A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) informa que, durante a greve deflagrada pelo Sindicado dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Norte (Sintro) nesta terça-feira 18, será autorizada a operação dos permissionários do transporte opcional no mesmo itinerário das linhas de ônibus.
Também será permitido que os veículos do serviço de transporte escolar, táxis, de transporte da Região Metropolitana e de turismo registrados pelo Departamento de Estradas de Rodagens (DER) possam operar no itinerário das linhas de ônibus. A Portaria será publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira 19.
Rodoviários iniciaram na manhã desta terça-feira 18 uma greve em Natal. No início da manhã, o cenário era de paradas lotadas e alguns ônibus cheios nas ruas da capital potiguar. Somente 30% da frota está circulando. A greve estava marcada para começar na quarta 19, mas foi adiantada.
Júnior Rodoviário, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintro), disse ao Agora RN que a greve será mantida enquanto questões trabalhistas não forem resolvidas. “Se o empresário pagasse o vale [alimentação] no quinto dia útil de janeiro, a gente iria para a audiência no dia 21 sem greve, iríamos discutir apenas o ajuste salarial. Como eles não pagaram, chamamos a assembleia e aprovamos a greve. Esperamos que seja resolvido. Nosso problema atinge a população diretamente e nós não queremos prejudicar a população”, disse o representante da categoria.
“Por que o prefeito [Álvaro Dias] atende o segmento empresarial e não atende o segmento dos trabalhadores?”, questionou Júnior Rodoviário. Nesta semana, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn) solicitou uma reunião com a presença dos representantes do Sintro e da Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, mas não obteve resposta da equipe da Prefeitura do Natal.
O indicativo de greve foi aprovado pelo Sintro no último dia 11 após votação em assembleia geral extraordinária. Por meio de nota, o sindicato alegou que a decisão foi tomada em virtude de a categoria por dois anos não receber nenhum reajuste salarial.
Com informações do Agora RN