10 de agosto de 2018

O livro “Nobrezas da Vida Agreste” será lançado em São Paulo do Potengi, no próximo sábado (11)

Os potengienses Cleudia Bezerra Pacheco e Haroldo Pinheiro Borges lançarão às 9 horas do próximo sábado, 11 de agosto, no auditório do Colégio São José de nossa cidade, o livro de autoria de ambos: “Nobrezas da Vida Agreste”. Vários acontecimentos ocorridos na região potengieense são destaque no referido livro.

Cleudia e Haroldo são primos legítimos, sendo ele filho do saudoso potengiense Chicó Pinheiro. O lançamento literário é um evento promovido pela Academia Potengiense de Letras e Artes. Academia da qual fazem parte os dois escritores.

Blog do Silvério Alves

Seminário “Pensando a Educação do RN” acontecerá neste sábado (11) em São Paulo do Potengi

A partir das 08:30h da manhã deste sábado, 11, acontece no CEMTRAF/SPP em nosso município, o seminário “Pensando a Educação do RN – Desafios e Possibilidade”, o evento é aberto ao público, terá como principal palestrante (com presença confirmada), o Ex-Secretário Executivo Adjunto do Ministério da Educação e Ex-Secretário Estadual da Educação, Professor Chagas Fernandes.

Potengi Fé acontecerá nesta sábado (11) em São Paulo do Potengi

Em sua 9° edição do Potengi Fé, que acontece todos os anos no mês de Agosto em São Paulo do Potengi, neste sábado, 11, teremos o Potengi Fé na quadra de Esportes do Colégio São José em nossa cidade.

Banda Divina Luz, Cosme e DJ Mendes são as atrações deste ano. O Potengi Fé é uma realização da Comunidade Obra de Maria em parceria com a Paróquia São Paulo Apóstolo.

A pulseira de acesso ao evento, antecipadamente está custando apenas 15 reais (no dia 11 será 20 reais), está sendo vendida na Secretaria Paroquial, no Colégio São José, na Missão Obra de Maria e com vendedores.

Cabo Daciolo foi o candidato que mais cresceu nas buscas digitais durante debate da BAND seguido de Ciro Gomes e Boulos. Bolsonaro liderou

FOTO: PAULO WHITAKER / REUTERS

A fala enérgica, as insinuações mirabolantes, termos despojados e as múltiplas menções a Deus serviram para o candidato Cabo Daciolo (Patriota) se transformar em um dos protagonistas do primeiro debate presidencial dessa eleição. Segundo os dados do Google Trends, o deputado fluminense foi o participante que mais cresceu nas buscas na internet. Guilherme Boulos (PSOL) foi outro nome que capitalizou bastante com sua participação no debate, já Marina (Rede) e Alckmin (PSDB) ficaram na lanterna no índice de pesquisa.

Antes da transmissão da Band ser iniciada, Jair Bolsonaro praticamente monopolizava as buscas no google, com 70% do total. Porém, ao final do debate, sua porcentagem caiu para 25%, quase empatado com Cabo Daciolo, que saiu de 1% para 22%. Ciro Gomes e Guilherme Boulos também foram nomes bastante procurados, e chegaram aos 14%. Por outro lado, Marina Silva e Geraldo Alckmin, candidatos dos mais antigos no pleito, dividiram a lanterna, com míseros 4%.

O termo relacionado a Daciolo mais procurado no Google foi “Ursal”, que significa a “União das Repúblicas Socialistas da América Latina”. O assunto surgiu no momento mais inusitado do debate, quando o deputado perguntou a Ciro Gomes sobre suas supostas ligações com o Foro de São Paulo e a Ursal. O pedetista não segurou o riso, e respondeu que Daciolo não lhe conhecia, pois ele nunca fez parte de nenhuma das organizaçoes citadas.

O Rio, domicílio eleitoral do deputado, foi o estado de onde mais se originaram as buscas sobre Daciolo. Ao longo do debate, ele protagnoziou vários momentos que levantaram a plateia. Logo na sua apresentação, outros candidatos riram discretamente, por causa da sua fala enérgica. Já nas considerações finais, ele puxou uma bíblia e leu um trecho.

Pelo perfil das buscas, o estilo cômico de Daciolo foi o que alavancou o interesse do público, e não seus projetos de governo, que mesclavam entre o nacionalismo, as estatizações e a religiosidade.

Marina e Alckmin estagnados

A lanterna da corrida digital foi dividida por Marina Silva e Alckmin. Apesar dos dois candidatos já serem bastante conhecidos, o que diminui a necessidade de pesquisa, chamou a atenção o desinteresse que a audiência demonstrou pelos dois nomes. A Rede, por exemplo, partido de Marina, costuma promover ações na internet para alavancar a candidata. Mas dessa vez parece não ter funcionado.

O GLOBO

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Corrupção, economia e contas públicas são temas do 1º debate presidencial

Oito candidatos à Presidência da República participam de debate presidencial na TV Bandeirantes, localizada na zona sul de São Paulo (SP) – 09/08/2018 (Paulo Whitaker/Reuters)

Após quatro anos marcados pela Operação Lava Jato e pela crise econômica no Brasil, o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República nas eleições de 2018 foi marcado por discussões, entre outros temas, sobre corrupção, economia e a gestão das contas públicas.

Candidato mais escolhido pelos adversários para responder perguntas, Geraldo Alckmin (PSDB) foi criticado pela aliança com o grupo de partidos conhecido como Centrão e respondeu alegando a necessidade de buscar “governabilidade”. Um dos menos acionados, Ciro Gomes (PDT) reclamou de sofrer “bullying” dos adversários.

Enquanto os postulantes com mais experiência no Executivo, casos de Alckmin, Ciro, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) procuraram exaltar seus feitos e passagens de destaque, outros, casos de Cabo Daciolo (Patriota) e Jair Bolsonaro (PSL), se concentraram em criticar a “velha política” e defender a substituição dos atuais políticos.

Marina Silva (Rede), apesar de ter sido ministra do Meio Ambiente e senadora, não falou muito sobre suas passagens anteriores. Também sem experiência política, Guilherme Boulos (PSOL), que pediu a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não falou tanto sobre mudanças radicais na política, se limitando a defender medidas duras contra excessos que enxerga no setor financeiro e na falta de cobrança de impostos sobre os mais ricos.

Atual presidente, Michel Temer (MDB) apareceu no debate apenas como uma “batata quente”. Candidato do seu partido, Henrique Meirelles disse novamente ser o candidato do seu histórico e, sempre que relacionado ao governo, lembrava de ter também comandado o Banco Central no governo Lula. Tentando relacionar candidatos de outros partidos que participaram do governo ao presidente impopular, em especial Alckmin, Boulos disse haver “cinquenta tons de Temer” no debate.

Os candidatos recorreram, algumas vezes, a figuras externas que imaginaram ter potencial para impulsionar as suas candidaturas. Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro mencionaram diversas vezes seus candidatos a vice. O tucano mencionando diretamente a senadora Ana Amélia (PP-RS), enquanto o candidato do PSL exaltava a posição de general da reserva do seu parceiro de chapa, Hamilton Mourão (PRTB). Em outras quatro oportunidades, Alvaro Dias prometeu nomear o juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato, para o Ministério da Justiça.

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