junho 2019

Número de assassinatos no feriado de Corpus Christi é o menor desde 2015

Dados estatísticos divulgados pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (Coine), da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), nesta segunda-feira (24), apontam que, em 2019, houve a maior redução no número de ocorrências de Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLI) no período do feriado de Corpus Christi desde o ano de 2015.

De acordo com as informações da Coine, no período do feriado em 2019, ocorrido do dia 20 a 23 de junho, foram registradas 14 ocorrências de CVLIs, uma redução de 54% quando comparado ao ano anterior, 2018, quando ocorreram 31 registros. Em relação aos anos anteriores, o índice de 2019 também é superior. A Coine informa que em 2017 foram registrados 24 CVLIs, em 2016 foram 26, e em 2015 o número mais aproximado ao atual, quando se teve o registro de 15 ocorrências.

NO STF: Celso de Mello deve decidir destino de Lula e Moro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Está nas mãos de Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, o destino do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento do habeas corpus em que o petista acusa o ex-juiz da Lava Jato de “parcialidade” e de agir com “motivação política” ao condená-lo no caso do triplex. Na terça-feira, 25, quando a Segunda Turma retomar o julgamento iniciado em dezembro do ano passado, caso não haja surpresa, deve ser do decano da Corte o voto decisivo.

O relator da Operação Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia já votaram contra o pedido de liberdade de Lula. Faltam se posicionar os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, além de Celso – os dois primeiros compõem a ala da Corte mais crítica aos métodos da Lava Jato, além de serem os que menos concordam com o relator na Turma. Dessa forma, não será surpreendente se eles votarem contra Moro.

Gilmar foi um dos poucos na Corte a condenar a troca de mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato publicadas pelo site The Intercept Brasil. As conversas, segundo o site, sugerem que o então juiz orientou investigações da operação. “Moro era o chefe da Lava Jato”, disse Gilmar à revista Época.

Nos gabinetes, integrantes da Corte avaliam que o decano já sinalizou que pode acompanhar a divergência que deve ser aberta por Gilmar para tirar Lula da PF em Curitiba, onde está preso desde abril de 2018.

Essa não é a primeira vez que Celso de Mello analisa a conduta de Moro. Em 2013, o ministro deu o único voto para que o então juiz fosse declarado suspeito em caso de evasão de bilhões de reais do Banestado. À época, Moro atuava na 2.ª Vara Federal de Curitiba, especializada em crimes de lavagem de dinheiro.

A defesa do doleiro Rubens Catenacci, condenado por remessa ilegal de divisas ao exterior, entrou com um habeas corpus no STF, alegando suspeição de Moro nas investigações. Os advogados questionaram o monitoramento de seus voos e o retardamento no cumprimento de uma ordem do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.

Celso proferiu o voto para anular o processo, ao concluir que Moro tinha violado o direito fundamental de que todo cidadão deve ser julgado com imparcialidade. “Parece-me, em face do gravíssimo episódio do monitoramento dos advogados do ora paciente, que teria ocorrido séria ofensa ao dever de imparcialidade judicial”, disse.

Essas palavras foram lembradas agora pela defesa de Lula, que enviou ao STF o conteúdo das mensagens atribuídas a Moro e ao coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

Estadão

“Dar fuzil a alguém pode ser normal no Iraque, que vive em guerra”, diz Styvenson

O senador potiguar Styvenson Valetim (Podemos) criticou o decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilita o porte de armas. O texto foi derrubado no plenário do Senado na última terça-feira, 18.

O parlamentar argumentou, durante o programa “Manhã Agora”, da rádio Agora FM, que não é contrário ao texto em si, mas à forma como ele foi apresentado. O senador, que também é oficial da Polícia Militar, contudo, diz ser contra o aumento do calibre permitido no texto, bem como da redução dos exames para obtenção do porte.

Mudanças no decreto das armas

“O presidente saiu do Palácio do Planalto e levou em mãos um projeto de lei que modificava o Código de Trânsito Brasileiro, que já está sendo muito ventilado e discutido dentro do Senado e da Câmara. Segundo a Constituição, ele pode fazer essas mudanças que ele quer fazer, por uma lei federal. Isso não aconteceu com o caso do decreto [das armas], que é uma lei também, a lei 10.826 de 2003. Houve, querendo ou não, no decreto, muitas modificações em vários itens e critérios. Ele modificou muito o Estatuto do Desarmamento. Uma delas foi no artigo sexto do Estatuto do Desarmamento, que fala sobre a limitação ou proibição do porte de armas no território nacional. Uma das mudanças foi sobre isso. Ele [presidente Bolsonaro] modificou esse artigo e deu porte para pessoas, aliás, para categorias. Existiam categorias dentro da lei que poderiam em ocasiões utilizar arma de fogo sem o critério da efetiva necessidade. Essa obrigatoriedade da necessidade foi retirada pelo decreto”.

