7 de abril de 2021

Cide-Digital de João Maia ganha força com perdas tributárias reveladas pelo Valor Econômico

O Jornal Valor Econômico publicou nessa terça-feira (06) que empresas globais de internet pagam no Brasil apenas entre 25% e 50% do imposto que incide sobre o lucro líquido de companhias dos demais setores da economia, dependendo do seu porte. Isso comprova o que o deputado federal João Maia ressalta, através do seu Projeto de Lei n. 2358/2020, que enquanto os consumidores pagam os impostos, as empresas ‘Big techs’ (grandes empresas de tecnologia) pagam quase nada, ou seja, menos de 76% de impostos.

A proposta de Cide-Digital foi encaminhada para apreciação em diferentes comissões da Câmara dos Deputados e aguarda votação. A proposta é que exista uma tributação progressiva variando de 1% a 5% sobre o faturamento bruto das empresas como: Amazon Web, Google, Facebook, Uber, iFood entre outras. Sendo aprovada, a Cide-Digital poderá render ao país uma receita bruta superior a R$ 100 milhões.

O jornal publicou a matéria baseado nos dados fornecidos pela Receita Federal ao deputado João Maia.

Subtenente Eliabe enaltece ação do MPRN que exige retomada das aulas presenciais

Em pronunciamento durante a sessão plenária remota da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (7), o Subtenente Eliabe (Solidariedade) destacou e enalteceu a ação civil pública ingressada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) em que solicita ao Governo do Estado que determine a retomada das aulas presenciais em todos os níveis da educação básica. De acordo com o documento, o pedido é válido para instituições públicas e privadas, devendo ocorrer de forma híbrida, gradual, segura e facultativa.

“Observamos hoje a entrevista do secretário de Educação, Getúlio Marques, ocasião em que ele deixou claro que o Estado não tem previsão de retorno para as aulas presenciais na rede pública. São mais de 200 mil alunos penalizados, um prejuízo enorme e irreversível”, disse Eliabe.

Segundo o parlamentar, o Governo do Estado, ao longo de mais de um ano de pandemia e mesmo diante das iniciativas propostas na Casa Legislativa, não se preparou para a retomada do ensino público. “Lamentamos profundamente que mesmo durante todo esse período, a gestão estadual não tenha tomado as providências necessárias à retomada das aulas presenciais. A volta ainda é uma incerteza e a situação é mais que preocupante”, concluiu.

Sindicatos pedem que Governo tenha atenção com demitidos durante a pandemia e sugere auxílios

Diante do quadro de dificuldades para os trabalhadores dos setores de hospedagem, alimentação e eventos, os presidentes dos Sindicatos de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita; Empregados no Comércio de Restaurantes e Bares de Natal (Sindebarnat-RN), Flávio Teotônio; e dos trabalhadores em Bares e atividades similares do Rio Grande do Norte (SINTBARN), José Lemos, pediram que a governadora Fátima Bezerra disponibilize auxílios para as famílias que tiram seu sustento trabalhando nesses segmentos e há um ano estão desempregadas em situação crítica para garantir o sustento.

Para eles, milhares de famílias foram afetadas com a pandemia e “isso só piorou com os decretos que restringiram muito o trabalho fazendo com que muitas demissões acontecessem sem falar nos comércios que fecharam”.

Em ofício enviado à governadora, o Sindebarnat pede “a suspensão imediata da cobrança das tarifas de água e energia elétrica, auxílio aluguel de R$ 600, que poderá ser usado para pagamento de prestações da casa própria financiada pelo programa Minha Casa Minha Vida, fornecimento de cestas básicas que satisfaça a necessidade de uma família de até cinco pessoas ou inclusão dos trabalhadores no programa Renda família com cartão alimentação”.

No documento, é prevista a duração dos benefícios “por um período de seis meses”. Habib lembra que a cada dia que passa a situação tem se agravado mais e ressalta a necessidade de uma “atitude concreta por parte do Governo”. “Temos participado de muitas reuniões, sabemos que existem dificuldades, mas é preciso olhar por aqueles que contribuem para a economia do estado”, afirmou.

Artigo Ney Lopes: “E agora? O que pensa você?”

Ney Lopes – jornalista, ex-deputado federal, professor de direito constitucional da UFRN e advogado

O Congresso Nacional depara-se com o grande desafio de manter a vigência, ou não, da lei recentemente sancionada (lei 14;125/21), que autoriza o setor privado comprar vacinas contra a Covid19, desde que doe o total ao SUS, enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários.

