22 de setembro de 2021

Governadora participa do lançamento da Fenacam 2021, que acontece em novembro em Natal

Um café da manhã com a presença da governadora do RN, professora Fátima Bezerra, no Centro de Convenções de Natal marcou, na manhã desta quarta, 22, o lançamento da edição 2021 da 17ª Feira Nacional do Camarão (Fenacam’21) que será realizada entre os dias de 16 e 19 de novembro de 2021, no mesmo local.

A Feira – tradicional no calendário potiguar de eventos de negócios volta a ser realizada após a paralisação forçada em 2020 por causa da pandemia da Covid-19 e deverá atrair um público de aproximadamente 5 mil pessoas, mais de 200 expositores e gerar algo em torno de R$ 100 milhões em negócios.

As expectativas para o evento, que se orgulha de reunir os segmentos da carcinicultura, piscicultura e malacocultura (cultivo de ostras, mexilhões e moluscos em geral) brasileiras, são as melhores possíveis. Além da Feira propriamente dita, a Fenacam engloba ainda o 17º Simpósio Internacional de Carcinicultura; o 14º Simpósio Internacional de Aquicultura; o 17º Festival Gastronômico de Frutos do Mar; Sessões Técnicas e Cientificas – Aquicultura e Carcinicultura e a 17ª Feira Internacional de Serviços e Produtos para a Aquicultura.

Para a realização dos eventos técnicos, científicos e empresariais, a Fenacam 2021 contará com a participação de renomados palestrantes nacionais e internacionais, que abordarão, os mais variados e atualizados temas sobre as atividades da carcinicultura e da aquicultura, brasileira e mundial.

“Nós estamos retomando estas atividades, com responsabilidade, cumprindo protocolos, como sempre fizemos ao longo de toda a pandemia. As atividades de carcinicultura e piscicultura são de grande relevância para a nossa economia porque geram milhares de empregos e divisas para o Estado. Nós temos certeza de que este é mais um passo rumo ao reforço desta atividade e que nós vamos conseguir retomar, em breve, o posto de maior produtor e, também, de maior exportador de camarão do Brasil. Incentivos e apoio do Governo do Estado à atividade não faltarão”, afirmou a governadora professora Fátima Bezerra. Ela acrescentou que o Estado vem fazendo a sua parte no apoio e incentivo ao criador. “Por meio de decreto, o Governo do Estado conseguiu reduzir a alíquota dos tributos estaduais para a produção de camarão, de 12% para 1,5%, uma decisão muito importante para toda a cadeia produtiva”, disse a governadora.

“Estamos muito contentes que, graças ao arrefecimento da pandemia e ao plano de retomada de eventos que o governo do estado tem tocado com responsabilidade e assertividade, possamos estar voltando a realizar este evento. As atividades ligadas à produção de pescados, como camarão, moluscos e alguns tipos de peixe, são muito importantes para a economia do estado e, além de tudo, perfeitamente possíveis de serem inseridas no nosso semiárido, como mais uma opção dentro do agronegócio, que tem o grande mérito de fixar as pessoas no campo. O RN vive um momento de retomada das exportações de camarão e também de voltar a ocupar o posto de maior produtor do crustáceo no país, numa disputa bastante saudável com o Ceará. É por entender toda esta relevância que o governo está dando total apoio à Fenacam’21”, afirma o secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca do RN, Guilherme Saldanha.

“Nós temos muitos motivos para comemorar e para querermos fazer desta a maior Fenacam de todos os tempos. Temos crescido nossa produção e conseguido tratamento diferenciado de bancos públicos e do Governo do Estado para que possamos seguir levando aos produtores o suporte, de crédito e de tecnologia, para crescermos ainda mais. Este é o papel da Fenacam. Com isso, ganha todo o estado, ressaltou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha.

Custos de construção são questionados na CPI da Arena das Dunas

Custos administrativos, valor total da obra e comparações com outros estádios edificados no Rio Grande do Sul e no Nordeste – em Pernambuco, Ceará e Bahia- marcaram os depoimentos de duas testemunhas ouvidas nesta terça-feira (21) em mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito -CPI, instalada na Assembleia Legislativa para apurar possíveis irregularidades no contrato para construção e administração da Arena das Dunas.

O primeiro a ser ouvido foi o auditor do Tribunal de Consta do Estado (TCE), Vladimir Sérgio de Aquino Souto, que antes de ser submetido à oitiva apresentou um documentário em vídeo sobre os pontos contidos no relatório elaborado por uma equipe do Tribunal.

