10 de outubro de 2018

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76 candidatos não realizaram a prestação de contas parcial de campanha ao TRE-RN

Com a conclusão do primeiro turno das Eleições 2018, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) contabiliza 76 candidatos omissos ante o dever legal de encaminhamento da prestação de contas parcial de campanha, providência exigida pela Lei das Eleições e pela Resolução TSE nº. 23.553/2017.

Ao todo, a Secretaria Jurídica do TRE-RN recebeu o registro de 512 candidaturas, sendo 08 relativos ao cargo de governador, 08 ao cargo de vice-governador, 15 ao cargo de senador, 15 ao cargo de 1º suplente de senador, 15 ao cargos de 2º suplente de senador, 121 ao cargo de deputado federal e 330 ao cargo de deputado estadual.

Os inadimplentes somam 76 candidatos, sendo 01 ao cargo de governador, 01 ao de vice-governador, 03 ao cargo de senador, 03 ao de 1º suplente de senador, 03 ao de 2º suplente de senador, 20 ao de deputado federal e 45 ao de deputado estadual.

A omissão da entrega da prestação de contas parcial, nos termos da legislação, caracteriza-se como uma falha grave, que pode vir a comprometer a regularidade da prestação final, por impedir a transparência que deve nortear os atos de campanha, retirando da sociedade o direito ao exercício do controle social.

É importante ressaltar que todos os que requereram o registro de candidatura devem prestar contas à Justiça Eleitoral, até mesmo os que obtiveram indeferimento, renunciaram, desistiram ou foram substituídos.

Confira a lista com os nomes dos omissos, e os seus respectivos cargos e partidos:

