10 de julho de 2018

Doze meninos e técnico são retirados de caverna na Tailândia

Reprodução

Os quatro meninos e o técnico de futebol deixaram a caverna Tham Luang, no norte da Tailândia, nesta terça-feira (10), terceiro dia de resgate. De acordo com a Marinha tailandesa, eles passam bem. Oito crianças já tinham sido resgatadas desde o começo das operações no domingo (8).

De acordo com a BBC, houve uma certa demora em transferir os meninos da entrada da caverna para o helicóptero, mas três ambulâncias já deixaram o local.

De acordo com o primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-o-chau, os meninos receberam ansiolíticos antes de serem levados à superfície, segundo o “The Guardian”. Nos últimos dias, resgatados foram vistos chegar à superfície em macas.

Nos dois primeiros dias de salvamento, oitos crianças foram trazidas para a superfície. Todas estão internadas no hospital da província de Chiang Rai, que fica a cerca de 70 km da caverna, mas passam bem. Elas estão em quarentena para evitar alguma infecção já que a saúde do grupo ficou fragilizada por um longo período de jejum forçado.

Foto tuitada por Elon Musk mostram esforço de resgate de meninos presos em caverna da Tailândia, nesta terça-feira (10) (Foto: Courtesy of Elon Musk via AP)

Nesta terça, chove forte na região, o que pode elevar o tempo de resgate do grupo. O objetivo da missão desta terça, segundo um porta-voz oficial do resgate, é trazer à superfície, além dos remanescentes do grupo, um médico e três fuzileiros navais que entraram na cavidade subterrânea para dar assistência ao grupo.

Operação delicada

A operação de resgate é bastante complexa e perigosa: as galerias subterrâneas estão completamente escuras e são de difícil acesso. O grupo precisa atravessar trechos inundados, muito estreitos e com um relevo bastante acidentado. Alguns dos meninos não sabem nadar. Todos precisaram aprender técnicas de mergulho às pressas. O estado de saúde dos meninos e do técnico também preocupam a equipe de resgate.

Os nomes dos resgatados não foram divulgados nem mesmo para os pais. As autoridades tomaram essa atitude para preservar os pais das crianças que ainda não tinham sido retiradas da caverna. Questões culturais explicam a decisão das autoridades.

Em princípio, o governo anunciou que os 12 meninos, de 11 a 16 anos, e o técnico, de 25 anos, seriam retirados em quatro grupos. O primeiro, com quatro crianças, e depois três grupos de três pessoas. Diante do sucesso do primeiro dia de operação, que aconteceu no domingo (8), quatro pessoas também foram retiradas na segunda (9).

Entre as operações, existe uma pausa para que novos cilindros de oxigênio fossem colocados na cavidade subterrânea e para o descanso dos mergulhadores. Uma equipe de 90 mergulhadores foi mobilizada – 50 estrangeiros e 40 tailandeses. Mais de 1000 pessoas fazem parte das equipes.

No dia 23 de junho, o time de futebol “Javalis Selvagens” entrou na caverna após um treino e foi surpreendido pelas fortes chuvas, que provocaram a inundação das galerias subterrâneas. O grupo passou nove dias desaparecido até que dois mergulhadores britânicos os localizassem na segunda-feira (2). Abatidos, eles estavam sobre uma rocha a mais de 4 km da entrada da gruta.

Medo de tempestade

No início, as autoridades estudaram deixar o grupo dentro da caverna até o fim da estação chuvosa – o que significava que eles poderiam ficar presos por até quatro meses. Porém, o bombeamento constante de água para fora da cavidade e a interrupção das fortes chuvas contribuíram para que o nível da água abaixasse, possibilitando o resgate.

A queda no nível de oxigênio na cavidade subterrânea e a elevação do dióxido de carbono também pressionaram as equipes abreviar o resgate.

As equipes começaram a esvaziar o entorno da caverna para a operação de resgate ainda no fim da noite de sábado (7). Os mais de 1000 jornalistas que acompanham o resgate tiveram que se afastar da região.

G1

Prefeito de Santo Antônio e vereadora de Currais Novos declaram apoio à pré-candidatura de Jácome

O prefeito Josimar (Podemos), do município de Santo Antônio do Salto da Onça, localizado no Agreste potiguar, esteve em Natal para confirmar ao pré-candidato ao Senado, o Deputado Federal Antônio Jácome, o seu apoio e satisfação.

“Confio na experiência de Jácome e sei que continuará sendo um político preocupado com a nossa população, principalmente com a área da saude”, afirmou Josimar.

A vereadora Leilza (DEM) e o ex-vereador Ivanaldo, ambos do município de Currais Novos, também confirmaram apoio ao pré-candidato Jácome.

Ameaças de morte a Sérgio Moro voltam as redes sociais

A armação petista para tentar a soltura do ex-presidente Lula, domingo, fez ressurgir com força ameaças de morte ao juiz federal Sérgio Moro nas redes sociais. “Gente, temos que mandar matar o Moro”, diz um dos posts no Twitter, associando-se a outros como o que exorta os adoradores curitibanos de Lula a “ir ali e matar o Moro”, outro pediu um “assassino de aluguel” uma mulher promete: “Eu vou matar o Moro”. Outra promete festa e cerveja de graça no dia quem matarem o juiz.

A coluna procurou o Conselho Nacional de Justiça, a Justiça Federal do Paraná e a Polícia Federal. Ninguém quis falar sobre as ameaças.

