24 de setembro de 2018

No RN, Ciro Gomes enaltece experiência de Carlos Eduardo

Na passagem por João Câmara, o presidenciável Ciro Gomes destacou a crise pela qual atravessa o Rio Grande do Norte.

“O Rio Grande do Norte, da mesma forma que o Brasil, não pode se arriscar no fracasso comprovado ou na incapacidade administrativa incompatível com as dificuldades que afligem o povo. O Rio Grande do Norte não deve descartar a experiência e por isso Carlos Eduardo vai ser governador”, pontuou Ciro Gomes.

Carlos Eduardo destacou a necessidade de reflexão do eleitor tanto para presidente quanto para governador. “A nível nacional, a divisão pelo ódio, pelo radicalismo não pode prevalecer sobre a competência de Ciro Gomes. No Rio Grande do Norte, onde haverá segundo turno, ficará claro quem comprova resultados como gestor e quem jamais “administrou nada”.

Não vamos deixar voltar o PT ou dar um salto no escuro, afirma Alckmin

Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reforçou neste domingo, 23, o discurso que tem adotado nas últimas semanas de que é a alternativa viável para derrotar o PT. Com dificuldade de avançar nas pesquisas de intenção de voto, o tucano afirmou que a “arrancada” que o colocará no segundo turno acontecerá nos dias finais do processo eleitoral. E minimizou os ataques que seus programas eleitorais têm feito aos líderes nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) .

“Nós não fazemos ataque, só mostramos o que os candidatos pensam ou fizeram. Eles é quem pensam, falam ou fazem. A população precisa ter todas as informações. Vou suar a camisa nesses próximos dias para a gente não ficar limitado à volta do PT, que seria um desastre, e esse salto no escuro, que é uma coisa odiosa que já estava superada no Brasil”, disse.

Em campanha na capital paulista, Alckmin afirmou que a escolha de vários eleitores por votar em Bolsonaro simboliza apenas uma aversão ao PT. Conquistar parte desses votos tem sido uma das principais frentes da campanha tucana. “Muita gente quer votar no Bolsonaro porque não quer o PT de volta. Mas tudo o que o PT quer é o Bolsonaro no segundo turno”, disse, em uma alusão às pesquisas que mostram empate entre o candidato do PSL e Haddad no segundo turno.

Alckmin estava acompanhado pelo candidato a governador João Doria, que ressaltou que a campanha tem espaço para crescer na reta final. “Esta é uma campanha de reta final, não é nem dos últimos 14 dias, é dos últimos 7 dias. A população que ainda não teve sua decisão materializada fará isso nesses últimos dias e vai colocar Geraldo Alckmin no segundo turno. Em vários Estados brasileiros isso vai acontecer, sobretudo nos Estados centrais. Essas são as nossas informações de cientistas políticos”, disse. “Estamos sentindo nas ruas o crescimento da nossa candidatura”, completou Alckmin.

ECONOMIA
O candidato à Presidência ainda disse que quer dar mais condições para que pequenos e médios empreendedores possam surgir e se consolidar. Ele afirmou que um eventual governo seu focaria em reduzir a quantidade de impostos e desregulamentar o crédito, de forma a torná-lo menos concentrado e mais barato.

Em reunião com o povo, Benes apresenta propostas em Rio do Fogo e Maxaranguape

Benes Leocádio (PTC 3666) candidato a deputado federal, segue cumprindo sua agenda, conversando e abraçando o povo do Rio Grande do Norte. Neste sábado, 22 de setembro, Benes esteve nos municípios de Rio do Fogo e Maxaranguape, no litoral norte potiguar.

Em Rio do Fogo, Benes participou de reunião ao lado do deputado Estadual Ezequiel Ferreira, do ex-prefeito Egídio Dantas, do ex-vereador Igor Dantas e o Presidente da federação da Pesca Manoel de Juvina. Ele apresentou os projetos e bandeiras que irá defender na Câmara Federal, e agradeceu as palavras de apoio e incentivo que tem recebido: “Com a força do povo do Rio do Fogo vamos trabalhar e representar esta cidade”, afirmou.

Em Maxaranguape, Benes participou de reunião com os moradores e apoiadores: ex-prefeito Amaro Saturnino, ex-candidato a prefeito Marinho e a vereadora Jarleane Câmara. Benes levou sua mensagem a população, apresentando projetos e bandeiras, e reforçou o desejo em lutar pelo fortalecimento de Maxaranguape, município de grande vocação turística em Estado.

Em reunião com o povo, Benes apresenta propostas em Rio do Fogo e Maxaranguape (3)

Entre as mulheres, 51% ainda estão sem candidato a presidente

A duas semanas do primeiro turno, o número de mulheres sem candidato a presidente é elevado: na pesquisa Datafolha da última quinta-feira, ao responder de forma espontânea à pergunta “em quem você vai votar?”, 51% delas afirmaram ainda não saber (38%) ou pretender votar nulo ou branco (13%), o que corresponde a 39,4 milhões de eleitoras. Na ponta do lápis, para cada homem sem candidato, há duas mulheres na mesma situação. A pedido do GLOBO, o Datafolha mapeou seu perfil socioeconômico. O resultado revela que 45,3% moram no Sudeste e 54% ganham até dois salários mínimos por mês.

Este grupo, que totaliza 27% de todo o eleitorado, pode definir quais candidatos irão para o segundo turno, o que vai exigir dos postulantes à Presidência esforço redobrado para conquistar sua confiança na reta final. Na avaliação de cientistas políticos, os dados detalhados da pesquisa refletem a frustração com os políticos e o pragmatismo do eleitorado feminino de baixa renda, que ainda não conseguiu identificar entre os candidatos uma resposta a seus anseios.

DECISÃO PERTO DO VOTO

Tradicionalmente, o eleitorado feminino costuma decidir seu voto mais perto do dia da votação, na comparação com os homens. A mesma pesquisa espontânea do Datafolha que apontou percentual de 51% das eleitoras indecisas ou que votarão branco ou nulo, revelou que, entre os homens, o índice era de 29% (20,2 milhões). Em junho, esse percentual era de 80% entre as eleitoras e 58% entre o público masculino.

É um dado que certamente será observado pelos candidatos e deve orientar discursos de quem busca os indecisos. Há uma enorme concentração nas mulheres de faixa de renda mais baixa, para as quais pesam questões práticas da vida, ainda mais num momento de crise econômica. O preço do gás de cozinha, a creche para os filhos, o endividamento pessoal… — analisa o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio.

Quanto menor a renda, é maior o número de mulheres que não indicaram um nome na pesquisa espontânea do Datafolha. Do total de mulheres indecisas ou que votarão branco ou nulo, 87% têm renda mensal de até cinco salários mínimos. São poucas as que ganham entre cinco e dez salários (4,6%) e menos ainda as que estão na maior faixa de renda, com ganho mensal superior a dez mínimos (1,6%).

Na radiografia por região, o Nordeste vem em segundo lugar (26,4%), acima da região Sul (14,2%), e das regiões menos populosas, Norte (7,6%) e Centro-Oeste (6,3%). Se observado o grau de urbanização das cidades onde as “sem voto” estão, a pesquisa indica que 60% estão no interior e 40% nas capitais e outros municípios de regiões metropolitanas. Um sinal, para o cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG, de que o discurso dos candidatos não chega às cidades pequenas e médias, onde ainda impera a desinformação.

O GLOBO