O Governo do Rio Grande do Norte terá que pensar em outras alternativas se quiser encerrar a paralisação dos policiais civis. Em assembleia na manhã desta quinta-feira, 27, os agentes recusaram a proposta do Executivo, que era de pagar apenas os servidores ativos da categoria.
Presidente do Sindicato da Polícia Civil, Nilton Arruda criticou o tratamento diferenciado que o Governo tem feito entre a Polícia Militar e a Civil.
“Sem englobar nossos aposentados e pensionistas, não tem como suspendermos esse movimento. Temos um tratamento isonômico para todos. Já que vão pagar aposentados, pensionistas e ativos da Polícia Militar, que se estenda isso à Polícia Civil. Não aceitamos tratamento diferenciado para as forças de segurança”, disse Nilton Arruda.
De acordo com o presidente do Sinpol, as delegacias no interior do Estado seguem sem atender à população, com algumas exceções.
“Não estão fazendo boletins. Houve apenas uma negociação para que os plantões de Mossoró e o de Caicó façam apenas os flagrantes de delito por uma questão de logística. A Polícia Civil é muito carente no interior do Estado e a há carência de vagas no sistema prisional. O sindicato reconhece essa dificuldade e por isso abre essa exceção para o interior do Estado”, contou.
Todos os flagrantes têm sido concentrados no CG da PM.
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