Críticas ao Estatuto

“Minhas críticas são à forma que foi colocado, não ao conteúdo. Com relação ao conteúdo, todo o decreto poderia ser transformado em projeto de lei. Até tem um em andamento na Câmara [dos Deputados], mas cabe ao parlamentar e até ao próprio presidente usar sua influência para que ande rápido o projeto. Tenho vários exemplos em quatro meses do que é ver um projeto andar rápido. Eu fui relator do projeto de lei complementar (PLC) 37, da nova política de drogas, que estava parado há seis anos no Senado. Em 2010 saiu da Câmara. Em 2013, chegou no Senado e ficou parado recebendo mais de 20 emendas, congelado. Quando foi dada a oportunidade ao senador Major Olímpio (PSL/SP) para ele relatar, ele recusou. Chegou a mim esta oportunidade, e eu acreditei no projeto. De fato, essa foi uma vantagem de estar em muitos projetos. Fui relator em várias comissões, e isso torna mais fácil. Acabo dominando o assunto desde a primeira comissão e vou dominando em outras comissões temáticas do Senado até chegar em plenário. E quando chega lá, já está tudo resolvido, pois já tinha esgotado todas as discussões durante as outras comissões. Não sou contra o Estatuto do Desarmamento. Nunca fui contra dar esse direito às pessoas. Sou contra critérios que o decreto retirou. O teste psicológico periódico foi retirado. Ficou apenas o teste de mira. O teste médico que ficou não é claro o que desejam. Foi retirada também a ‘efetiva necessidade’ e colocou o risco da profissão no decreto. Não estou sendo contra o povo. Jurei obedecer a Constituição desde que assumi”.

Pressa na aprovação

“Entendo o que o presidente Jair Bolsonaro quer com o decreto: é pressa e vontade de querer fazer. Talvez, com o projeto de lei, fosse lento. Entendo também as pessoas. Elas têm pressa na aquisição e nessa modificação no Estatuto do Desarmamento. O presidente utiliza e utilizou das redes sociais para obter a votação que desejava. Se eu tivesse uma oportunidade de falar com presidente hoje, eu o diria para pegarmos o decreto e transformá-lo em projeto de lei e o pediria para solicitar urgência através das redes sociais, solicitar urgência para o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), para o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pedir prioridade nas tramitações e comissões”.

Disputas entre executivo e legislativo

“Vamos dividir as coisas. Fui contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro. Estamos falando de uma formalidade legal constitucional. Faz parte das atribuições do presidente, das atribuições do parlamento… Alterações de lei não são feitas por decreto. Decretos regulamentam. O parlamento não pode exorbitar o poder do presidente ou de Justiça. São três poderes independentes. A discussão naquele momento era sobre a forma. Mas alguns colegas senadores sobem em tribuna para fazer discursos ideológicos. Aproveitam o momento para inflamar a população”.

Permissões do Estatuto

“Cada senador em comissões oferece uma emenda ao projeto de lei. Não gosto no Estatuto do Desarmamento, mas, por exemplo, (com o decreto) armas de calibres maiores sairiam do uso restrito para o permitido. Aumentaram o calibre e aumentaram o número de munições de 50 unidades para cinco mil. Se é razoável ou não uma pessoa ter cinco mil munições, a discussão ainda não chegou neste ponto. A discussão sempre foi que o decreto mudou a lei que já existe, e isso é inconstitucional. O Estatuto do Desarmamento inclui agentes públicos ativos e inativos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Anteriormente, os portes dos agentes eram restritos apenas para operacionais, quem trabalhava em operações. A flexibilização do decreto inclui qualquer funcionário dela. Agentes públicos da administração penitenciária anteriormente só era liberado para quem fazia guarda prisional. Nós estamos discutindo leis. Eu acho meritório que todo mundo que tenha prática, capacidade psicológica e médica, que também passem por periódicos exames toxicológicos”.

Porte de armas

“Não sou contra dar o direito do porte de armas. Tem que ter critérios, cautela, restrições e cuidado. Dar um fuzil para alguém pode ser normal no Iraque ou em Israel, que vivem em guerra. Não é pelo fato de o vagabundo ter um fuzil que eu tenho que ter também. Vagabundos vivem à margem da lei. Eles não respeitam nada e, se ofender um cidadão de bem, tem que ser preso para ser reeducado e reintegrado à sociedade. Se atirar na polícia, eu como policial sei o que faço. O policial não precisa temer suas garantias, que estão presentes no Código Penal”.

Agora RN

PROTESTO: Policiais Civis do RN paralisam atividades nesta terça-feira

Os Policiais Civis do Rio Grande do Norte e servidores da Segurança se reuniram em Assembleia Geral, na última terça-feira (18), e deliberaram por uma paralisação nesta terça-feira, dia 25 de junho, com concentração na sede do SINPOL-RN, a partir das 8h. O motivo será a reforma da Previdência.

Assim como policiais federais, rodoviários federais e guardas municipais, os policiais civis lutam para que as peculiaridades da profissão sejam levadas em conta dentro do projeto da reforma da Previdência. Com a proposta atual, essas categorias terão perdas de direitos e retrocessos, como fim da aposentadoria especial.

