Os funcionários e usuários do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) estão encontrando grandes dificuldades na unidade Leste, localizada no bairro Petrópolis, devido a falta de material e de serviços básicos para o funcionamento do Centro.
O NOVO recebeu uma denúncia onde foi relatado que a unidade Leste do Creas sofre com falta de água, telefone e internet, o que inviabiliza a prestação do serviço necessário à população.
O Creas é uma Unidades de Proteção Social ligada à Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). O Centro trabalha, na maioria dos casos, com demandas específicas, encaminhadas de outros órgãos, como Conselho Tutelar, Poder Judiciário e Ministério Público, além de demandas espontâneas.
O público alvo das ações são pessoas que sofreram alguma violação de direito, podendo ser crianças, idosos, mulheres, pessoas com deficiências, que procuram ajuda por outros meios, e são encaminhados para lá.
No entanto, essas pessoas, além do sofrimento que as fizeram chegar até o Creas, estão também sofrendo para ver o andamento do trabalho no Centro para resolver suas demandas, dado que há déficit de materiais e serviços essenciais ao funcionamento da unidade, sendo que alguns estão em falta desde o ano passado.
A fonte ouvida pelo NOVO conta que, apesar da procura diária, os grupos de apoio estão suspensos por falta de apoio do município, responsável pela manutenção do Creas.
“A Prefeitura não manda lanches, não tem um cronograma organizando para envio de material para a gente manter esses grupos. Está um caos total. Falência do SUAS aqui no município”, disse a fonte denunciante.
Além da interrupção dos serviços de água, internet e telefone, há também problema com a falta de materiais para a manutenção do espaço. “A gente fica sem material de expediente e de limpeza. A gente fica sem saco de lixo, fica sem copo descartável. Se alguém entra e quer tomar água, tem que compartilhar copo”, denunciou a fonte ouvida pelo NOVO.
Desde o recebimento da denúncia, na última quinta-feira (2), o NOVO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, mas até o fechamento desta matéria a pasta ainda não havia se pronunciado sobre o assunto. O espaço para a devida versão do município e o esclarecimento dos fatos segue aberto.
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