janeiro 2022

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RN: Chuvas acima de 100mm marcam primeiros dias de 2022

Chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte foram registradas nesses primeiros dias de 2022. O município de Venha Ver, na Região Oeste, foi onde ocorreu o maior índice, com 143 milímetros (mm), seguido de José da Penha com 95,6mm e Alexandria com 93,6mm, de acordo com as análises da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), das 00h de 01/01 às 07h de 03/01 de 2022.

O chefe da unidade, Gilmar Bristot explica que as chuvas são decorrentes das condições meteorológicas favoráveis como aumento da circulação de vento e aquecimento das águas do oceano. “Mesmo com valores menores, na maioria dos municípios foi observado a ocorrência de chuvas, reflexo das boas condições oceânica/atmosféricas que tem predominado nas últimas semanas”, disse.

Para os próximos dias, as condições seguem favoráveis e a previsão é de ocorrência de mais chuvas no RN. “O sistema de monitoramento indica a permanência das condições de chuva nesta semana e para o período entre os dias 11/01/22 à 20/01/22, as condições seguem bastante favoráveis, com a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI)”, comenta Bristot.

Zoneamento agrícola

Além do monitoramento pluviométrico, o novo sistema de monitoramento da Emparn disponibiliza informações que contribuem para o planejamento em diversos setores da sociedade como o setor agrícola, turismo e recursos hídricos.

Com base nos dados, por exemplo, é possível o agricultor escolher o momento certo para o plantio e a cultura adequada ao município em que reside.

Para acessar o boletim pluviométrico completo, bem como informações sobre temperatura, umidade, previsão do tempo, zoneamento agrícola, e outros dados, acesse no endereço emparn.rn.gov.br, aba Meteorologia.

Jacaré é encontrado no meio da rua no município de Bom Jesus

Um jacaré espécie jacaré-de-papo-amarelo foi resgatado na noite deste domingo (2) próximo à uma lagoa na região central do município de Bom Jesus, no Agreste potiguar.

De acordo com a Polícia Militar, a população acionou o batalhão de policiamento por volta das 20h e informou que o animal estava na via. Algumas pessoas já tinham contido o jacaré, mas não sabia como devolvê-lo à natureza.

O animal, que mede cerca de 1,6 metros de comprimento, foi levado para uma área de habitat e solto em seguida.

G1 RN

Agência Brasil explica: mudanças nas aposentadorias em 2022

Reforma da Previdência estabelece regras automáticas de transição/ Foto: Reprodução Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Quem está prestes a se aposentar precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.

Aposentadoria por idade
A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. Em janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos. Agora, está em 61 anos e meio em 2022.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição
A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2021 para 2022. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 89 pontos (mulheres) e 99 pontos (homens).

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 57 anos e meio (mulheres) e 62 anos e meio (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Pensão por morte
Depois de mudar em 2021, o tempo de recebimento do benefício ficará inalterado em 2022. Segundo a Lei 13.135, de 2015, a cada três anos, um ano é acrescido nas faixas etárias estabelecidas por portaria do governo federal editada em 2015. Como a última alteração ocorreu em 2021, as idades mínimas dos pensionistas só voltarão a aumentar em 2024.

Atualmente, o pensionista com menos de 22 anos de idade receberá a pensão por até três anos. O intervalo sobe para seis anos para pensionistas de 22 a 27 anos, 10 anos para pensionistas de 28 a 30 anos, 15 anos para pensionistas de 31 a 41 anos e 20 anos para pensionistas de 42 a 44 anos. Somente a partir de 45 anos, a pensão passa a ser vitalícia.

A medida vale para os novos pensionistas. Beneficiários antigos estão com direito adquirido.

Com informações da Agência Brasil

Rio Grande do Norte vai crescer acima da média nacional, acredita secretário

Setor do turismo potiguar já aproveita o embalo da retomada das atividades econômicas ao longo dos últimos meses/ Foro Reprodução Alex Regis

A economia do Rio Grande do Norte pode ter um crescimento acima dos índices nacionais, segundo estimativas da Secretaria de Estado do Planejamento e Finanças do RN (Seplan/RN). Com base nas estimativas do boletim Focus, do Banco Central, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do RN pode ser superior a 1%. No País, a projeção do Banco Central aponta um crescimento de 0,5% para 2022.

As estimativas do Rio Grande do Norte são do secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, que aponta uma série de fatores para justificar o cálculo. Entre eles estão o aquecimento do turismo com a retomada das atividades econômicas, perspectivas de boas chuvas em 2022, favorecendo o setor agropecuário, consequentemente, e o investimento no setor energético, solar e eólico, este último o qual o Estado lidera a potência em GigaWatts no Brasil.

“O RN não é uma ilha. Parte do nosso crescimento no próximo ano depende do avanço da economia brasileira. Acredito que vamos crescer acima da média nacional. O mercado não aponta um crescimento muito significativo. A previsão da Focus, do Banco Central, prevê um PIB de 0,5%. Considerando o padrão mais recente, com nosso volume de investimentos na área de energias, setor público, acredito que o Brasil crescendo 0,5%, o RN deve crescer em torno de 1%”. aponta o secretário.

No último dia 22 de dezembro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projetou um crescimento de 1,1% do PIB nacional em 2022. “Se se cumprir essa perspectiva de outros órgãos, se o Brasil crescer 1,1%, devemos crescer 1,5, 2%. Tenho convicção de um crescimento nosso maior do que nacional tanto pelo impacto dos investimentos do setor estatal quanto o setor de turismo aquecido e os investimentos no setor de energia”, reforça.