No Brasil costumam subestimar ameaças públicas de morte, mas, pelo sim, pelo não, o juiz Sérgio Moro tem proteção federal 24 horas por dia.

São dezenas de mensagens de ódio. O Twitter diz ter “política rigorosa” contra isso, mas não respondeu aos questionamentos sobre o assunto.

A Ajufe, entidade de juízes federais, curiosamente não se impressiona. Sua assessoria informou que “não há indicativo de posicionamento”.

CLÁUDIO HUMBERTO

Partido PROS do RN apoiará a reeleição do Governador Robinson

Presidido no RN pelo deputado Albert Dickson, o Partido PROS, em nota confirmou que vai se coligar com o PSD na eleição desta ano e apoiar a reeleição do governador do estado, Robinson Faria.

Segue a nota:

Natal 09 de julho de 2018
Nota (PROS/RN)

Após reuniões na semana passada em Brasília com a Executiva Nacional do PROS, e nesta segunda-feira (09) com a executiva estadual e correligionários do estado do RN, decidimos optar por coligarmos na proporcional e majoritária com o PSD/PSDB e demais partidos que fazem parte da composição.

No Rio Grande do Norte, o partido é liderado pelo Deputado Estadual Albert Dickson (PROS).

Diretório Estadual (PROS/RN)

Artigo Ney Lopes: O que faltou ao Brasil na Copa

Difícil responder as razões da nossa desclassificação na Copa, salvo meros palpites.

Um fato explicado por Luís Fernando Veríssimo é incontestável:

“Crepúsculo dos Deus” seria um título adequadamente wagneriano para essa Copa. Divindades caíram dos seus pedestais”.

Em principio, total injustiça atribuir o insucesso a incompetência de Tite e dos jogadores.

Os números mostram que a seleção dominou o jogo.

Perdeu no mínimo 10 gols, acertou bola na trave e teve um pênalti claro e incontroverso não marcado pelo juiz.

Chutou 26 vezes contra o gol belga, contra 8 vezes dos adversários.

O goleiro Courtois operou milagres em 9 defesas, enquanto Alyson recebeu três chutes (dois dos quais transformados em gol, sem culpa dele).

No placar final, dois gols do Brasil (um contra), contra um efetivamente marcado pela Bélgica.

Afinal, o que faltou ao Brasil?

Arrisco o palpite de que faltou basicamente sorte.

A propósito, lembro que Napoleão alinhava três fatores para ganhar a guerra: bons soldados, armamento eficiente e “sorte”.

Na formação do seu exército, o general francês considerava quatro tipos de soldados.

Aos inteligentes com iniciativa (1), Napoleão dava as funções de comandantes gerais, estrategistas.

Os inteligentes sem iniciativa (2) ficavam como oficiais que recebiam ordens superiores e as cumpriam com diligência.

Os ignorantes sem iniciativa (3) eram colocados à frente da batalha – buchas de canhão, como dizemos.

Os ignorantes (4) com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus exércitos.

Seria mera coincidência, a semelhança desses conceitos napoleônicos com o futebol?

Atribuir o sucesso a sorte gera muita polêmica.

Por isso cabem algumas colocações.

Claro que é necessário fazer com eficiência o dever de casa.

Mas, isso não basta.

Sorte e sucesso estão (até infelizmente) associados. Sorte é a oportunidade surgida, que independe da competência.

Sucesso é fruto do talento e do trabalho árduo.

Muitas vezes, a oportunidade aleatória vence o talento e o trabalho, sendo também verdadeira a hipótese contrária.

Logo, o sucesso nem sempre depende da competência e da garra.

O importante será lutar, começar de novo, fazer escolhas profissionais acertadas, com base em vocação, preservar valores humanos e acreditar sempre.

Na resposta ao título do artigo terão que ser levados em conta outros fatores.

Foram-se os tempos de 1958, quando conseguimos o primeiro campeonato mundial. Aquela época o futebol não era um jogo financeiro, político e mafioso, como atualmente.

Lembro que Newton Santos, o grande zagueiro na conquista da Suécia, declarou que todos os jogadores levavam as chuteiras e roupas nas mãos, passageiros de um trem, que no dia do jogo ligava o subúrbio de Estocolmo, onde estavam hospedados, ao estádio oficial.

O futebol globalizou-se, o que acentua a supremacia de quem disponha de melhor infraestrutura.

Os campeonatos europeus, por exemplo, da Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e Itália, auferem grandes lucros com os direitos de TV comercializados por quantias elevadas, recursos que são aplicados na melhoria das suas equipes.

Ao contrário, os jogadores sul-americanos são precocemente vendidos para o exterior, cada vez mais jovens.

Essa realidade enfraquece os clubes e agrava a desvantagem com a Europa, que aumentou muito nos últimos anos.

Em relação à seleção brasileira não falta talento.

Porém falta humildade, na maioria. Eles são deslocados muitas vezes da condição de pobreza para uma vida de sultão.

Poucos preservam a simplicidade.

O sucesso sobe rápido para cabeça, a ponto de conduzir a estilização do cabelo de Neymar, que levou para Rússia um cabeleireiro particular, passageiro do seu próprio jatinho.

Os jogadores saem imaturos de seus clubes e são levados para países desenvolvidos, ganhando milhões, distanciados da realidade brasileira.

No balanço geral, entre a falta de sorte nas finalizações do jogo com a Bélgica e os outros fatores analisados, cabe lembrar Elias Figueroa, um renomado jogador internacional: “Vitórias não se merecem; se conquistam”.

O Brasil mereceu vencer, mas quem conquistou a vitória foi a Bélgica.