Tomba Farias avalia os 100 dias da gestão Fátima Bezerra e diz que governo se encontra na UTI, em coma profundo
“Um governo sem obras e que não tem o que mostrar”. A declaração é do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Tomba Farias (PSDB), ao fazer uma avaliação dos 100 dias da administração da governadora petista Fátima Bezerra. “O governo do Estado se encontra na UTI, em coma profundo”, assinalou o parlamentar.
Para Tomba Farias, embora qualquer gestão tenha pontos negativos e positivos, a administração Fátima se destaca especificamente pela ausência de pontos positivos. “Eu queria que alguém me dissesse qual o ponto positivo do governo Fátima. Antigamente o ponto positivo era que ela pegou um governo supostamente ‘destroçado’ e se vangloria de ter colocado a folha de pagamento em dia. Agora, ele recebeu o governo dela mesmo e não tem mais como alegar que pegou um governo destroçado”, disse.
O vice-presidente da AL disse que a gestão Fátima Bezerra se destaca apenas por se encontrar em “coma profundo”. Tomba lembrou que o governo está em dívida com a empresa que fornece tornozeleiras eletrônicas para o apenados e que há sete meses desconta do salário dos servidores os valores dos empréstimos consignados e não repassa o pagamento para o banco. O nome disso é improbidade administrativa”, enfatizou.
As estradas esburacadas também foram destacadas por Tomba. “Ontem eu vi uma foto da estrada de Pipa, um destino turístico internacional, com um pneu em pé dentro de um buraco. A imagem me impressionou”, relatou.
“A saúde também não existe. O que vemos é o povo morrendo nos corredores. As pessoas que precisam fazer amputação de membros têm que estrar na justiça. Tudo isso sem falar nas greves da Saúde e Educação, que foram suspensas mas os profissionais não se encontram satisfeitos”, revelou.
Tomba criticou ainda a decisão da governadora de aumentar em 2% o valor do ICMS, embora o estado venha recebendo uma compensação do governo federal. “O governo tem um empréstimo no BNDES que paga R$ 27 milhões/mês. Como ele não tinha dinheiro para pagar, o governo federal pagou. Então, tá havendo compensação ou não? Agora no final do mês vai haver outra compensação”, concluiu.
O deputado alertou ainda sobre a dificuldade do homem do campo em emitir as guias (GTA) de vacinação e de compra e venda do gado, devido a falta de pagamento, por parte do governo do RN, à empresa que gerencia o sistema.