O economista gestor da pasta aponta ainda o investimento em obras públicas por parte do Governo do Estado e perspectivas de investimentos através das prefeituras em obras de infraestrutura. No RN, por exemplo, conforme mostrou reportagem da TRIBUNA DO NORTE na semana passada, Estado e Prefeitura do Natal preveem um investimento de quase R$ 1 bilhão em obras estruturantes.

Em Natal, a secretária de Planejamento (Sempla), Joanna Guerra, estima que até R$ 430 milhões poderão ser investidos em obras na capital. São 10 projetos, divididos em lotes, que representam 20 intervenções nas áreas de pavimentação, turismo, urbanização, estradas, drenagem, habitação e saúde.

Além das obras estruturantes, a aceleração da retomada da economia após o início da vacinação contra a Covid-19, que freou a pandemia em mortes e casos, também anima o setor do comércio. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomercio), Marcelo Queiroz, cita a chegada do Auxílio Emergencial, com impacto esperado para o RN em torno de R$ 1,28 bilhão.

“São recursos que vão irrigar a economia em um momento delicado”, aponta. Para Queiroz, os segmentos do comércio de bens, serviços e turismo, responsáveis por mais de 330 mil empregos formais e equivalente a 75% do total de carteiras assinadas no RN, são os setores que merecem mais atenção em 2022.

“É natural afirmar que estas atividades são os pilares da nossa economia e que as atenções e incentivos devem considerar esta realidade. Ambos os segmentos sofreram grandes impactos em razão da pandemia e precisam de apoio para que possam voltar a crescer. Especialmente o turismo deve ter um foco especial, com ações de promoção do nosso destino”, aponta.

Para o diretor de operações do Sebrae-RN, Marcelo Toscano, com o cenário de retomada se consolidando, a expectativa é de que empreendedores e investidores, antes receosos com o cenário pandêmico, possam concentrar seus recursos em 2022.

“Já estávamos vendo isso em 2021. As empresas voltaram a investir com o comércio voltando fortemente. Vimos uma tendência forte do comércio de rua nas grandes avenidas e grandes centros. Novas empresas abrindo. Quem tinha seu dinheiro investido está tirando seu dinheiro, porque sabe que essa aplicação rende pouco. Então muitas pessoas estão indo empreender por oportunidade e vemos com grandes expectativas que esse aumento se dê em 2022 com a melhora da pandemia e da economia”, citou.

Ipea reduz projeção nacional para 2022

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 para 4,5%, menor do que a previsão anterior (4,8%), divulgada em setembro. Para 2022, a estimativa também apresentou queda, de 1,8% para 1,1%.

Segundo o órgão, a redução da previsão para este ano levou em conta os indicadores de atividade econômica do IBGE do terceiro trimestre e de outubro, que vieram abaixo do esperado.

Em relação a 2022, segundo o Ipea, o que pesou para a alteração foi o impacto negativo da elevação da inflação sobre o poder de compra das famílias. O aperto na política monetária, por sua vez, tem sido maior do que o esperado devido à alta da inflação e a alta dos juros no mercado de crédito deverá acarretar consequências negativas para a atividade econômica no próximo ano. Por outro lado, o Auxílio Brasil e o aumento da população ocupada podem influenciar positivamente a demanda, que também poderá ser estimulada pelo esperado aumento dos investimentos em infraestrutura.

Segundo o estudo do Ipea, o crescimento do PIB em 2022 deverá ser influenciado pela recuperação da agropecuária, com previsão de crescimento de 2,8% e dos serviços, com alta prevista de 1,3%. Contudo, há fatores que serão condicionantes para que esse resultado, principalmente da indústria e dos serviços, se verifique.

Já com relação ao fechamento do ano de 2021, a redução da previsão para este ano levou em conta os indicadores de atividade econômica do IBGE do terceiro trimestre e de outubro, que vieram abaixo do esperado.

Para novembro, a nota de conjuntura sobre os indicadores mensais de atividade, divulgada conjuntamente com a Visão Geral, apresenta estimativas de crescimento que devem atenuar o impacto dos indicadores negativos de outubro. Espera-se que, em novembro, a produção industrial cresça 0,6%, o faturamento real dos serviços 0,4% e as vendas do comércio varejista (no conceito restrito) tenha alta de 0,3%. Apenas as vendas do comércio no conceito ampliado (que inclui veículos e materiais de construção), deve ter queda, de 0,7% no mês.

Pela ótica da produção, a revisão foi feita para os três principais setores da economia. Para os setores da indústria e dos serviços, a previsão é fechar o ano com crescimento de 4,9% e 4,5%, respectivamente. Para a agropecuária, houve revisão e se projeta agora uma queda de 1,2% em 2021, ante uma previsão anterior de crescimento de 1,2%. Essa alteração se justifica devido aos problemas climáticos que afetaram a safra deste ano, à piora do desempenho na produção de bovinos e à forte revisão do crescimento do setor em 2020 nos dados das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Perspectivas para 2022

Projeção do crescimento do PIB – 1%

Projeção de crescimento do setor hoteleiro – 15%

R$ 1 bilhão em obras públicas previstas para 2022

38 novos parques eólicos até 2029

Com infirmações da Tribuna do Norte