O pacto político e social proposto pelo MAIS RN, com a Agenda de Resgate Potiguar 2019/2022, será incorporado ao programa de Governo do candidato do PDT ao Governo do Estado, Carlos Eduardo Alves. Foi o que afirmou o ex-prefeito de Natal durante a sua participação no Fórum Caminhos do RN, na tarde desta quarta-feira (22), na Casa da Indústria.
Segundo Carlos Eduardo, o MAIS RN servirá como uma bússola do seu Governo para resgatar o Estado. “O pacto político e social é necessário e o faremos”, afirmou. Ele disse também que o ajuste fiscal será debatido com os demais Poderes. “Não é possível que os demais poderes tenham sobras orçamentárias enquanto o Executivo, que é quem arrecada, não pode honrar a folha de pagamento do funcionalismo”.
Carlos Eduardo é o último dos oito candidatos ao cargo de governador do Rio Grande do Norte nas eleições deste ano, a participar do Fórum Caminhos do RN, promovido pala FIERN, nos dias 20, 21 e 22 deste mês. Antes dele, participaram Fátima Bezerra (PT), Brenno Queiroga (Solidariedade), Dário Barbosa (PSTU), Carlos Alberto (PSOL), Robinson Faria (PSD), Heró Bezerra (PRTB) e Freitas Júnior (Rede Sustentabilidade).
O ex-prefeito de Natal recebeu do presidente Amaro Sales a edição atualizada do MAIS RN, com o diagnóstico sobre a situação do Estado e sugestões de medidas para enfrentar os principais desafios que o governo terá a partir do próximo ano. Com 44 metas desdobradas em 180 ações, o estudo elaborado pela consultoria Macroplan, oferece uma Agenda Potiguar 2019/2022 proposta pelo setor produtivo.
“O desafio da nossa gestão, quando assumi, era o de construir um projeto de desenvolvimento econômico do RN, para isso tivemos o apoio da classe empresarial, e estamos entregando, agora, atualizado. O MAIS RN é uma agenda afirmativa de ações, metas e desafios para o crescimento estratégico do nosso estado. Cujas ações para implementação serão acompanhadas pelo setor”, disse o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo.
O ajuste fiscal, de acordo com Carlos Eduardo, será a primeira medida do Governo, caso seja eleito. Após lembrar as medidas que adotou enquanto prefeito de Natal, para regularizar o pagamento dos salários, o candidato explica que o ajuste fiscal das contas públicas do Estado deve passar pela redução do tamanho da máquina pública e a qualificação “moral e de eficiência” do gasto público.
Propôs a criação de uma Agência Público-Privada, coordenada pelo chefe do Executivo estadual, para a realização de um fórum permanente entre agentes públicos, secretários de Estado, empresários e representantes do setor produtivo para discutir medidas que melhorem a atratividade de novos investimentos e retenção dos empreendimentos já existentes. A Agência, segundo ele, é também uma forma de estimular o empreendedorismo e melhorar o ambiente de negócios do Rio Grande do Norte. “A agência irá debater, de perto, para buscar soluções para desburocratizar, analisar processos, estabelecer prazos para licenciamento”.
Entre as propostas apresentadas pelo postulante do PDT estão ainda as obras da malha ferroviária complementar à Transnordetina, a conclusão da Barragem de Oiticica e das obras para a Transposição das águas do São Francisco.
No âmbito da segurança pública, ele pretende ampliar o investimento em inteligência, tecnologia, ronda escolar, além de regularizar a folha de pagamento e aparelhamento das polícias. E firmar parcerias com o Governo federal, por meio da Secretaria de Segurança Nacional. Em paralelo, uma política de segurança integrada à educação, esporte e cultura.
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