O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad se prepara para ser o candidato do PT a presidente da República. Ele tem se reunido praticamente toda semana em Curitiba com o ex-presidente Lula e tem ouvido orientações dos procedimentos. Também discutem o plano de Governo a ser apresentado nos debates. Da cadeia, Lula fará vídeos de apoio ao escolhido – a Coluna revelou que sua defesa vai pedir à Justiça esse direito. Haddad já foi escolhido coordenador do programa de Governo, e montou time de advogados que vai blindá-lo na campanha presidencial.
Haddad é o único petista que tem livre acesso – e prioritário – a Lula nos pedidos de visitas autorizados pela Justiça. Ele também recorre à carteirinha de advogado da OAB.
O senador Garibaldi Alves Filho (MDB) e os deputados federais Beto Rosado (PP), Rafael Motta (PSB), Rogério Marinho (PSDB) e Walter Alves (MDB) vão receber recursos extras para reelegerem-se este ano. Os partidos dos cinco parlamentares já informaram que vão priorizar os candidatos atualmente com mandato. O PT também anunciou a mesma prática, mas não conta com mandatários potiguares no Congresso Nacional candidatos à reeleição.
O PP é o mais generoso deles. Apesar de ser o quarto do grupo em volume de recursos (R$ 131 milhões), cada deputado federal candidato à reeleição irá dispor de R$ 2 milhões. No MDB, o que mais vai receber recursos (R$ 234,2 milhões), os mesmos R$ 2 milhões serão para os senadores. Para os deputados federais, a cifra de R$ 1,5 milhão.
O PSB vai disponibilizar 55% dos R$ 118,7 milhões que tem direito para os federais. Já o PSDB vai ratear R$ 43 milhões com os 13 senadores e os 14 deputados federais que vão pra reeleição. Os tucanos terão R$ 185,8 milhões na conta. O PT, por sua vez, o segundo mais beneficiado, terá R$ 212,2 milhões.
Os cinco partidos são os que mais receberão recursos do fundo eleitoral em 2018: R$ 881,9 milhões. A divisão do fundo levou em conta, principalmente, a composição da Câmara e o total de votos de cada legenda nas eleições para deputado federal de 2014. Juntos, eles somam 236 deputados (46% dos 513 parlamentares da Casa).
Mesmo com esses montantes, as campanhas devem ser mais tímidas em comparação a 2014. Isso porque, em 2015, o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações empresariais, que correspondiam a 60% dos recursos utilizados para fins eleitorais até então.
O deputado estadual Nelter Queiroz (MDB) negou que esteja “fechado” com o governador Robinson Faria (PSD) para seu projeto de reeleição ao Executivo Estadual. A informação da união foi publicada no blog de Robson Pires e prontamente rechaçada pela assessoria do parlamentar.
De acordo com Nelter, ele ainda não se posicionou oficialmente sobre quem será o pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte que receberá seu apoio, e que não tem pressa em fazê-lo. Confira na íntegra a nota do deputado estadual:
Sobre nota publicada no blog de Robson Pires “Nelter Queiroz fechado com Robinson Faria”, esclareço que a mesma não é verdadeira e que ainda não me posicionei oficialmente sobre em qual pré-candidato ao Governo do RN direcionarei meu apoio.
Esclareço também que não tenho pressa em me posicionar sobre o assunto, pois estou ouvindo meu partido, correligionários, amigos e acima de tudo o povo norte-rio-grandense, como sempre fiz.
Cada município tem sua realidade e particularidades, e estas questões precisam ser respeitadas e serão levadas em conta em minha futura decisão!
A Pré-campanha de Jácome ao senado ganha reforços competentes e marcados pela força feminina.
A prefeita de Lajes Pintada, Preta Furtado (MDB), acompanhada do vereador Olavo Neto (MDB) e do ex-prefeito, Jucier Furtado, esteve em Natal para garantir a Jácome apoio e confiança nos 30 anos de vida pública.
Mara Cavalcanti (MDB), Prefeita de Riachuelo, tomou a mesma decisão e já soma na pré-campanha que mais cresce no RN.
Para Jácome, esses apoios, que crescem a cada dia, são resultados do compromisso e cuidado com as demandas de cada município Potiguar.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, em seu Portal na internet, os tetos de gastos de campanha eleitoral por cargo eletivo e os limites quantitativos para contratação de pessoal a serviço das campanhas nas Eleições 2018.
