22 de outubro de 2018

Carlos Eduardo: “Não podemos ser o estado mais violento e com salários atrasados”

O candidato ao governo do estado Carlos Eduardo (PDT) afirmou nesta segunda-feira, 22, na edição especial do Fórum Caminhos do RN, realizado na Casa da Indústria, que se for eleito no próximo domingo, 28, o ajuste fiscal e a retomada do desenvolvimento serão as principais prioridades do seu governo. “No dia 2 de janeiro encaminharei à Assembleia Legislativa os primeiros decretos”, anunciou.

Carlos Eduardo disse que irá convocar todas as forças organizadas da sociedade e os poderes para dialogar e resolver os problemas do estado. “Todos têm de dar sua parcela de contribuição”. Acrescentou que o estado dará o exemplo, fazendo o “dever de casa” e que será necessário um pacto e corresponsabilidade para o estado superar a crise.

“Vamos atuar como força tarefa e contamos com a parceria indispensável do setor produtivo”, disse o candidato, adiantando que ouvirá as entidades representativas dos empresários quanto à indicação do secretário de Planejamento.

Ele defendeu a redução do tamanho do estado e uma reforma administrativa, como saídas para o estado diminuir seus custos. Lembrou que fez isso quando foi prefeito de Natal, em 2013, eliminando secretarias, reduzindo despesas com cargos comissionados, cortando funcionários fantasmas, contas de telefones, combustíveis e passagens aérea, entre outras medidas. “Trago a experiência de quem já foi prefeito de Natal quatro vezes”.

Carlos Eduardo anunciou a criação da Agência Público-Privada, com participação de representantes do setor privado e secretários e técnicos do governo. Explicou que se trata de um fórum liderado diretamente pelo governador, com objetivo de reter investimentos e levar segurança aos investidores. O órgão, que não representará custo adicional ao caixa estadual, se reunirá mensalmente para discutir e resolver pendências relacionadas ao setor empresarial. “Será uma espécie de poupa tempo, para combater a burocracia e possibilitar que o Rio Grande do Norte retome o desenvolvimento”.

O candidato do PDT afirmou para os empresários que o futuro governo estadual precisa estar em sintonia com o governo federal para poder retomar a normalidade financeira e que contará com apoio do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, para ajudar a trazer recursos para o Rio Grande do Norte. “Não podemos ser o estado mais violento do país e com salários atrasados”.

Na sabatina, Carlos Eduardo descartou aumento de impostos; assegurou mais apoio às microempresas e ao Pró Sertão; reorganização e fortalecimento do Programa do Leite; agilização da transposição das águas do rio São Francisco; e incluir o RN na Transnordestina.

Ele também tranquilizou os fornecedores e terceirizados. Disse que o governo conversará e analisará cada contrato e os que estiveram adequados à realidade financeira serão mantidos. “Buscaremos parceria e diálogo incessante, vamos dar as mãos e resolver nossos problemas”, afirmou.

Presidente da Juventude Tucana declara apoio a Carlos Eduardo

O presidente Albert Einstein avaliou por meio de nota à imprensa o posicionamento de alguns parlamentares do PSDB em apoio à candidatura de Fátima Bezerra.

Albert afirmou que, apesar do Presidente do PSDB/RN, Ezequiel Ferreira, ter dado declaração liberando os filiados, o seu posicionamento unilateral em apoio à candidatura do PT ao governo do Rio Grande do Norte, acaba maculando a imagem do PSDB potiguar.

“Eu sempre irei prezar pelo fortalecimento institucional do PSDB. Enquanto Juventude, viemos mostrando isso desde quando defendemos candidatura própria do partido ao governo do estado. Respeitamos o Presidente Ezequiel, mas não podemos corroborar com esse posicionamento fisiológico e unilateral que só macula a imagem do PSDB.”

Albert reunirá a executiva da Juventude do PSDB para elaboração de um manifesto contestando a posição dos parlamentares que aderiram a candidatura da senadora petista e declarando o apoio da JPSDB ao candidato Carlos Eduardo.

