Walter Alves, Fábio Faria e Rafael Motta tiveram quase de 100 mil votos a menos, cada, em relação a 2014

O resultado das urnas deixou um claro aviso aos políticos que concorreram nas eleições: é preciso refletir e estar mais próximo da população, escutar mais os anseios dos cidadãos e procurar entender o que as pessoas estão falando.

A bancada potiguar na Câmara dos Deputados teve uma renovação de cinco das oito vagas. E os três que conseguiram se reeleger sentiram o resultado aviso. Eles conseguiram renovar o mandato de deputado federal, mas com um cenário completamente diferente de 2014. Cada um deles teve uma queda de aproximadamente 100 mil votos em comparação ao pleito de 2014. A votação reduziu mais da metade. Walter Alves, Fábio Faria e Rafael Motta foram os três mais votados em 2014. No resultado de ontem, eles ficaram entre os quatro últimos, ou seja, entre os menos votados.

Walter Alves, em 2014, foi eleito o deputado federal mais votado do Rio Grande do Norte pelo PMDB com 191.064 votos, o que representou na época 12,09% dos votos válidos. Uma votação que superou até as expectativas dos integrantes do grupo político. Já em 2018, 79.333 votos, o que equivaleu a apenas 4,93% dos votos válidos. Ele terminou em 7º na votação nominal. Uma diferença de mais de 111 votos em relação ao pleito passado.

O segundo mais votado em 2014 foi o deputado federal Rafael Motta. Nas eleições passadas, ele foi eleito com 176.239 votos, o que equivaleu a 11,15% dos votos válidos. Outro fenômeno de votação da época, que vinha de um cargo de vereador de Natal e teve uma votação expressiva para o primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Mas em 2018, a situação foi diferente. O parlamentar conquistou apenas 82.791 votos, sendo o quinto mais votado com um total de 5,14%. Uma diferença de 93.448 votos em relação a 2014.

E Fábio Faria, que em 2014 foi o terceiro mais votado também sentiu a diferença. Nas eleições passadas, ele teve 166.427 votos e ficou em 3º na votação nominal com 10,53% dos votos e conseguiu renovar o mandato de deputado federal sem muitas dificuldades. Para 2018, ele foi o último da coligação, ficando apenas como 8º da votação nominal, que também é a última colocação, com 70.350 votos, o que equivale a 4,37% dos votos válidos. Uma diferença de 96.077 votos.

Blog do BG

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A bancada potiguar na Câmara dos Deputados teve uma renovação de cinco das oito vagas. E os três que conseguiram se reeleger sentiram o resultado aviso. Eles conseguiram renovar o mandato de deputado federal, mas com um cenário completamente diferente de 2014. Cada um deles teve uma queda de aproximadamente 100 mil votos em comparação ao pleito de 2014. A votação reduziu mais da metade. Walter Alves, Fábio Faria e Rafael Motta foram os três mais votados em 2014. No resultado de ontem, eles ficaram entre os quatro últimos, ou seja, entre os menos votados.

Walter Alves, em 2014, foi eleito o deputado federal mais votado do Rio Grande do Norte pelo PMDB com 191.064 votos, o que representou na época 12,09% dos votos válidos. Uma votação que superou até as expectativas dos integrantes do grupo político. Já em 2018, 79.333 votos, o que equivaleu a apenas 4,93% dos votos válidos. Ele terminou em 7º na votação nominal. Uma diferença de mais de 111 votos em relação ao pleito passado.

O segundo mais votado em 2014 foi o deputado federal Rafael Motta. Nas eleições passadas, ele foi eleito com 176.239 votos, o que equivaleu a 11,15% dos votos válidos. Outro fenômeno de votação da época, que vinha de um cargo de vereador de Natal e teve uma votação expressiva para o primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Mas em 2018, a situação foi diferente. O parlamentar conquistou apenas 82.791 votos, sendo o quinto mais votado com um total de 5,14%. Uma diferença de 93.448 votos em relação a 2014.

E Fábio Faria, que em 2014 foi o terceiro mais votado também sentiu a diferença. Nas eleições passadas, ele teve 166.427 votos e ficou em 3º na votação nominal com 10,53% dos votos e conseguiu renovar o mandato de deputado federal sem muitas dificuldades. Para 2018, ele foi o último da coligação, ficando apenas como 8º da votação nominal, que também é a última colocação, com 70.350 votos, o que equivale a 4,37% dos votos válidos. Uma diferença de 96.077 votos.

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