14 de agosto de 2025

Após alegações finais, Bolsonaro e mais sete réus devem ir a julgamento até o fim do ano

O processo penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado chegou à fase final das alegações no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação está agora nos últimos trâmites antes do julgamento, que definirá se os réus serão condenados ou absolvidos.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os acusados fazem parte do “núcleo crucial” que teria atuado para derrubar o governo eleito. Bolsonaro é apontado pelo órgão como “principal articulador, maior beneficiário e autor dos atos mais graves voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o julgamento deve ocorrer na Primeira Turma do STF ainda neste semestre, com expectativa para setembro.

Após as alegações finais, o relator pode solicitar a produção de novas provas consideradas essenciais. Em seguida, elabora um relatório com os principais pontos da ação.

A data do julgamento será marcada pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin. No dia da análise, o procedimento seguirá o rito padrão: apresentação do relatório, depoimento de eventuais testemunhas, manifestações da acusação e defesa (com até uma hora cada, prorrogáveis) e, por fim, a votação dos ministros. A decisão será por maioria — no mínimo, três votos.

Tanto a condenação quanto a absolvição poderão ser contestadas com recursos no próprio STF.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou nesta quarta-feira 13 ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais na ação penal que apura a chamada trama golpista.

RN registra recorde de potência instalada de energia solar; Parnamirim é uma das cidades destacadas

O Rio Grande do Norte alcançou um novo recorde de potência instalada de energia solar, com 64.849 quilowatts (kW) no acumulado até o segundo trimestre de 2025. De acordo com o boletim de Geração Distribuída da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec-RN), o estado também atingiu 8.040 sistemas de geração distribuída (GD), representando 29,12% do total acumulado na última década.

Natal lidera o ranking de potência instalada, com 9.992 kW, seguida por Mossoró (7.366 kW), Parnamirim (5.008 kW), Currais Novos (2.975 kW) e Caicó (2.219 kW). A geração distribuída esteve presente em 163 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, com todos os sistemas instalados no 2° trimestre deste ano provenientes de fonte solar.

Para o presidente da Associação Potiguar de Energias Renováveis (Aper), Williman Oliveira, o bom desempenho se deve à maior maturidade dos clientes em relação aos benefícios da energia fotovoltaica. “O cliente está mais seguro no sentido de entender que o fato de ele poder gerar a própria energia é um grande negócio”, afirma.

No entanto, Oliveira destaca que o setor ainda enfrenta desafios, como a necessidade de melhorar a estrutura de transmissão e qualificação de transformadores. O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, também menciona a importância de discutir a nova política energética brasileira e melhorar o desenvolvimento de tecnologias para dar mais previsibilidade ao Operador Nacional do Sistema.