DARIO BARBOSA DE MELOGovernador16 – PSTU
MARIA DO SOCORRO ALVES RIBEIRO SOUSAVice-Governador16 – PSTU
ANA CELIA SIQUEIRA FERREIRASenador16 – PSTU
JOÃO MARIA NAPOLEÃO DE MEDEIROSSenador18 – REDE
JOÃO MORAIS PEREIRASenador16 – PSTU
JOÃO MACIEL LINS1º Suplente18 – REDE
CLAUDIO HENRIQUE DE SÁ RODRIGUESDeputado Federal13 – PT
JOSE CHERLINTON SARAIVA DA SILVA1º Suplente16 – PSTU
REJANE AMANCIO RODRIGUES1º Suplente16 – PSTU
CIBELLE DE OLIVEIRA MARQUES CAVALCANTE2º Suplente18 – REDE
EDINEIDE PAIVA DE AMORIM2º Suplente16 – PSTU
NAZARENO DE DEUS GODEIRO2º Suplente16 – PSTU
CIPRIANO CORREIADeputado Federal33 – PMN
CLECIA DAIANE SOUZA DA SILVADeputado Federal28 – PRTB
DAMIÃO ELIAS FERNANDESDeputado Federal51 – PATRI
EDIESSE SOUSA COSTA FILHADeputado Federal36 – PTC
EVANDRO GONÇALVES DA SILVA JÚNIORDeputado Federal51 – PATRI
FABIANA CRISTYANNY BESSADeputado Federal28 – PRTB
FRANCISCO NETODeputado Federal51 – PATRI
INGRID HANNALICE DE FREITAS DA SILVADeputado Federal51 – PATRI
JOÃO MARIA SILVINO DE ASSISDeputado Federal16 – PSTU
JOSE CONFESSOR TEIXEIRADeputado Federal28 – PRTB
JOSÉ DE ANCHIETA FELIXDeputado Federal51 – PATRI
MACILEI MACIELDeputado Federal51 – PATRI
MARIA JOSÉ VITOR DA SILVADeputado Federal51 – PATRI
REVIL ALVES DOS SANTOSDeputado Federal51 – PATRI
ROBSON RICARDO MACHADO LIMA DE CARVALHODeputado Federal35 – PMB
UARTA DANTAS DA SILVA AMORIMDeputado Federal51 – PATRI
WALMIR FÉLIX CAMILODeputado Federal51 – PATRI
WANESSA DE MEDEIROSDeputado Federal51 – PATRI
WENDELLA SARA COSTA DA SILVADeputado Federal51 – PATRI
ADEILDO SILAS DE SOUZADeputado Estadual20 – PSC
AMAURI LACERDA DE BRITODeputado Estadual65 – PC do B
ANA CRISTINA DA SILVA MELODeputado Estadual28 – PRTB
ANA MARIA QUERINO DOS SANTOSDeputado Estadual18 – REDE
ANDRÉ LUIS FERNANDES DA FONSECADeputado Estadual35 – PMB
ANGÉLICA SILVIA CABRALDeputado Estadual51 – PATRI
ANTONIO FERREIRA DO NASCIMENTODeputado Estadual12 – PDT
CRISTINA GOMES DE AGUIARDeputado Estadual18 – REDE
CRIZELDA MARIA LEITÃO DE ALMEIDADeputado Estadual77 – SOLIDARIEDADE
DAMIANA CÁSSIA DA SILVADeputado Estadual77 – SOLIDARIEDADE
DUCIRENE MOURA DE OLIVEIRADeputado Estadual12 – PDT
EDSON BEZERRA DE OLIVEIRADeputado Estadual18 – REDE
ERIVAN ALVES FARIASDeputado Estadual20 – PSC
FLAVIANO DAGOBERTO FERREIRA DE ANDRADEDeputado Estadual25 – DEM
FRANCIMERE DIONÍSIO DA SILVA LIMADeputado Estadual18 – REDE
FRANCISCO GOMES DE PAIVADeputado Estadual10 – PRB
GETULIO BATISTA DA SILVA NETODeputado Estadual14 – PTB
JOÃO HENRIQUE ALMEIDA DE FONTESDeputado Estadual51 – PATRI
JOÃO MARIA ALVES PINHEIRODeputado Estadual35 – PMB
JONATAS MICAEL MELO FELIXDeputado Estadual70 – AVANTE
JORGE LUIZ TEIXEIRA GUIMARAESDeputado Estadual70 – AVANTE
JOSÉ ARISTÓTELES CHAVESDeputado Estadual90 – PROS
JOSÉ IDALÉCIO GOMES FERNANDESDeputado Estadual13 – PT
LOURIVAL RIBEIRO DA SILVADeputado Estadual44 – PRP
LUCIANA LIMA DA SILVADeputado Estadual16 – PSTU
LUCIANO LOPES DE OLIVEIRA DA SILVADeputado Estadual18 – REDE
LUCICLEIDE MARIA TENÓRIO TORRESDeputado Estadual70 – AVANTE
MANOEL EGIDIO DA SILVA JUNIORDeputado Estadual16 – PSTU
MARCIONILA NAYARA SOUZA DA SILVADeputado Estadual70 – AVANTE
MARCOS ANTONIO SANTANADeputado Estadual13 – PT
MARIA BETANIA ARAUJO DANTASDeputado Estadual77 – SOLIDARIEDADE
MARIA DA CONCEIÇÃO CESÁRIO DE SOUZADeputado Estadual13 – PT
MARIA EUNICE ROQUE TAVARESDeputado Estadual18 – REDE
MARICELMA PEREIRADeputado Estadual13 – PT
MICHELLE PEDROSA E SILVADeputado Estadual77 – SOLIDARIEDADE
MIGUEL PINHEIRO DA SILVADeputado Estadual35 – PMB
NARCISO GENUINODeputado Estadual18 – REDE
NATANAEL FERREIRA DO NASCIMENTODeputado Estadual18 – REDE
NERIVALDO MONTEIRODeputado Estadual65 – PC do B
RAYANE BARBOSA DA SILVADeputado Estadual45 – PSDB
RENATO BRENO FERREIRA DA SILVADeputado Estadual14 – PTB
RICARDO JOSE FERNANDES RODRIGUESDeputado Estadual70 – AVANTE
RUDSON RAIMUNDO HONORIO LISBOADeputado Estadual55 – PSD
SEBASTÃO MARCIO BEZERRADeputado Estadual51 – PATRI
TIAGO DE MEDEIROS ALMEIDADeputado Estadual45 – PSDB

