“Converso com qualquer um para derrotar o PT”, diz o senador Styvenson

Embora afirme que “é muito cedo” para definições de pré-candidaturas a prefeito de Natal nas eleições municipais de 2024, o senador Styvenson Valentim (Podemos) já decidiu que conversa “com qualquer” postulante ao cargo “para derrotar o PT”.

Segunda-feira, 08 de Outubro de 2018/ Editoria Politica/ Repórter Luiz Henrique/ Capitão Styvenson Valentim (Rede) eleito senador pelo RN
Foto.Magnus Nascimento

Styvenson Valentim diz que esse futuro candidato pode ser ele ou outra pessoa, desde que não seja filiado a partido alinhado politicamente com a governadora Fátima Bezerra, o que afasta, de imediato, todos as legendas da Federação Brasil da Esperança – PT/PC do B/PV.

Tanto é que Valentim já entabulou conversas com dois eventuais postulantes ao cargo, o apresentador de rádio e TV, Bruno Giovanni e o deputado federal Paulinho Freire (União), que o procuraram, apesar de dizer que sua preocupação, no momento, “é continuar fazendo o melhor no Senado e trabalhar para ser um senador razoável em favor do povo do Rio Grande do Norte”.

Tanto Paulinho Freire como Bruno Giovanni apareceram na mídia, buscando passar a imagem de composição com o senador da República.

O senador também reage com naturalidade informações veiculadas em blogs, onde ele aparece em imagens como irmão gêmeo de pré-candidato: “Humor é sempre bom, ainda mais no meio político”.

Fonte ligada a Styvenson diz que ele caminha para ingressar no União Brasil, partido de Paulinho Freire. Portanto Paulinho teria o apoio de Styvenson em 2024, tendo o apoio retribuído em 2026, por Paulinho Freire, para o governo do Estado.

“Mas temos que ouvir o povo, que é quem elege”, declarou ainda o senador, que reafirma ser o seu foco político é a eleição para governador do Estado em 2026, mas não afasta a possibilidade de vir a disputar a prefeitura de Natal, a fim de evitar a vitória do PT, que já em fevereiro lançou a pré-candidatura da deputada federal Natália Bonavides, “porque as eleições de governador também passam por 2024”, disse.

Com relação ao trabalho feito no Congresso Nacional, Valentim aponta como legado projetos que apresentou para combate à corrupção e melhoria de economia da máquina pública “e de transparência e de punir com mais rigor a improbidade administrativa”, além de projetos na área da segurança pública “pra gente tornar mais difícil a vida de criminoso”.

Segundo Valentim, “a vida fica quase impossível para eles. Então, é um dos projetos que já apresentei entre tantos, que melhorariam a política brasileira, principalmente a administração pública”.

Como já vem dizendo em diversas entrevistas, o senador Styvenson Valentim admite que política não se faz sozinho, daí considera as mudanças de figurino uma adaptação: “Eu preciso me adaptar se quiser salvar o Rio Grande do Norte, se eu quiser tirar o Rio Grande do Norte das mãos de pessoas incompetentes e até corruptas, porque estavam certo o tempo todo, não se faz política sozinho e eu era muito isolado”.

Valentim lembra que “nem a população ficou do meu lado na campanha de 2022, trezentos mil ficaram, mas o restante escolheu outras pessoas. Então, isso aí vai fazer a diferença, porque quem chegar a sentar naquela cadeira de comando do Rio Grande do Norte, que é o zero um, precisa ter coragem, pulso pra tomar ações e atitudes que ninguém tem coragem de tomar”.

A primeira coisa que o governador eleito em 2026 tem de tem fazer, segundo Valentim, é uma reforma administrativa, “já que a máquina pública é pesada, lenta e deficiente e não presta o serviço que a população tanto paga. Não é cobrando maior imposto de ICMS, que vai melhorar o Rio Grande do Norte não, pelo contrário, é trabalhando já dentro da sua origem pra reduzir gastos. Coisa que o governo Fátima Bezerra não sabe fazer.

A nova modelagem política do senador Styvenson Valentim também envolve as relações políticas com os prefeitos: “É só “love”, os distantes são aqueles que não querem prestar contas dos recursos que eu mando, porque eu cobro, porque eu vou atrás, eu quero transparência, eu quero as notas fiscais, eu quero foto, eu quero vídeo, eu vou na cidade”.

Então, acrescentou Valentim, “os distantes são aqueles que não querem fazer, não querem cumprir essa metodologia, que é de dar transparência ao dinheiro público enviado. São esses, os que estão cumprindo e são muitos que estão cumprindo, estão adorando isso aí, adorando, por quê? Porque a gente coloca as emendas, coloca o recurso, coloca o dinheiro para os municípios do Rio Grande do Norte, como todos foram atendidos e a gente vai atrás, vai cobrar isso que deveria todos os políticos fazerem. Isso aí, isso é uma coisa alienígena, de outro universo que desceu aqui pra fazer? Não. É da minha função proteger o patrimônio público, zelar pelo dinheiro público”.

Finalmente, Valentim afirmou que alguns prefeitos “que não entenderam ou que têm resistências, soltam que ainda estou duro, não flexibilizo, nunca vou flexibilizar pra corrupção”.

Tribuna do Norte

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