dos ministérios do governo Lula para definir a estrutura de cargos de primeiro escalão no segundo mandato da petista.

O cenário nacional está no radar da governadora Fátima. Ela aguarda a definição ministerial do governo Lula para fazer as próprias escolhas. O xadrez político envolve aliados que ganharam destaque na equipe de transição federal, como o do senador Jean Paul Prates, que é cotado para assumir a Petrobras, mas também deverá ter voz proeminente no segundo mandato da governadora.

A demora para definir o secretariado também é justificada pela necessidade de abrir vagas para os partidos que compuseram a coligação vitoriosa nas eleições deste ano. Além do PT, o governo terá que garantir espaço para PCdoB, MDB, PDT, PROS e Republicanos.

Fátima Bezerra ainda terá que abrigar outros interesses. Apesar de não terem integrado a composição eleitoral em 2022, nomes como o do deputado federal Rafael Motta (PSB) e do deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB) tiveram papel de destaque para a vitória petista ainda no primeiro turno.

No entanto, é dada como certa a alteração na estrutura do atual secretariado petista. Nos últimos dias surgiu informação que Virgínia Ferreira, titular da Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh), deve entregar o cargo no início de janeiro.

A governadora ainda não falou publicamente sobre mudanças, mas as discussões acerca de quem permanece do atual secretariado são diárias. Segundo Junior Souto, presidente do diretório estadual do PT, a governadora deverá abrir efetivamente as conversas no plano Estadual na medida em que as definições nacionais sejam tomadas.

“Ela ouvirá e avaliará com aliados e os partidos federados (PT, PCdoB e PV ) as demandas políticas e técnicas para decidir a composição do Governo”, detalha Souto.

Ainda segundo ele, o papel MDB no futuro governo — que tem o vice-governador eleito Walter Alves — será definido nos próximos dias. “Nós, do Partido [dos Trabalhadores], somos conhecedores da importância do MDB na aliança que construiu a campanha vitoriosa que resultou na renovação do mandato da Governadora no primeiro turno das eleições recentes. Isso ela sabe e deverá orientar as decisões que tomará”, reforça.

Procurado pelo NOVO, o futuro vice-governador disse que as conversas sobre a indicação de nomes do MDB para o secretariado devem acontecer nos próximos dias.

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