julho 2018

Ameaças de morte a Sérgio Moro voltam as redes sociais

A armação petista para tentar a soltura do ex-presidente Lula, domingo, fez ressurgir com força ameaças de morte ao juiz federal Sérgio Moro nas redes sociais. “Gente, temos que mandar matar o Moro”, diz um dos posts no Twitter, associando-se a outros como o que exorta os adoradores curitibanos de Lula a “ir ali e matar o Moro”, outro pediu um “assassino de aluguel” uma mulher promete: “Eu vou matar o Moro”. Outra promete festa e cerveja de graça no dia quem matarem o juiz.

A coluna procurou o Conselho Nacional de Justiça, a Justiça Federal do Paraná e a Polícia Federal. Ninguém quis falar sobre as ameaças.

No Brasil costumam subestimar ameaças públicas de morte, mas, pelo sim, pelo não, o juiz Sérgio Moro tem proteção federal 24 horas por dia.

São dezenas de mensagens de ódio. O Twitter diz ter “política rigorosa” contra isso, mas não respondeu aos questionamentos sobre o assunto.

A Ajufe, entidade de juízes federais, curiosamente não se impressiona. Sua assessoria informou que “não há indicativo de posicionamento”.

CLÁUDIO HUMBERTO

Partido PROS do RN apoiará a reeleição do Governador Robinson

Presidido no RN pelo deputado Albert Dickson, o Partido PROS, em nota confirmou que vai se coligar com o PSD na eleição desta ano e apoiar a reeleição do governador do estado, Robinson Faria.

Segue a nota:

Natal 09 de julho de 2018
Nota (PROS/RN)

Após reuniões na semana passada em Brasília com a Executiva Nacional do PROS, e nesta segunda-feira (09) com a executiva estadual e correligionários do estado do RN, decidimos optar por coligarmos na proporcional e majoritária com o PSD/PSDB e demais partidos que fazem parte da composição.

No Rio Grande do Norte, o partido é liderado pelo Deputado Estadual Albert Dickson (PROS).

Diretório Estadual (PROS/RN)

Artigo Ney Lopes: O que faltou ao Brasil na Copa

Difícil responder as razões da nossa desclassificação na Copa, salvo meros palpites.

Um fato explicado por Luís Fernando Veríssimo é incontestável:

“Crepúsculo dos Deus” seria um título adequadamente wagneriano para essa Copa. Divindades caíram dos seus pedestais”.

Em principio, total injustiça atribuir o insucesso a incompetência de Tite e dos jogadores.

Os números mostram que a seleção dominou o jogo.

Perdeu no mínimo 10 gols, acertou bola na trave e teve um pênalti claro e incontroverso não marcado pelo juiz.

Chutou 26 vezes contra o gol belga, contra 8 vezes dos adversários.

O goleiro Courtois operou milagres em 9 defesas, enquanto Alyson recebeu três chutes (dois dos quais transformados em gol, sem culpa dele).

No placar final, dois gols do Brasil (um contra), contra um efetivamente marcado pela Bélgica.

Afinal, o que faltou ao Brasil?

Arrisco o palpite de que faltou basicamente sorte.

A propósito, lembro que Napoleão alinhava três fatores para ganhar a guerra: bons soldados, armamento eficiente e “sorte”.

Na formação do seu exército, o general francês considerava quatro tipos de soldados.

Aos inteligentes com iniciativa (1), Napoleão dava as funções de comandantes gerais, estrategistas.

Os inteligentes sem iniciativa (2) ficavam como oficiais que recebiam ordens superiores e as cumpriam com diligência.

Os ignorantes sem iniciativa (3) eram colocados à frente da batalha – buchas de canhão, como dizemos.

Os ignorantes (4) com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus exércitos.

Seria mera coincidência, a semelhança desses conceitos napoleônicos com o futebol?

Atribuir o sucesso a sorte gera muita polêmica.

Por isso cabem algumas colocações.

Claro que é necessário fazer com eficiência o dever de casa.

Mas, isso não basta.

Sorte e sucesso estão (até infelizmente) associados. Sorte é a oportunidade surgida, que independe da competência.

Sucesso é fruto do talento e do trabalho árduo.

Muitas vezes, a oportunidade aleatória vence o talento e o trabalho, sendo também verdadeira a hipótese contrária.

Logo, o sucesso nem sempre depende da competência e da garra.

O importante será lutar, começar de novo, fazer escolhas profissionais acertadas, com base em vocação, preservar valores humanos e acreditar sempre.

Na resposta ao título do artigo terão que ser levados em conta outros fatores.

Foram-se os tempos de 1958, quando conseguimos o primeiro campeonato mundial. Aquela época o futebol não era um jogo financeiro, político e mafioso, como atualmente.

Lembro que Newton Santos, o grande zagueiro na conquista da Suécia, declarou que todos os jogadores levavam as chuteiras e roupas nas mãos, passageiros de um trem, que no dia do jogo ligava o subúrbio de Estocolmo, onde estavam hospedados, ao estádio oficial.