Ele disse aos integrantes da CPI que sempre teve dificuldades de obter os documentos requisitados pela equipe, desde 2011 quando o Ministério Público Federal solicitou informações sobre o contrato com a empresa construtora, a OAS.

A questão principal era como a empresa tinha chegado a um orçamento de R$ 400 milhões para a demolição do Machadão e do ginásio Machadinho e construção da Arena das Dunas, para a Copa do Mundo der 2014.

“Era uma proposta muito alta para a gente entender como chegaram àquela quantia, para a construção em três anos e um prazo de mais 17 anos de concessão. A única coisa era uma planilha que não dava a entender que tinham vários valores quebrados e no final dava um total de R$ 400 milhões. Isso era muito misterioso para nós”, disse o auditor Vladimir Sérgio.

Ele disse ainda que na comparação feita com a Arena Grêmio, em Porto Alegre, construída pela mesma empresa, o preço do metro quadrado na Arena da Dunas foi 54,9% mais caro. Já em relação as Arenas do Nordeste que foram comparadas, o custo em Natal foi 40,9 % mais elevado.

O depoimento do auditor José Rosenilton seguiu na mesma linha e acrescentou que no caso da Arena do Grêmio é mais confortável e de qualidade maior, inclusive é toda coberta o que não acontece com a de Natal. “A Arena do Grêmio é a única na América do Sul que recebeu nota 5 da UEFA, que é mais exigente do que a Fifa”, afirmou Rosenilton.

Os depoimentos tiveram avaliações diferentes na CPI. Para a relatora, deputada Isolda Dantas (PT) foram muito esclarecedores. “A falta de entrega de documentos deixa sinais evidentes de que houve sobrepreços. Estamos chegando ao ponto final. O importante é defender o Estado”, disse a deputada Isolda.

Já o deputado Tomba Farias (PSDB) que presidiu a reunião disse que o encontro foi muito bom, mas não ficou satisfeito com o método de fazer comparações. “Comparações em construções são muito perigosas quando não se tem memória de cálculos. Conheço a Arena Pernambuco. Lá o piso é todo rachado. Preço de metro quadrado existe para todos os gostos. Você pode fazer uma construção numa mesma área, numa usando material mais barato e noutra material de primeira qualidade”, afirmou Tomba.

Ao final da reunião, o deputado Getúlio Rêgo (DEM) solicitou que seja convocado o perito Erick Caldas para ir à Comissão falar sobre cálculos e interpretação sobre receita líquida. Participaram também da reunião os deputados Kleber Rodrigues (PL) e Subtenente Eliabe (SDD).

Retorno presencial das aulas em universidades do RN está previsto para 2022

A UFRN apontou que vai voltar se garantidas as normas de biossegurança. Foto: Reprodução/Cícero Oliveira

Sem aulas presenciais desde março de 2020, momento da chegada da pandemia do coronavírus, as atividades nas universidades públicas de ensino do Rio Grande do Norte vão continuar no formato remoto em 2021 e só retornarão de forma presencial em 2022, segundo apontam gestores e pró-reitores de graduações das três instituições federais de ensino do Estado.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deverá iniciar o segundo semestre de 2021 no dia 18 de outubro e já definiu que as aulas serão no formato virtual. A diferença para os outros semestres é a oficialização da possibilidade de atividades práticas presenciais, “desde que garantidas as condições de biossegurança e observadas as normas relativas à emergência em saúde pública”, disse o reitor José Daniel Diniz Melo em carta assinada no último dia 13 de setembro.

De acordo com a professora Maria das Vitórias Sá, pró-reitora de Graduação da UFRN, o atual semestre só deverá ser encerrado em fevereiro de 2022. Até lá, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) deverá se reunir e avaliar o retorno presencial no semestre 2022.1, previsto para começar em março do ano que vem.

“Neste próximo semestre, vamos continuar no formato remoto e as atividades práticas podendo ser realizadas de forma presencial. Ele se encerra 28 de fevereiro. Já em 2022.1, que se inicia em 28 de março, o Consepe vai avaliar as questões de biossegurança e podemos voltar. Mas não temos isso aprovado ainda”, explica.

Segundo a coordenadora do Diretório Central de Estudantes da UFRN (DCE/UFRN), Letícia Corrêa, uma pesquisa foi feita com pouco mais de 3 mil estudantes da UFRN. Segundo ela, cerca de 70% deles estão vacinados com pelo menos uma dose.