“Nós não apoiaremos nem o Haddad, nem o candidato Bolsonaro”, diz Alckmin

Após reunião da Executiva Nacional do PSDB nesta terça-feira (9), o presidente nacional da legenda, Geraldo Alckmin anunciou a decisão dos tucanos de liberar os correligionários e afirmou não vão apoiar nenhum candidato no segundo turno da disputa presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

“O PSDB decidiu liberar os seus militantes e os seus líderes. Nós não apoiaremos nem o Haddad, nem o candidato Bolsonaro. O partido não apoiará nem um nem outro e libera seus filiados e líderes para que decidam de acordo com a sua consciência, convicção e realidade de seus estados. Essa foi a decisão ouvindo todo o partido.”, disse Alckmin em coletiva na sede do partido, em Brasília.

O presidente tucano destacou que esta posição é a coerente e já vinha sendo sinalizada ao longo de sua campanha à Presidência da República.

“Nós vínhamos ao longo da campanha apontando isso, que entendíamos que não era nenhum dos extremos, que seria a solução nesse momento difícil que o Brasil atravessa e vamos manter a coerência. Não nos sentimos representados nem por um nem por outro. Nós falamos isso a campanha inteira.”, pontuou.
Geraldo Alckmin adiantou que o PSDB junto ao ITV irá em busca de um projeto para se aproximar da sociedade.

“O partido vai após o segundo turno, através do ITV, da nossa direção partidária, procurar um trabalho maior ainda de aproximação com a sociedade civil.”, contou.

“Nosso compromisso é com o Brasil. O que for de interesse do país o PSDB coerentemente apoiará. O PSDB tem que recomeçar o seu trabalho.”, finalizou Alckmin.

Do PSDB

Eleitores retiram do poder parte de oligarquias com atuação no Estado

José Aldenir / Agora RN

O poder político passará por modificações no legislativo federal. O novo desenho apaga, por pelo menos dois anos, as figuras de dois protagonistas das oligarquias políticas do Estado: José Agripino Maia e Garibaldi Alves, que ficarão sem mandato a partir de janeiro e perdem o discutido foro privilegiado. Os dois – que foram derrotados nesta eleição – agora cruzam os dedos para o êxito de Carlos Eduardo Alves, que está na disputa pelo governo do Estado.

Garibaldi Alves, que já foi o senador de um milhão de votos, agora obteve pouco mais de um terço deles. A maior parte do eleitorado optou pela mudança, elegendo Styvenson Valentin e Zenaide Maia. O outro senador, José Agripino, que já vinha em baixa com o eleitorado potiguar, optou por uma candidatura a deputado federal como um puxador de votos para a coligação. A tática não funcionou – José Agripino perdeu as eleições, seu filho Felipe Maia sequer concorreu na tentativa de salvar o pai (para não deixá-lo sem mandato) e também ficará fora da política nos próximos dois anos. Em nível de legislativo estadual, a derrota nas urnas de Márcia Maia também pode representar uma ruptura com o modelo tradicional de fazer política por meio de “força familiar”.

Ainda na área legislativa, outra família sofreu duas derrotas significativas nas urnas. Beto Rosado, candidato a deputado federal, e Larissa Rosado, a deputada estadual, não conseguiram se reeleger. Das três famílias tradicionais, os Alves permanecem com um fôlego para mais quatro anos, com a vitória de Walter Alves para deputado federal. Na família Rosado, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, deverá tentar a reeleição para a prefeitura de Mossoró em 2020. O mesmo já se diz de Felipe Maia, que deverá ser candidato a prefeito de Natal e, por isso, estaria dando um “descanso” para cuidar dos negócios da família.

