Ampliar o investimento em segurança, universalizar o ensino integral e promover pactos regionais, entre municípios, para o desenvolvimento econômico do estado. Estas foram as principais propostas apresentadas pelo candidato do PSOL ao Governo do Estado, Carlos Alberto, durante o segundo dia do Fórum Caminhos do RN, na manhã desta terça-feira (21), na Casa da Indústria.
O professor Carlos Alberto é o quatro postulante ao Governo do Estado a participar do Fórum Caminhos do RN, promovido pelo Sistema FIERN. As sabatinas, que acontecem de 20 a 22, trazem à Casa da Indústria, os oito candidatos ao Executivo estadual para apresentar ideias e propostas aos empresários e representantes do setor produtivo. O evento segue o mesmo formato do Fórum Caminhos do Brasil, que recebeu candidatos à presidência da República.
Carlos Alberto destaca que com investimentos em educação é possível reverter cenários de violência e ainda auxiliar no desenvolvimento econômico. O candidato defendeu a universalização do ensino integral, a reformulação dos projetos pedagógicos e a ampliação do número de creches, como forma de melhorar os indicadores de educação (IDEB) no Rio Grande do Norte, com qualidade e cobertura da estrutura de ensino.
Neste contexto, ele ainda propôs a criação de um pacto regional, para que municípios vizinhos, em conjunto, definam diretrizes para criação de cursos a partir de vocação e potencialidades de desenvolvimento regional.
“O desenvolvimento econômico deve ser pensado e trabalhado a partir de pactos, de consórcios regionais, para viabilizar serviços prestados, como também alavancar a economia com projetos que considerem potencialidades comuns a um grupo de municípios próximos”, explica Carlos Alberto.
O candidato elogiou a iniciativa da FIERN em elaborar um estudo do MAIS RN. Um dos maiores desafios, segundo ele, é garantir a segurança pública a partir da ampliação do orçamento, que garantam investimento.
Entre as propostas do PSOL em seu programa de Governo do Estado, ele pontua ainda a integração da malha local com a Transnordestina, com a construção de estradas, rodovias e linhas férreas alternativas que possam garantir o escoamento de cargas e alavancar as exportações, a partir do projeto de linha ferroviária nacional para o Nordeste. “Vamos sentar, o Governo, a FIERN, os empresários e a União para definir o que pode ser feito para que essa integração da Transnordestina possa ter um resultado maior na pauta de exportações”, destacou.
Sobre a política de incentivos fiscais, ele pondera que precisa ser revista, de modo que os incentivos passem a ser dado a setores com maior vantagem competitiva que possam impulsionar a economia e gerar empregos no estado. Ele adiantou que o Proadi deverá ser mantido, mas não ampliado.
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