Lei de Kelps em vigor no RN livre mulheres do constrangimento de viverem escondidas

Uma lei criada por Kelps no Rio Grande do Norte permite mais agilidade para que homens que agridem mulheres sejam punidos com a tornozeleira eletrônica.

Antes desta lei, o que acontecia na prática é que as mulheres que eram agredidas, mesmo sendo vítimas, continuavam em estado de constrangimento, porque o agressor ficava solto até a sentença e podia persegui-la na rua ou na casa onde ela estivesse vivendo. “Então, as mulheres precisavam viver escondidas e sem sair livremente pela cidade com medo de serem abordadas e ameaçadas pelos agressores”, explica Kelps. Com a chegada da lei, todo homem enquadrado em denúncia formal de maus-tratos contra as mulheres já pode receber a tornozeleira que emite sinais eletrônicos caso ele se aproxime das vítimas.

“Com a tornozeleira, o jogo vira. O agressor é que passa a sofrer às admoestações. Ele fica visado como um perigo para as mulheres, o que o pune socialmente, e fica com medo de se aproximar das vítimas e trocar a liberdade vigiada por um cárcere brasileiro”, diz Kelps.

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