Agora, estas três famílias podem emergir no segundo turno das eleições para o governo do Estado, por meio de Carlos Eduardo Alves, que já viajou até Brasília para negociar o apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro no sentido de um colar na imagem do outro. Pelos resultados nas urnas, quem conseguiu mostrar afinidade política com Bolsonaro se deu bem no primeiro turno e como o presidenciável terminou a eleição 20 pontos percentuais à frente do petista Fernando Haddad, as chances de vencer hoje são maiores que de uma derrota. No entanto, esse cenário se dá no plano federal, pelo fato de na esfera estadual a petista Fátima Bezerra ter ficado na frente no primeiro turno 13 pontos percentuais. Como todos os políticos dizem: segundo turno é outra eleição e tudo pode acontecer.

Agora RN

Procuradoria pede que TCU bloqueie R$ 6 bi do ‘quadrilhão’ do MDB da Câmara, Henrique, Geddel e Cunha

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Do Estadão:

Os procuradores da força-tarefa Greenfield, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, solicitaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) a instauração de processo de fiscalização e o bloqueio de cerca de R$ 6 bilhões de pessoas físicas e jurídicas investigadas nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos. Entre os alvos das operações citadas pelo MPF estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Segundo o MPF, o bloqueio de bens também deve mirar o MDB, partido dos principais investigados nas operações.

“No caso específico, em que há a demonstração cabal de direcionamento de parte dos recursos a campanhas políticas (de 2010 a 2014, inclusive) de membros de renome nacional do PMDB (aqui se destacam as campanhas presidenciais), a constrição patrimonial e financeira deve atingir o maior beneficiário das demandas e dos recebimentos ilícitos aqui descritos, qual seja, o antigo PMDB, atual MDB”, afirmam os procuradores no ofício que será encaminhado ao TCU.

A abertura de tomada de conta e bloqueio de bens por parte do TCU, segundo o MPF, tem como objetivo mensurar os prejuízos à União causados pelos crimes praticados dos integrantes do MDB da Câmara dos Deputados na Petrobras, Furnas, Ministério da Integração Nacional, Caixa, Secretaria de Aviação Civil, Ministério da Agricultura e Câmara dos Deputados.

De acordo com o MPF, “resta claro que inúmeras pessoas, físicas e jurídicas, foram beneficiadas com o esquema ilícito de pagamento e arrecadação de propina, que tem, indubitavelmente, como causa e consequência simultâneas, a manutenção do poder político pelo mesmo grupo criminoso, deturpando a lógica do sistema democrático”.

No entendimento dos procuradores, o valor do bloqueio em cerca de R$ 6 bi está lastreado na multiplicação por 10 do valor da propina recebida pelos investigados. Esse valor, segundo o MPF, foi de R$ 587.1 milhões. O bloqueio de bens, segundo o MPF, deve incidir sobre os responsáveis (não colaboradores) cujas irregularidades geraram prejuízo ao erário e, de forma solidária, nas pessoas jurídicas não colaboradoras beneficiadas com os delitos.

Em ofício, a força-tarefa ainda pede ainda ‘para que o Tribunal de Contas da União atente para a existência (pública e notória) de ações penais apresentadas pelo Ministério Público Federal nas quais se denuncia a existência de organizações criminosas’ envolvendo agremiados do MDB do Senado, do Partido Progressista (PP) e do Partido dos Trabalhadores (PT).

Estão denunciados à Justiça pelo ‘quadrilhão do MDB’ na Câmara o presidente Michel Temer e de seus aliados Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, José Yunes, Coronel Lima, Eliseu Padilha e Moreira Franco.

A denúncia contra emedebistas havia sido apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2017, contra Temer e seus principais aliados. Após a Câmara barrar a abertura de uma ação penal contra o presidente, o caso foi desmembrado e a investigação envolvendo pessoas sem foro privilegiado foi encaminhada para a 10.ª Vara Federal em Brasília e para a 12ª Vara.