Os tetos de gastos de campanha para os cargos de presidente da República, deputado federal e deputado estadual/distrital foram fixados em valores absolutos pela última reforma eleitoral promovida pela Lei nº 13.488, de 6 de outubro de 2017.
Os maiores limites estão previstos para o cargo de presidente da República, sendo de R$ 70 milhões para o primeiro turno das eleições, com acréscimo de R$ 35 milhões na hipótese de realização de segundo turno.
Nas campanhas para o cargo de deputado federal, foi fixado o teto de gastos de R$ 2,5 milhões. E, no caso dos candidatos a deputado estadual ou distrital, o valor máximo a ser gasto é de R$ 1 milhão.
Já para os cargos de governador de Estado e do Distrito Federal e de senador da República, os limites de gastos vão variar de acordo com o eleitorado da respectiva unidade da Federação. Por exemplo, nos estados com até um milhão de eleitores, as campanhas para o governo estadual devem respeitar o teto de R$ 2,8 milhões.
Contratação de pessoal
A campanha eleitoral de cada candidato deverá seguir legislação específica acerca dos limites quantitativos para a contratação direta ou terceirizada de pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua.
Os quantitativos para as Eleições Gerais de 2018 foram calculados por unidade da Federação, em conformidade com a regra fixada pelo art. 100-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).
Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira, 16, contabilizar ao menos 450 dos 629 votos dos delegados para convenção nacional do partido, que deve ser realizada no dia 3 de agosto, em Brasília. Ele disse ainda que o MDB é “talvez” o único partido que pode disputar “sozinho” a eleição presidencial nas eleições 2018.
Para Meirelles, no entanto, com a ideia de candidatura própria se solidificando na legenda, há a possibilidade de alianças com outros partidos. “O fato de o Centrão não ter se decidido mostra que ainda estão em busca de uma alternativa”, disse.
Na noite desta segunda, em São Paulo, Meirelles participou de um culto da Igreja Assembleia de Deus do Belém. O presidente da igreja, pastor José Wellington Bezerra da Costa, chamou o presidenciável de “pai das finanças” durante o encontro de obreiros, do qual participam apenas homens com cargos na igreja.
Bezerra da Costa, contudo, pôs em dúvida a capacidade de o ex-ministro “decolar” na disputa. “Capacidade administrativa ele tem, já demonstrou, de finanças ele conhece tudo, de maneira que para o momento do Brasil seria o homem ideal. Agora, não sei se ele decola porque, você sabe, a política é muito dinâmica, né? Tem outros aí que são profissionais e estão nadando de braçada”, disse o pastor ao Estadão/Broadcast.
Bezerra da Costa afirmou que se aproximou de Meirelles durante o governo Michel Temer. Quando o presidente foi alvo de denúncia pela Procuradoria-Geral da República, o pastor disse que pediu aos integrantes da bancada evangélica na Câmara para barrar a acusação formal.
Em sua fala, Meirelles pediu oração por ele e pelo País. O pré-candidato destacou sua gestão no Ministério da Fazenda e disse que, “com fé e determinação”, foi possível tirar o País da recessão.
Mais cedo, o presidenciável avaliou que a demora em se firmar como o nome do partido nas eleições deste ano fez com que a tratativa com os demais partidos também atrasasse. Sobre a definição da vice, o emedebista disse que a conversa ainda é muito “prematura”, mas acenou com a possibilidade de que a escolha fique dentro do partido.
“Acho que teremos uma definição de aliança antes da convenção. Mas o importante é saber que o MDB tem condições até de correr sozinho, tem estrutura e tempo de TV para isso. É, talvez, o único partido com condições de correr sozinho.” Segundo partido com mais tempo de televisão, o MDB tem 12,6% do tempo de propaganda eleitoral, ficando atrás apenas do PT.
Apesar de ainda não ter saído de 1% de intenção de voto nas pesquisas de opinião, o pré-candidato do governo Temer se mostrou confiante com suas perspectivas. “Não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno. Minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno”, disse.
Recursos. No início do mês, em reunião da executiva, o MDB decidiu que o partido não repassaria verbas do fundo eleitoral para a campanha de Meirelles à Presidência – o limite de gastos para a disputa à Presidência é de R$ 70 milhões. A ideia do partido é que o ex-ministro financie sua própria campanha, como disse à época o presidente da sigla, o senador Romero Jucá.