CAPITÃO REVELA DURA: ‘Eu já adverti o garoto’, diz Bolsonaro sobre fala de seu filho sobre o STF

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, minimizou a fala de seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito pelo PSL de São Paulo, de que “basta um soldado e um cabo” para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu já adverti o garoto”, afirmou o presidenciável, em entrevista ao SBT nesta segunda-feira, 22. Ele também disse que “quem fala isso tem que buscar um psiquiatra”. A declaração foi dada por Eduardo Bolsonaro num vídeo que veio à tona no fim de semana.

“É meu filho. A responsabilidade é dele. Ele já se desculpou. Isso aconteceu há quatro meses. Ele aceitou responder a uma pergunta sem pé nem cabeça, e resolveu levar para o lado desse absurdo aí. Temos todo o respeito e consideração com os demais poderes e o Judiciário obviamente é importante”, declarou o presidenciável na entrevista. Eduardo Bolsonaro tem 34 anos e, graças ao sobrenome, foi eleito o deputado federal mais votado da história, com 1,8 milhão de votos.

“Eu até fui pesado com meu garoto. Quem fala isso tem que buscar um psiquiatra. Ele já assumiu a responsabilidade, repito, e se desculpou. No que depender de nós, é uma página virada na história. Por outro lado, o Wadih Damous falou de forma consciente em fechar o Supremo, e não teve essa repercussão toda. O garoto errou, foi advertido, vamos tocar o barco”, continuou, referindo-se a uma fala do deputado do PT crítica à atuação do STF no episódio envolvendo a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância e que está preso no âmbito da Lava Jato há seis meses.

Quanto à estratégia para esta última semana de campanha, Bolsonaro disse que os apoiadores estão sendo mobilizados via mídias sociais para que não haja “qualquer surpresa no dia 28”. “Não existe o ‘já ganhou’. Você tem que lutar até o último momento, ninguém é dono do voto de ninguém. Nosso pessoal está consciente em relação a isso.”

Ele voltou a explicar por que descartou ir a debates de TV com o oponente Fernando Haddad (PT). “Parece que ele tem ponto eletrônico com um presidiário. Ele não é dono de si. Não tem autonomia pra falar nada. Debate não vai levar a lugar nenhum. Seria um bate-boca apenas.”

Estadão

Marina Silva declara “voto crítico” em Fernando Haddad no segundo turno

Marina Silva, candidata à Presidência pela Rede, declarou “voto crítico” em Fernando Haddad (PT) no segundo turno em post no Facebook nesta segunda-feira (22).

O seu partido anunciou que seria oposição a quem fosse eleito, mas recomendou para que filiados e simpatizantes não votassem em Bolsonaro.

A candidata, que chegou a liderar as pesquisas para as eleições 2018, ficou em oitavo lugar com 1% dos votos válidos, o equivalente a 1,06 milhão de pessoas.

“Sei que, com apenas 1% de votação no primeiro turno, a importância de minha manifestação, numa lógica eleitoral restrita, é puramente simbólica. Mas é meu dever ético e político fazê-la.”

Veja o texto na íntegra

“POSICIONAMENTO NO SEGUNDO TURNO

Neste segundo turno a Rede Sustentabilidade já recomendou a seus filiados e simpatizantes que não votem em Bolsonaro, pelo perigo que sua campanha anuncia contra a democracia, o meio-ambiente, os direitos civis e o respeito à diversidade existente em nossa sociedade.

Do outro lado, a frente política autointitulada democrática e progressista não se mostra capaz de inspirar uma aliança ou mesmo uma composição. Mantém o jogo do faz-de-conta do desespero eleitoral, segue firme no universo do marketing, sem que o candidato inspire-se na gravidade do momento para virar a própria mesa, fazer uma autocrítica corajosa e tentar ser o eixo de uma alternativa democrática verdadeira. Alianças vêm de propósitos comuns, de valores políticos e éticos, de programas e projetos compartilhados, que só são possíveis em um ambiente de confiança em que, diante de inaceitáveis e inegáveis erros, a crítica é livre e a autocrítica é sincera.