A paralisação deste 25 será feita em conjunto com policiais civis de todo o país, sendo promovida pela Cobrapol e pela União dos Policiais do Brasil (UPB). Em cada estado da federação, haverá essa mobilização. No último dia 14, a categoria já tinha cruzado os braços no Rio Grande do Norte em protesto contra a reforma da Previdência.

Também na Assembleia Geral da terça-feira, os Policiais Civis e Servidores da Segurança deliberaram por participação do SINPOL-RN em um ato que acontecerá em Brasília, no dia 2 de julho. Na ocasião, policiais civis, federais, rodoviários e guardas municipais do Brasil inteiro estarão na capital federal. Um grupo de 10 pessoas irá do Rio Grade do Norte.

“Essas duas deliberações são extremamente importantes, pois essa reforma da Previdência é a pauta mais urgente que temos. Estamos correndo sérios riscos de perdermos o direito a uma aposentadoria digna. Inclusive, a proposta atual afeta até mesmo os já aposentados, tendo em vista que haverá aumento da alíquota e, conseqüentemente, redução salarial”, afirma Nilton Arruda, presidente do Sindicato.

Blog do Lucas Tavares quer saber sua opinião da gestão Naldinho

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2020: Rosano Taveira e Daniel Américo largam na frente na disputa pela prefeitura de Parnamirim

Faltando agora praticamente 1 ano para o Start das eleições de 2020 que será dado pela realização das convenções do ano que vem, o cenário político de Parnamirim vai ficando cada dia mais claro. É certo que há muito a ser percorrido, mas algumas coisas já vão se mostrando como consolidadas. As últimas eleições de prefeito em 2016 e a eleição presidencial deixaram claras algumas novidades: o período oficial estipulado pela Justiça Eleitoral já não é mais tão decisivo quanto antes. O eleitor agora é mais bem informado, vai em busca de conhecer os candidatos, suas histórias de vida, o que fez, suas experiências e o seu perfil como um todo. A famosa propaganda política “artificial” com panfletos, jingles e carros de som perderam espaço para as redes sociais e nela o embate é mais natural, mais real e naturalmente o eleitor começa a pesquisar sobre os seus escolhidos bem antes do que manda o calendário eleitoral.

Desta forma, o peso da campanha oficial de 45 dias, dos poderes econômicos e políticos e a importância das famosas “lideranças” diminui bastante. É como se as campanhas tidas antes como corridas de 100 metros estivessem se transformando em maratonas. Não basta mais ser rápido na partida e na chegada. É preciso começar cedo e ser consistente. Pensando assim, dois atores desse processo sucessório em Parnamirim despontam como bons maratonistas:

Taveira é um maratonista natural desta corrida, com a caneta de prefeito, ele administra um orçamento de quase meio bilhão de Reais por ano e conta com o apoio de grande parte dos vereadores da Câmara. Mesmo estando naturalmente na dianteira desta corrida, a maratona de Taveira tem obstáculos, principalmente na saúde, educação e infra-estrutura. Taveira deve permanecer no PRB que agora é presidido no RN pelo deputado federal Benes Leocádio, seu novo aliado e é sem dúvida um dos favoritos a ganhar a prova, caso opte por disputá-la.

Outro maratonista é Daniel Américo, professor e empresário da educação que tem seu nome circulando como pretenso candidato a prefeito de Parnamirim desde que acabou o processo eleitoral de 2018. Daniel é filiado ao Partido Novo, mas não poderá concorrer por seu partido, já que no RN o NOVO deverá abrir diretório somente em Natal. Declaradamente liberal e de direita, ele deve migrar para um dos partidos nesta linha ideológica. Seu irmão, Diego Américo, já preside o PRTB, do vice-presidente, General Mourão, em Parnamirim e poderia ser o caminho natural do empresário que garante que tanto a decisão definitiva de ser candidato quanto a opção partidária ficarão para o começo de 2020. Daniel aguarda ainda as definições tanto do PSL quanto do Podemos. Para o pessoal mais próximo, Daniel garante que a prioridade é unir PRTB, PSL, Podemos, PSDC e outros partidos numa frente de centro direita para se opor às candidaturas tanto do atual prefeito Rosano Taveira (PRB) quanto e de uma possível candidatura da dita esquerda de Parnamirim, que teria a benção da atual governadora, do PT, podendo o nome na disputa ser o do jornalista Pinto Júnior.

Também na maratona seguem Gildásio, Pastor Alex, professora Nilda e Iran Padilha, mas muito se fala que uma quarta candidatura de peso seria bem improvável em Parnamirim. Outro nomes entram e saem rapidamente da maratona que terá sua chegada em outubro de 2020 com a escolha de quem vai ser o novo prefeito de Parnamirim.

Brilho Potiguar é consagrada campeã na categoria Tradicional do festival de quadrilhas de Serra Caiada


Mais um título a Junina Brilho Potiguar de São Paulo do Potengi trás para casa.

A Brilho está percorrendo algumas cidades do RN e já consegue boas classificações.

ARRAIÁ DA SERRA

1° Lugar: Brilho Potiguar
2° Lugar: Zé Matuto – Natal
3° Lugar: Junina Iluminar Lajes Pintadas

Gabriela de Carvalho – 2019-06-22 07:46:55

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