Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas aponta que a vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, é eficiente contra a variante ômicron.
A pesquisa ainda á preliminar, pois contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral. Contudo, foi publicada na revista Emerging Microbes & Infections na última 2ª feira (10.jan.2022). Eis a íntegra (990 KB).
Os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína spike de 7 variantes do Sars-CoV-2: ômicron, alpha, beta, gama, delta, lambda e mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Foram utilizados na pesquisa por permitirem uma manipulação mais segura em laboratório.
No experimento, foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a Coronavac e de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína spike das variantes.
O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina se neutralizarão, ou seja, combaterão o vírus. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.
Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como a memória do sistema imunológico.
Com informações do Poder 360