Cada um de nós tem, em sua consciência, os valores que definem seu voto. Sei que, com apenas 1% de votação no primeiro turno, a importância de minha manifestação, numa lógica eleitoral restrita, é puramente simbólica. Mas é meu dever ético e político fazê-la.

Importa destacar que, como já afirmei ao final do primeiro turno, serei oposição, independentemente de quem seja o próximo presidente do Brasil, e continuarei minha luta histórica por um país politicamente democrático, economicamente próspero, socialmente justo, culturalmente diverso, ambientalmente sustentável, livre da corrupção, e empenhado em se preparar para um futuro no qual os grandes equívocos do modelo de desenvolvimento sejam superados por uma nova concepção de qualidade de vida, de justiça, de objetivos pessoais e coletivos. O meu apoio à Operação Lava-jato, desde o início, faz parte dessa concepção, na qual o Estado não é um bunker de poder de grupos, mas um instrumento de procura do bem público.

Vejo no projeto político defendido pelo candidato Bolsonaro, risco imediato para três princípios fundamentais da minha prática política: primeiro, promete desmontar a estrutura de proteção ambiental conquistada ao longo de décadas, por gerações de ambientalistas, fazendo uso de argumentos grotescos, tecnicamente insustentáveis e desinformados. Chega ao absurdo de anunciar a incorporação do Ministério do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura. Com isso, atenta contra o interesse da sociedade e o futuro do país. Ademais, desconsidera os direitos das comunidades indígenas e quilombolas, anunciando que não será demarcado mais um centímetro de suas terras, repetindo discursos que já estão desmoralizados e cabalmente rebatidos desde o início da segunda metade do século passado. Segundo, é um projeto que minimiza a importância de direitos e da diversidade existente na sociedade, promovendo a incitação sistemática ao ódio, à violência, à discriminação. Por fim, em terceiro lugar, é um projeto que mostra pouco apreço às regras democráticas, acumula manifestações irresponsáveis e levianas a respeito das instituições públicas e põe em cheque as conquistas históricas desde a Constituinte de 1988.

Por sua vez, a campanha de Haddad, embora afirmando no discurso a democracia e os direitos sociais, evocando inclusive algumas boas ações e políticas públicas que, de fato, realizaram na área social em seus governos, escondem e não assumem os graves prejuízos causados pela sua prática política predatória, sustentada pela falta de ética e pela corrupção que a Operação Lava-Jato revelou, além de uma visão da economia que está na origem dessa grave crise econômica e social que o país enfrenta.

Os dirigentes petistas construíram um projeto de poder pelo poder, pouco afeito à alternância democrática e sempre autocomplacente: as realizações são infladas, não há erros, não há o que mudar.

Ao qualificar ambos os candidatos desta forma, não tenho a intenção de ofender seus eleitores, milhões de pessoas que acreditam sinceramente em um deles ou que recusam o outro, com muitas e justificadas razões.

E creio que os xingamentos e acusações trocados nas redes sociais e nas ruas só trazem prejuízos à democracia, mas é visível que, na maioria das vezes, essas atitudes são estimuladas pelos discursos dos candidatos e de seus apoiadores. A política democrática deve estar fortemente aliançada no respeito à Constituição e às instituições, exercida em um ambiente de cultura de paz e não-violência.

Outro motivo importante para a definição e declaração de meu voto é a minha consciência cristã, valor central em minha vida. Muitos parecem esquecer, mas Jesus foi severo em palavras e duro em atitudes com os que têm dificuldade de entender o mandamento máximo do amor.

É um engano pensar que a invocação ao nome de Deus pela campanha de Bolsonaro tem o objetivo de fazer o sistema político retornar aos fundamentos éticos orientados pela fé cristã que são tão presentes em toda a cultura ocidental. A pregação de ódio contra as minorias frágeis, a opção por um sistema econômico que nega direitos e um sistema social que premia a injustiça, faz da campanha de Bolsonaro um passo adiante na degradação da natureza, da coesão social e da civilização. Não é um retorno genuíno ao mandamento do amor, é uma indefensável regressão e, portanto, uma forma de utilizar o nome de Deus em vão.