Após a conclusão dessa etapa, as empresas poderão ficar com a metade e o restante doado ao governo.

Com o apoio do ministro Paulo Guedes, empresários pressionam o Congresso para alterar a lei e permitir que as empresas comprem vacinas e destinem o total de 100% para os seus trabalhadores e familiares, paralelamente à imunização do grupo prioritário, independentemente do Plano Anual de Imunizações.

Argumentam, que a autorização pretendida desafogaria o SUS e os hospitais

No mundo, discute-se a disponibilização de vacinas para o setor privado.

Nos Estados Unidos, um dos poucos países que não tem sistema como o SUS, prevalece a gratuidade e o princípio de que não se libera um bem, que tem relação direta com a vida e a morte, por capacidade de pagamento.

Na Europa, não é aceito o acesso do setor privado, enquanto não sejam atendidos os grupos prioritários.

A OMS recomenda que a vacinação siga ordem de prioridades e a indústria venda para os sistemas de saúde dos governos

Tramita na Câmara o PL 948/2021, com pedido do regime de “urgência urgentíssima, prevendo nova hipótese das empresas adquirirem diretamente a vacina, autorizada pela Anvisa.

O texto da proposta inclui a dedução integral do valor da aquisição no Imposto de Renda. Aprovado esse dispositivo, na prática, a compra seria custeada por recursos públicos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz que a vacinação privada não é a melhor solução.

Para o presidente da Câmara, Artur Lira, “qualquer brasileiro vacinado é um a menos nas estatísticas”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco pondera que o poder de compra da iniciativa privada concorrerá com o governo.

Uma linha intermediária defende, que a compra privada poderia ocorrer, se o acesso às doses seguisse a lista de grupos prioritários, definida pelo governo.

Os que se opõem à liberação de 100% das vacinas para uso livre pelas empresas, argumentam que o procedimento frustra a unicidade do critério nacional de imunização.

Isso porque, permitiria a determinada categoria social, ou região situação imunizante superior às demais, com verdadeira afronta ao objetivo constitucional de solidariedade, à primazia da saúde pública e aos princípios constitucionais da isonomia e da separação de poderes.

Especialistas qualificam como tentativa de furar a fila e a criação de “lista VIP”.

Há quem alerte a possibilidade do surgimento de um nocivo mercado paralelo, que traria risco para a população.

Outras indagações: se os empresários compram vacinas, por que o Governo não consegue adquirir os imunizantes necessários? Os laboratórios estão promovendo leilão de vacinas? Quem pagar mais, leva?

Outro dado a ser considerado é que os laboratórios não terão capacidade de fornecer vacinas em quantidade que imunize a população mundial, cerca de 7,8 bilhões de habitantes, em 2021.

O Centro de Inovação para a Saúde Global da Universidade Duke antevê que países pobres provavelmente teriam que esperar até 2023 e 2024 para vacinar toda a sua população.

O dramático quadro da catástrofe pandêmica assemelha-se a busca de salva vidas, durante o naufrágio do Titanic.

Haviam pouquíssimos botes para acomodar quem estava a bordo. Sem critérios, a luta pela sobrevivência envolveu até tiroteio.

Outro exemplo histórico, mostra situação oposta.

A persistência e solidariedade do explorador britânico Ernest Henry Shackleton, que em 1909 tentou jornada marítima de exploração da Antártida, sendo o seu navio – “Endurance” – esmagado por massas de gelo flutuante.

Após o naufrágio, o explorador a bordo de botes à deriva preocupou-se com todos e conseguiu salvar os seus comandados.

Neste caso, Shackleton simbolizaria o papel dos governos, no combate ao vírus.

Os fatos narrados mostram o dilema com que se depara o Congresso Nacional.

Qual será a melhor decisão: manter a lei atual, ou alterá-la, como pretendido pelos empresários?

Ciente dos prós e contras, o que pensa você leitor?

Luiz Otavio Araujo – 2021-04-07 09:17:31

Olá Lucasthavares,

Quer conhecer a profissão que está bombando mesmo na época de pandemia ?

E se eu te disser que esta profissão dá ganhos de R$ 20 mil mensais ou mais e pode ser exercida em paralelo com sua atividade atual, nas horas vagas ?

Pois ela existe!

Acesse https://profissaoemalta.com.br/ para saber mais!

Ou se preferir me chame no WhatsApp: (17) 99184-5144.

Luiz Otavio

691971 – 2021-04-07 03:21:12