Em ofício ao TCU, o Ministério Público Federal também detalha que há denúncias oferecidas contra ex-vices da Caixa Econômica Federal, ex-diretores da Petrobrás e outros agentes públicos apontados como integrantes de uma suposta organização criminosa ligada ao MDB.

A reportagem procurou as defesas de Vieira Lima, Henrique Alves e o MDB, mas até a publicação da reportagem não havia recebido respostas.

COM A PALAVRA, TEMER, MOREIRA E PADILHA

O Planalto não vai comentar.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DELIO LINS E SILVA JR, QUE DEFENDE EDUARDO CUNHA

“A pretensão de bloqueio de bens é absurda, pois se baseia em fatos que ainda estão em início de apuração no âmbito criminal, configurando mais um ato de perseguição do Ministério Público em relação a Eduardo Cunha”.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO MARCELO LEAL, QUE DEFENDE HENRIQUE ALVES

A defesa de Henrique Eduardo Alves reitera sua inocência e tem certeza que ele será absolvido das acusações de corrupção como, aliás, já o foi na ação penal decorrente da Operação Sépsis que trata de assuntos correlatos.

Hermano comenta resultado das eleições e plebiscito em Campo Grande

O deputado estadual Hermano Morais (MDB) se pronunciou, na sessão plenária desta terça-feira, 9, sobre o resultado das eleições. Ele agradeceu os 38.053 votos recebidos em 150 municípios potiguares e afirmou que a classe política precisa compreender o recado das urnas. O parlamentar também comentou o plebiscito realizado em Campo Grande.

“É importante entender a mensagem forte dos números. O povo exige e tem direito a melhor representação nas casas legislativas, incluindo a Assembleia Legislativa. Fico feliz por ter sido reconhecido, pelo trabalho constante e honesto ter sido merecedor do voto popular”, declarou o parlamentar, que vai exercer o seu terceiro mandato no legislativo estadual.

Hermano Morais registrou ainda no plenário o plebiscito realizado simultaneamente às eleições, no último domingo, 7, no município de Campo Grande. A população decidiu, nas urnas, alterar o nome do município de Augusto Severo para Campo Grande. Os eleitores da cidade tiveram uma tela-extra, na qual podiam escolher o nome de preferência.

Fátima Bezerra venceu na Região Potengi com 8.079 votos de maioria sobre Carlos Eduardo

Fátima Bezerra (PT) teve uma votação expressiva na Região Potengi. Ela venceu em 8 dos 11 municípios, enquanto Carlos Eduardo (PDT) venceu em 2 e Robinson (PSD) venceu em 1. A maioria de Fátima Bezerra sobre Carlos Eduardo no Potengi foi de 8.079 votos, o que representa muito. Foi quase a mesma vantagem que Fátima teve em Mossoró (2º maior colégio eleitoral do RN) sobre o pedetista: 9.391.

Na Região Potengi, Fátima obteve 24.028 votos (47% dos votos válidos), Carlos Eduardo obteve 15.949 votos (31% dos votos válidos) e Robinson Faria obteve 8.851 votos (17% dos votos válidos). 2.481 pessoas votaram em outros candidatos (5% dos votos válidos).

Os municípios que Fátima venceu: Barcelona, Bom Jesus, Ielmo Marinho, Lagoa de Velhos, Riachuelo, Santa Maria, São Tomé e Senador Elói de Souza. Em quase todos os municípios com grande vantagem. Em Senador Elói de Souza foi a maior vantagem pra Fátima com 1.953 votos de maioria.

Os municípios que Carlos Eduardo venceu: São Paulo do Potengi e São Pedro. Na capital do Potengi a maioria foi de apenas 80 votos e em São Pedro foi apenas 37 votos.

O município que Robinson Faria venceu: Ruy Barbosa. Lá, Robinson conta com o apoio do prefeito Tiquinho e venceu o 2º colocado Carlos Eduardo com maioria de 115 votos. Lá foi o único município que Fátima ficou em 3º lugar com 640 votos.