“Óbvio que não gostamos do ensino remoto, é consenso. Os alunos têm rendimento baixo, tivemos evasão estudantil, com os alunos tendo dificuldade de acompanhar as aulas, mas ao mesmo tempo defendemos que o retorno presencial seja feito com qualidade, cuidado e que não coloque a vida de ninguém em risco”, comenta, acrescentando ainda que defende um retorno gradual das atividades na UFRN.

O caso da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) é parecido. As aulas na instituição estão suspensas desde 17 de março de 2020. O pró-reitor de graduação da Ufersa, Sueldes de Araújo, aponta que o retorno está previsto para 17 de janeiro de 2022, de forma gradual. “Continuaremos tendo disciplinas no formato remoto. Cerca de 30 a 35% delas”, cita.

“A data está fechada, caso não haja mudanças estruturais na pandemia. Já estamos preparando a universidade para receber os alunos em janeiro de 2022”, acrescenta. Segundo ele, disciplinas e turmas com atividades práticas presenciais estão podendo funcionar.

Na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), o retorno até poderia acontecer em 2021, segundo o pró-reitor de ensino de graduação, Wendson Medeiros. No entanto, o aperto do calendário semestral, que se coincide com o fim de ano e período de férias fez com que a instituição adiasse o retorno presencial para janeiro. A UERN irá voltar com 100% dos alunos nas salas de aula.

“O semestre 2021.2 se inicia no final de novembro. Do dia 30 ao dia 06 é o planejamento. Daí até o dia 23 temos aulas, tem o recesso natalino e férias docentes. Em dezembro nosso público e alunos deverão estar vacinados com duas doses. Para garantirmos esse retorno seguro, em fevereiro quando voltarmos das férias, as aulas já voltam de forma presencial”, cita.

Ainda de acordo com Wendson Medeiros, uma resolução foi publicada no último dia 09 de setembro estabelecendo que, mesmo com o retorno presencial, caso haja situações de o professor não conseguir ser imunizado “por motivo alheio a sua vontade”, poderão ser desenvolvidas atividades remotas.

IFRN pode iniciar volta gradual em novembro

O Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) trabalha com a possibilidade de retornar às atividades presenciais nas primeiras semanas de novembro. A oficialização dessa medida depende de uma aprovação no Conselho Superior do IFRN (Consup), que se reunirá na próxima sexta-feira (24).

“A proposta que está nessa minuta e esperamos que não tenhamos grandes alterações é que voltemos no segundo semestre, primeira semana de novembro, em formato misto. Estabelecemos que vamos retornar com 30% até chegarmos em 100%”, explica a diretora pedagógica do IFRN, Amélia Reis.

Ainda de acordo com Amélia Reis, a prioridade da instituição neste primeiro momento será para alunos e disciplinas com atividades práticas.

Estado e Natal

A Secretaria Estadual da Educação e Cultura autorizou, na última segunda-feira (20), o aumento do número de alunos nas aulas presenciais para até 60% da capacidade das escolas. De acordo com o secretário Getúlio Marques, a previsão é de que até 4 de outubro, a rede volte a funcionar com 100% da capacidade, de acordo com o calendário divulgado pela pasta. As aulas voltaram no final de julho na rede estadual.

Na rede municipal de Natal, as aulas estão acontecendo no formato híbrido desde o dia 14 de julho. De um total de 74 Centros Municipais de Ensino Infantil (CMEIs), 55 já retornaram presencialmente. Das 72 escolas, 50 já voltaram.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), o retorno nas salas de aula já está na casa dos 50% nos CMEIs, com o restante das turmas no formato não presencial. Já nas escolas, esse retorno está limitado a 30%, com um revezamento semanal entre os estudantes.

Tribuna do Norte

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testa positivo para Covid-19

 

Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para Covid-19. Ele vai ficar em quarentena por 14 dias em Nova York, em isolamento, e não volta por enquanto ao Brasil.

O ministro está em Nova York, onde acompanhou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que participou da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (21).

Ele informou que está bem.

Ele esteve hoje na Assembleia-Geral da ONU, mas informou que esteve de máscara durante todo o tempo. Devido ao de Covid-19, já existe uma decisão da diplomacia brasileira de suspender a presença de todos os diplomatas brasileiros de todas as reuniões da ONU até sexta-feira.

CNN Brasil

Artigo Ney Lopes: “Terceira via: sonho ou realidade?”

Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal – [email protected]

Repete-se o “palpite”, de que nas eleições majoritárias de presidente da República e no RN de governador e senador, já passou o tempo do lançamento de uma “terceira via”, na disputa eleitoral de 2022.

Aprendi com o saudoso Marco Maciel, que “enquanto há prazo, há tempo”.

Recordo a resposta de um zagueiro pernambucano, que solicitado para opinar sobre o resultado final da partida dizia: “só dou palpite, quando o jogo termina”.

Ambas as frases se aplicam às eleições de 2022, que será diferente de todas as demais já realizadas no Brasil.

As pesquisas retratam apenas o momento atual. Nem a lista definitiva dos candidatos está pronta.

Ninguém duvide que há espaço para a “terceira via”, desde que algumas regras sejam obedecidas.

Senão analisemos.

No momento, a grande tarefa na disputa presidencial será convencer pretendentes cederem espaço para “um candidato” de consenso e formarem coalizão de partidos, oriundos do centro, direita, esquerda não radical e direita não bolsonarista.

Tarefa difícil? Sim, mas não impossível.

A “terceira via” teria, em princípio, dois eixos de apoio para o “ponta pé inicial”: o PSD de Gilberto Kassab, ou o partido da fusão DEM/PSL.

Será fundamental a credibilidade do candidato escolhido e da coligação formada.

Em tais circunstancias, a melhor opção para “encabeçar” a “terceira via” seria o PSD, que cresce em SP, RJ, MG, dispõe de nomes expressivos, pode agregar o governador Eduardo Leite (RS) e expandir-se no país.

Não se nega a força do partido resultante da fusão DEM/PSL, pelo número de parlamentares e o dinheiro do Fundo Eleitoral.

Entretanto, tais características pesam para “barganhas” na Câmara Federal, ou quem deseje recursos para a sua campanha.

A liderança de uma candidatura majoritária e inovadora exige “algo mais”, sem prejuízo de que a coligação se forme, com a participação dessa nova sigla.

Em termos pragmáticos, jamais se consolidará a “terceira via”, sem a busca da “unidade nacional”, que consiste em dialogar com “todos”, inclusive a esquerda.

O empresariado não terá autoridade para criticar essa posição política.

Em passado recente, o fundador do PT e da CUT, violento combatente contra a livre iniciativa na Câmara Federal, deputado federal Jair Meneguelli, foi cooptado pela CNI (órgão máximo da indústria nacional) para presidir e comandar o. Conselho Nacional do SESI, com remuneração altíssima e todas as honrarias.

Passou a dar palpite, até nos rumos da economia.

Quando se fala de aproximações de extremos ideológicos, não pode passar despercebido o artigo recente do ex-presidente Lula, publicado na revista “Time”, no qual ele demonstra que a empresária Luíza Trajano é o nome preferido e prioritário para sua vice.

Lula quer repetir 2002, ao escolher o empresário José Alencar seu vice. O fato mostra que Lula busca apoio do “centrão”, através da indicação de nomes ligados ao capital.

Tanto ele, quanto seguidores, condenam Bolsonaro e a terceira via, pela proximidade com o “centrão”, tido como grupos direitistas.

Na prática, o petismo faz a mesma coisa.

Outro ponto fundamental é que a “terceira via” não adote discurso liberal, conservador e fiscalista. Terá que priorizar a “responsabilidade social e fiscal”, demonstrando que o equilíbrio das contas públicas se iguala às políticas de redução das desigualdades sociais, com investimento público para geração de empregos.

Tais diretrizes, ao invés de populistas, buscam a estabilidade econômica responsável e a distribuição de renda justa, para marcar a diferença entre o lulismo e o bolsonarismo.

Com essas preocupações, o desafio de um candidato da “terceira via” será convencer a “maioria silenciosa”, concentrada na classe média, cujo segmento mais expressivo é o funcionalismo público.

A propósito, o serviço público “civil” vem sendo gradativamente empobrecido, com mais de dez anos sem aumento, em detrimento de expressiva majoração salarial dada aos militares.

Os servidores sofrem até agressões como a do ministro Paulo Guedes, que tentou associar o drama dos mais pobres ao desperdício de comida pela classe média. Ele já comparou o funcionalismo a “parasitas”.

A “terceira via” para consolidar-se, tanto no país quanto no RN, dependerá dos partidos interessados dialogarem entre si, buscando as convergências e afastando divergências, sem que isso signifique abdicar de princípios éticos e ideológicos.

Será um sonho ou realidade?

Só o tempo dirá!

Clarice Pedroso – 2021-09-22 07:37:19

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