A estratégia principal do deputado estadual Kelps Lima, presidente estadual do Solidariedade, é conquistar votos indecisos para Brenno Queiroga, engenheiro candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo partido.
Kelps citou que 70% dos eleitores ainda estão indecisos, e que planeja apresentar Queiroga como uma opção para quem não quer votar em “radicais de esquerda” e nomes envolvidos com “políticas tradicionais”.
“A estratégia do Solidariedade é apresentar aos 70% dos eleitores que ainda não escolherem seus candidatos, ou que estão com nojo da política, um nome novo, que não é radical de esquerda, não tem o viés cansativo dos políticos tradicionais, e que tem o perfil que o Estado precisa neste momento: alguém ajustado, com capacidade de trabalho, altamente qualificado, intelectualmente altivo e sereno, que possa trazer de volta o sossego que tanto o Estado espera para ter o mínimo de condições de reorganizar sua economia”, afirmou o parlamentar.
Além de Brenno Queiroga, o pleito para o Governo do RN terá neste ano como concorrentes o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT); a senadora Fátima Bezerra (PT); Freitas Júnior (Rede); Carlos Alberto Medeiros (PSOL); Dário Barbosa (PSTU); Heron Bezerra (PRTB) e o atual ocupante do cargo, Robinson Faria (PSD).
Incentivados pela reprovação a políticos de carreira, militares ampliaram a participação na disputa por cargos do Poder Executivo neste ano. O número de candidatos originários das Forças Armadas, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros quase dobrou em relação ao pleito de 2014. O jornal “O Estado de S. Paulo” identificou pelo menos 25 militares, da ativa ou da reserva, que vão concorrer a presidente, vice-presidente, governador ou vice-governador, ante 13 nomes na eleição passada, um aumento de 92%. Se comparado com 2010, quando sete militares disputaram esses cargos majoritários, a alta chega a 257%.
Quando considerado todo o universo de candidatos ao Executivo, os militares representam 7% dos nomes já anunciados pelos partidos. Na eleição passada, a proporção era de 3% do total de profissões registradas ao fim do pleito, conforme dados da Justiça Eleitoral. Os números podem sofrer variações porque o prazo para os candidatos requisitarem o registro vai até a próxima quinta-feira. O perfil dos candidatos vai de apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) até militar filiado a partidos de esquerda.
Com mais de 64 mil assassinatos registrados no ano passado e confrontos frequentes entre facções criminosas internacionalizadas, a violência tornou-se uma das pautas mais sensíveis do debate eleitoral.
“Os militares estão sendo alçados a se candidatar como consequência do momento nacional, um País enfrentando tantas mazelas e dificuldades. Pesquisas de opinião junto à sociedade brasileira mostram que, entre as demais instituições, as Forças Armadas têm maior índice de confiabilidade. E a sociedade está em busca disso”, afirma o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que promoveu rodadas de conversas com os principais concorrentes à Presidência da República. Essa visão é endossada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Sérgio Etchegoyen.
Para o cientista político Hilton Cesario Fernandes, da FESPSP, com a crise na área da segurança pública, os casos de corrupção e o descrédito nos nomes tradicionais da política “era de se esperar que militares fossem o ‘perfil da vez’ para muitos eleitores”. “E esta é uma tendência que não tem dado sinais de mudança para os próximos anos”, afirmou ele.
Divisão
Dos 25 nomes, seis são do Exército, a maior das três Forças e a mais influente politicamente. Não há candidatos da Marinha ou da Aeronáutica. Os demais são policiais (17) e bombeiros militares (2). A reportagem não incluiu na contagem candidatos a cargos no Legislativo nem carreiras vinculadas à segurança pública, mas de caráter civil, como guardas municipais, delegados e policiais civis ou federais que também vão disputar cargos majoritários
Três militares concorrem ao Palácio do Planalto, como candidato a presidente ou vice: Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, e seu candidato a vice, o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB), além do deputado Cabo Daciolo (Patriota), ex-bombeiro.
Os outros 22 nomes disputam cargos de governador ou vice. No Rio, por exemplo, o PRTB lançou uma chapa pura formada por dois policiais militares. Em São Paulo, três mulheres da Polícia Militar foram convidadas para compor chapas como candidatas a vice-governadora do Estado.
Na manhã do último sábado, 11 de agosto, realizou-se no auditório do Colégio São José, em nossa cidade, o lançamento do livro: “Nobrezas da Vida Agreste”, escrito pelos primos potengienses Cléudia Pacheco e Haroldo Pinheiro. Ele, filho de Chicó Pinheiro, de saudosa memória.
O livro muito bem escrito e gostoso de se lê, narra a história de familiares dos escritores assim como de vários acontecimentos ocorridos na região potengiense no século passado.
Do evento que foi bastante concorrido participaram Ambrósio Azevedo, Dona Nini, o presidente da Academia Potengiense de Letras e |Artes, escritor Aluísio Azevedo Filho, escritores Bruno Mariano, Clenílson Sena, Moacir Gomes, José Ferreira, poeta César, membros da Academia, estudantes, convidados e os autores do livro. O editor deste blog também participou do lançamento literário.
Equipes do Ministério da Integração Nacional informaram neste domingo, 12, que o rompimento de um canal do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, entre os municípios de Terra Nova e Salgueiro, em Pernambuco, na tarde de sábado, 11, tem evidências de ato criminoso.
“Relatos de moradores que vivem no entorno informam que a ação dos envolvidos tinha como objetivo desviar o curso d’água daquele ponto para que fosse possível encher um reservatório nas imediações. Ação semelhante aconteceu em junho do ano passado, em um trecho no município de Cabrobó (PE)”, diz nota divulgada pelo ministério.
A pasta informou que técnicos estão no local atuando para recuperar a estrutura, que deverá ser normalizada em até 48 horas. O ministério conta com o apoio da Polícia Militar do estado para investigação do episódio.
“Paralelamente, também foram designadas equipes para verificar todo o perímetro e avaliar possibilidades de danos a comunidades no entorno. Nas proximidades do canal não há registro de moradores”, diz o comunicado.