Mesmo após 4 gestões como prefeito, Carlos Eduardo não conseguiu proteger a capital de desastres provocados pela chuva

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A chuva do final de semana que provocou alagamentos em Natal e grande parte da região metropolitana, trouxe à tona a lembrança da chuvarada de agosto de 2008, quando moradores do conjunto José Sarney, na zona Norte, perderam tudo, já que a água que inundou seis ruas alcançou os telhados de muitas casas.

Na época, o prefeito Carlos Eduardo estava prestes a encerrar seu segundo mandato.

De lá para cá, passados os 4 anos da gestão Micarla de Sousa, Carlos cumpriu mais um mandato e meio.

E os problemas de inundações em Natal continuaram os mesmos.

Em junho de 2014 e o problema saiu da zona Norte e explodiu em Mãe Luíza, descendo para a beira-mar de Areia Preta, onde moradores de edifícios de luxo pagam o IPTU mais caro da cidade.

E o prefeito era Carlos Eduardo, que subiu o morro acompanhado de ministro, governadora e outros políticos candidatos, como o primo Henrique Alves, que trabalhava para se eleger governador.

A chuva forte daquela semana, provocou deslizamentos, destruição de casas e até a morte de uma pessoa.

A tragédia do José Sarney não serviu para evitar a tragédia de Mãe Luíza que não serviu para nada, além da construção de um cartão postal como marca da gestão do prefeito Carlos Eduardo.

A escadaria bonita encobriu o drama que até hoje afeta famílias de Mãe Luíza que perderam suas casas e nunca mais recuperaram a dignidade.

Depois do desastre de 2014, Carlos Eduardo se reelegeu prefeito em 2016, renunciou em 2018 para tentar ser governador, e agora luta para ser senador.

Para os moradores de Mãe Luíza, só conseguiu rabiscar no papel um projeto chamado Residencial Mãe Luíza, que nunca saiu do papel. Com informações do Blog Thaisa Galvão

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