Veja a tabela com a votação da Região Potengi abaixo.

SPP NEWS

Rosalba definha em Mossoró

FOTO: Política em Foco

A noite de domingo foi devastadora para a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e seus seguidores. Todos apostavam nas reeleições de Beto Rosado (PP) e Larissa Rosado (PSDB) além de vitórias dos candidatos apoiados pela prefeita na capital do Oeste.

A resposta do eleitor mossoroense foi devastadora para os interesses palacianos. Beto e Larissa até foram os mais votados na cidade, mas aquém do esperado.

O deputado federal só obteve 16.241 votos. O número é assustador para o Rosalbismo que já levou o pai de Beto, Betinho Rosado, a conquistar 32.245 sufrágios em Mossoró no ano de 2010.

Já com relação à deputada estadual tucana as projeções pessimistas indicavam que ela recebesse algo em torno de 20 mil votos e as otimistas apontavam para 30 mil. Nem uma coisa nem outra: foram 17.753 sufrágios. Em 2014, Larissa recebeu 24,585 (sem qualquer estrutura), com o apoio da prefeita foram 6.832 votos a menos.

Para piorar o quadro de corrosão eleitoral de Rosalba, ela entregou apenas 19.721 votos a Garibaldi Alves Filho (MDB) e 18.747 a Antônio Jácome (PODE). Há oito anos os candidatos de Rosalba eram o mesmo Garibaldi e o senador José Agipino Maia (DEM) que receberam respectivamente 80.539 e 76.599 votos. Sem contar que na condição de candidata com apoio palaciano em 2014, e apoio velado da então governadora Rosalba, Fátima Bezerra (PT) recebeu 59.726 votos numa eleição em que o eleitor tinha apenas uma opção de voto, diferentemente deste ano quando podia votar duas vezes.

Na capital do Oeste, os mais votados em 2018 foram o capitão Styvenson Valentim (REDE) e Zenaide Maia (PHS). O primeiro não tinha um único político lhe dando apoio. A segunda tinha uma estrutura pequena na cidade. O militar recebeu 64.011 votos e a deputada 39.727.

Mas a derrota mais dolorosa para a prefeita foi na disputa pelo Governo do Estado. Ela passou praticamente 45 dias se dedicando a campanha de Carlos Eduardo Alves (PDT) cujo filho dela, Kadu Ciarlini (PP), é o candidato a vice-governador.

Carlos Eduardo apostou todas as fichas no apoio de Rosalba para receber uma grande votação em Mossoró, mas terminou derrotado por uma candidata que mal pôs os pés na cidade e, de quebra, estava com o diretório local do partido recheado de problemas internos.

Fátima recebeu 46.634 votos contra 37.243 do candidato do palanque rosalbista. À título de comparação, Francisco José Junior quando era prefeito (e no auge da popularidade) entregou 52.886 sufrágios a Robinson Faria (PSD) no primeiro turno em 2014.

Virar o jogo no segundo turno é possível? É. Mas ficou comprovado de que a força da prefeita neste momento nem se compara com os feitos dela no passado em Mossoró. A gestão é mal avaliada e isso se refletiu nas urnas.

O capital eleitoral da prefeita está corroendo.

Blog do Barreto

Artigo Ney Lopes: “Incertezas na largada do segundo turno”

Com incertezas, medos e ódios começa o “segundo turno” da eleição de 2018, no RN e no Brasil.

Alguns admitem que seja nova eleição. Prefiro considerar como a continuação do primeiro turno.

Ganhará quem tenha a capacidade de atrair adesões de setores resistentes ao cenário de polarização.

Observou-se na primeira etapa do pleito, que muito mais do que ideias e propostas, as redes sociais influíram decisivamente nas preferencias do eleitorado, somado ao sentimento de rejeição, que se sobrepôs a adesão ao candidato.