É melhor prevenir. Crimes de lesa humanidade não tem como se possa reparar. E nem adianta contar com o alívio do esquecimento trazido pelo tempo se algo irreparável acontecer. Crimes de lesa humanidade o tempo não apaga, permanecem como lição amarga, embora nem todos a aprendam.

Todas essas reflexões me inquietam, mas mostram o caminho da firmeza, do equilíbrio na análise e a necessidade de pagar o preço da coerência, seja ele qual for.

E assim chegamos, neste segundo turno, ao ponto extremo de uma narrativa antiga na política brasileira, a do “rouba, mas faz” e depois, do “rouba, mas faz reformas”, mas ajuda os pobres, mas é de direita, mas é de esquerda etc. De reducionismo em reducionismo, inauguramos agora o triste tempo do “pelo menos”.

Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, “destroem sempre que surgem”, “banalizando o mal”, propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, “pelo menos” e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad.”

Exame

Eleições: Oitos pesquisas serão divulgadas até sábado no RN

Até sábado, 27, o RN terá resultados de pesquisas eleitorais antes do 2° turno para Governo e Presidente da República. O nosso Blog trará todos os detalhes das pesquisas.

Confira quais os Institutos e dias de divulgação:

TERÇA-FEIRA, DIA 23 DE OUTUBROINSTITUTO SETA
Contrante: Blog do BG
Entrevistados: 1300
Período das entrevistas: 19 a 21 de Outubro
Preço: 12 mil reaisREAL TIME BIG DATA
Contratante: A própria empresa
Entrevistados: 1500
Período das entrevistas: Dia 22 de Outubro
Preço: 7 mil reais
QUARTA-FEIRA, 24 DE OUTUBROQUALITY PESQUISAS
Contratante: A própria empresa
Entrevistados: 1536
Período das entrevistas: 23 a 25 de Outubro
Preço: 126 mil reais
QUINTA-FEIRA, 25 DE OUTUBROCONSULT
Contratante: 98 FM
Entrevistados: 1700
Período das entrevistas: 21 a 22 de Outubro
Preço: 12 mil e 500 reais

REAL TIME BIG DATA
Contratante: A própria empresa
Entrevistados: 1500
Período das entrevistas: Dia 25 de Outubro
Preço: 7 mil reais

SEXTA-FEIRA, 26 DE OUTUBROIBOPE
Contratante: TV Costa Branca
Entrevistados: 812
Período das entrevistas: 20 a 26 de Outubro
Preço: 65 mil e 569 reais
SÁBADO, 27 DE OUTUBROINSTITUTO SETA
Contratante: Blog do BG
Entrevistados: 1300
Período das entrevistas: 23 a 25 de Outubro
Preço: 12 mil reaisCERTUS PESQUISAS
Contratante: FIERN
Entrevistados: 1410
Período das entrevistas: 22 a 25 de Outubro
Preço: 31 mil reais

A partir desta terça, eleitores só poderão ser presos em flagrante

Tribunal Superior Eleitoral – Divulgação/TSE

A partir de amanhã (23), cinco dias antes do segundo turno das eleições 2018, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido. A exceção ocorre apenas em casos de flagrante delito e ainda se houver sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto. A determinação está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral.

A terça-feira também é o prazo final para que os representantes dos partidos políticos e coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público peçam verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect, instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral que serão utilizados no segundo turno.

Os tribunais regionais eleitorais também têm até essa data para divulgar, na internet, os pontos de transmissão de dados que funcionarão em pontos distintos do local de funcionamento da Junta Eleitoral.

O segundo turno das eleições ocorre no próximo dia 28 de outubro em todo o Brasil e mais 99 países, para a escolha do próximo presidente da República. Em 13 estados e no Distrito Federal, os eleitores também terão que definir o governador que irá comandar os Executivos locais nos próximos quatro anos. Em 19 municípios serão realizadas as chamadas eleições suplementares para a escolha de novos prefeitos e vice-prefeitos.

Agência Brasil