O futebol globalizou-se, o que acentua a supremacia de quem disponha de melhor infraestrutura.

Os campeonatos europeus, por exemplo, da Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e Itália, auferem grandes lucros com os direitos de TV comercializados por quantias elevadas, recursos que são aplicados na melhoria das suas equipes.

Ao contrário, os jogadores sul-americanos são precocemente vendidos para o exterior, cada vez mais jovens.

Essa realidade enfraquece os clubes e agrava a desvantagem com a Europa, que aumentou muito nos últimos anos.

Em relação à seleção brasileira não falta talento.

Porém falta humildade, na maioria. Eles são deslocados muitas vezes da condição de pobreza para uma vida de sultão.

Poucos preservam a simplicidade.

O sucesso sobe rápido para cabeça, a ponto de conduzir a estilização do cabelo de Neymar, que levou para Rússia um cabeleireiro particular, passageiro do seu próprio jatinho.

Os jogadores saem imaturos de seus clubes e são levados para países desenvolvidos, ganhando milhões, distanciados da realidade brasileira.

No balanço geral, entre a falta de sorte nas finalizações do jogo com a Bélgica e os outros fatores analisados, cabe lembrar Elias Figueroa, um renomado jogador internacional: “Vitórias não se merecem; se conquistam”.

O Brasil mereceu vencer, mas quem conquistou a vitória foi a Bélgica.

Meirelles participa de sabatina na Fiern nesta quinta

O “Fórum Sistema Fiern – Caminhos do Brasil” terá o pré-candidato à presidência da república, Henrique Meirelles (MDB), como convidado para falar sobre suas propostas. Será na quinta-feira (12), na Casa da Indústria em Natal, às 9 horas. Ele será o 5º presidenciável a participar do evento que já recebeu Aldo Rebelo (Solidariedade), Jair Bolsonaro (PSL), Álvaro Dias (Podemos), e João Amoedo (Partido Novo).

Natural de Anápolis (GO), Meirelles é formado em engenharia. Iniciou sua carreira em 1974 no BankBoston onde trabalhou por 28 anos. Começou no departamento de Leasing e, após quatro anos, assumiu a Vice Presidência do banco.

Em 1984 o pré-candidato cursou o Advanced Management Program (AMP) pela Harvard Business School, um curso que prepara executivos que assumirão a presidência de grandes corporações. Em junho do mesmo ano, com o seu retorno ao Brasil, foi nomeado presidente do BankBoston no país, cargo que ocupou por 12 anos.

Em 1996 foi escolhido presidente mundial da instituição a partir da sede nos Estados Unidos. Foi o único brasileiro a comandar um grande banco global nos EUA. Ocupou o cargo até 1999. Em 2002 foi eleito pelo PSDB o deputado federal mais votado do estado de Goiás. No ano seguinte, renunciou ao mandato para assumir a presidência do Banco Central (2003 a 2010). De maio de 2015 a abril de 2018 foi ministro da Fazenda.

Portal no Ar

Henrique não deixa perguntas sem resposta no depoimento à Justiça Federal

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves prestou depoimento ao juiz federal Francisco Eduardo Guimarães, durante três horas, na manhã desta segunda-feira (09), sendo o quinto réu ouvido na Operação Manus, que investiga uma suspeita do Ministério Público Federal de que teria ocorrido desvios na construção do estádio Arena das Dunas.

Henrique afirmou que é uma figura política ilibada e sem máculas, confirmou que recebeu doações para sua campanha da Odebrecht por meio de Caixa 2, em virtude do limite de doações oficiais da empresa ter ultrapassado o permitido pela Justiça Eleitoral, mas não se comprometeu com nenhuma contrapartida, nem promessa para pós-campanha.

Em relação as doações da OAS, o ex-ministro ressaltou também que não ocorreu compromisso para depois da campanha.

Henrique detalhou como ocorreu cada uma das contribuições eleitorais “sem nenhum tipo de contrapartida, nem compromisso para beneficiar as empresas que doaram recursos à campanha”. E respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas.

Quanto ao MPF, o ex-ministro disse acreditar que “agiu por desinformação e não por má-fé”.

Heitor Gregório

Pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU estará em Natal nos dias 10 e 11 de julho

A pré-candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lúcia, estará em Natal nos dias 10 e 11 de julho, terça e quarta desta semana. Operária sapateira e negra, Vera é uma reconhecida ativista sindical e política de Sergipe. Ela visita à capital potiguar para divulgar o manifesto e para o lançamento das pré-candidaturas estaduais do PSTU, que terá o professor Dário Barbosa como pré-candidato ao governo do RN e a professora Socorro Ribeiro como pré-candidata a vice. Ao Senado, os pré-candidatos são a professora de Ceará-Mirim, Ana Célia Siqueira, e o servidor da saúde em Mossoró, João Morais.

No lançamento que ocorre no dia 11, Vera irá apresentar o manifesto do partido por “Um chamado à rebelião! Um projeto socialista contra a crise capitalista”, cujo objetivo é discutir com os ativistas, nas fábricas, escolas e periferias, a construção de um programa socialista nas eleições de 2018.