Os capitães Bolsonaro e Stevenson (RN) são exemplos, de que pouco valeu o tempo de propaganda no rádio e TV. Ambos foram beneficiários do clima emocional e rejeição à classe política, colocada como vilã de todos os males nacionais.

No Rio Grande do Norte, Fátima e Carlos Eduardo somaram no primeiro turno 1.274.083 sufrágios (79%), calculado sobre 1.620.544 votos válidos no primeiro turno, excluídos abstenção (406.098), brancos (86.111) e nulos (259.795), o que correspondeu a 54% do total do eleitorado apto a votar no estado (2.372.548).

Considerando esse computo geral do eleitorado, 1.098.465 eleitores (46%) não votaram em Carlos, nem em Fátima. As estatísticas mostram, que cerca de três quartos dos eleitores votantes na primeira rodada reafirmam o voto anterior.

Portanto, com base no resultado oficial do primeiro turno, para ultrapassar Fátima Bezerra, o candidato Carlos Eduardo teria que acrescentar aos seus 525.933 mil votos, mais de 222.217 mil votos, a serem conquistados entre aqueles sufrágios dados à candidatos que não ficaram para o segundo turno (346.461), além dos brancos, nulos e abstenção.

Na disputa presidencial, Haddad teve 31 milhões de votos. Em tese, para que ele ultrapasse Bolsonaro terão que ser acrescidos mais de 24 milhões de eleitores.

Note-se que cerca de 40 milhões se abstiveram, votaram em branco ou anularam o voto, além dos 27,6 milhões que sufragaram outros nomes, que agora estão de fora.

A conclusão é que 67,6 milhões de brasileiros definirão quem será o novo presidente brasileiro.

Ciro Gomes responde sozinho por 43% dos 87% de eleitores que não votaram nem no PSL, nem PT, no primeiro turno. Mesmo admitindo que Ciro transferisse 100% dos votos (o que é impossível), Haddad ainda necessitaria de 11 milhões de votos entre os adeptos dos demais candidatos, que obviamente poderão migrar também para Bolsonaro.

Pelo visto, o segundo turno presidencial será mais um plebiscito, do que eleição. A democracia brasileira está ferida e a nação necessita eleger alguém capaz de tornar-se um estadista.

Em clima de intensa emoção e radicalização, corre grave risco a estabilidade democrática do país e de suas instituições.

O sentimento nacional é de descrença na política, em função de escândalos de corrupção e aumento da violência, o que leva ao surgimento notório de alternativas autoritárias para a crise.

No impeachment de Dilma já se percebiam grupos favoráveis à intervenção militar, o que se tornou público, após a greve nacional de caminhoneiros. Essa tendência não prevaleceu pela firmeza democrática das Forças Armadas, salvo grupos isolados que foram contidos.

A preocupação “pós segundo turno” é que o vitorioso tenha a grandeza de buscar o diálogo, a paz social e o consenso, que possam unir o país, sem discriminação de pessoas, ou partidos.

Infelizmente, percebem-se correntes ativas no processo eleitoral, ávidos de poder despótico, que consideram mero “blá blá blá” tais preocupações e fazem até zombaria dos valores da democracia, considerando-os inúteis e ineficazes.

Diante de tamanho risco, o STF já propõe que seja firmado um “pacto republicano” com o futuro Presidente, seja ele quem for, para garantir a governabilidade democrática.

Esse “pacto”, a exemplo de “Moncloa” na Espanha e “Consertácion” no Chile, teria como objetivo a justiça social, a equidade, a superação da pobreza, a integração regional, a plena vigência da democracia.

Não há como negar, em função da história de outros países livres, que a mediação nacional terá que ser exercida pela classe política, ungida pelo voto popular.

Fora desse caminho restará apenas a força, a violência e o caos iminente, cujos mais atingidos serão fatalmente a cidadania e a economia.

Ney Lopes
– jornalista, ex-deputado federal, ex-presidente do Parlamento Latino-Americano e advogado – [email protected]