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Morro do Careca na Praia de Ponta Negra – Foto: Alex Régis/ Redação: Secom

96,6% dos vacinados não morreram pela covid-19 no Rio Grande do Norte. Foi o que disse Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em entrevista concedida ao Agora RN nesta quinta 20. Ainda segundo Valentim, mesmo com aumento no registro de infectados, o número de mortes pela doença não aumentou.

“O aumento atual no número de casos não tem repercutido nas internações e nos óbitos. Em novembro, nós tivemos uma média de 4.7 óbitos por dia. Atualmente, nós estamos com 2.86. Pode ser que haja um aumento, mas os números de agora ainda é abaixo do que nós tínhamos em novembro”, disse Valentim.

De acordo com o coordenador do LAIS, grande parte das pessoas que estão internadas pelo coronavírus estão com a vacinação irregular. “A maior parte das pessoas que estão internadas hoje são não vacinadas ou são pessoas que não completaram o seu esquema vacinal.”

O pesquisador confirmou que houve mortes de vacinados no RN, mas que estas pessoas já possuíam fatores que agravariam a doença. “Eram pessoas com várias comorbidades, já eram idosas ou tinham tomado vacina há algum tempo, e não tomou a terceira dose.” Segundo Valentim, 96,6 % das pessoas que foram vacinadas não morreram no RN.

Valentim também defendeu a vacinação infantil no Rio Grande do Norte. “Há mais óbitos entre crianças não vacinadas do que entre as que foram vacinadas. A vacinação em crianças foi fundamental para que o Brasil pudesse erradicar a poliomielite, o sarampo… Várias doenças foram erradicadas graças à vacinação em crianças. Então vacinar crianças é seguro. Nós temos publicações científicas revisadas por pares que validam isso, além da própria Anvisa, uma das agências reguladoras mais rigorosas do mundo, que chancela isso.”

Com informações do Agora RN

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