No RN, 131 municípios estão em situação de alerta ou risco para dengue

No estado do Rio Grande do Norte, 131 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Desse total, 70 estão em alerta e 61 em risco de surto das doenças. Outras 35 estão em situação satisfatória. A capital do estado, Natal, fez o monitoramento por armadilha. No Rio Grande do Norte, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de água (2.900), seguida de depósitos domiciliares (419) e lixo (51).

Na quarta-feira, 12, em Brasília (DF), o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram mil caminhonetes para diferentes regiões do país, como força efetiva no combate ao mosquito, no atual cenário de risco dos municípios, em relação ao mosquito Aedes aegypti. Ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 109,4 milhões na aquisição dos veículos.

Com essas caminhonetes os estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais. Na ocasião, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, apresentou os dados do LIRAa e lançou o Sistema Integrado de Controle de Vetores (SIVector), que substituirá o Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD) com informações georreferenciadas para o controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Em nota conjunta, policiais federais do RN e CE criticam delegados favoráveis ao atual modelo de segurança pública e cobram unificação das polícias

Policiais federais do Rio Grande do Norte e Ceará se uniram nesta semana para criticar a postura adotada por delegados que são favoráveis ao atual modelo de segurança pública. Em nota divulgada em conjunto pelos sindicatos dos dois dois estados (SINPEF/RN e SINPOF/CE), agentes e escrivães também cobram a unificação das polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária Federal.

Abaixo, leia íntegra da nota conjunta enviada à imprensa.

“Foi com grande surpresa que as entidades representativas dos Policiais Federais no Rio Grande do Norte SINPEF/RN e do Ceará SINPOF/CE, tomaram conhecimento da intitulada “Carta do Rio Grande do Norte”, oriunda do autoproclamado I Congresso Jurídico da Associação Nacional dos Delegados de Polícia. Assim sendo, apresentamos alguns esclarecimentos acerca de tal absurdo documento; Os delegados de polícia civil e federal decerto que não compreendem estar vivendo no Brasil, um País imerso no caos da segurança pública, e aí se reúnem em um resort de luxo e passam a discutir como perpetuar e ampliar as regalias e privilégios a que fazem jus, modernamente, como se as que já tem não fossem suficientes.

A carta inicia considerando exitoso e reconhecendo como pertinente o atual modelo de segurança pública do Brasil, quando em verdade o país precisa ter êxito em dar tranquilidade aos pais e mães de família que querem ir e voltar do trabalho, entrar e sair de suas casas e de seus veículos sem temer por suas vidas ou ter seus bens violentamente arrancados e roubados. Os “doutores” discutem livre convencimento motivado, independência funcional e princípio do delegado natural. Como se a realidade não fosse tão cruel aos demais brasileiros para que estivessem discutindo tamanhas bobagens.

Enquanto deveriam estar discutindo a não necessidade de manter equipes de plantão para atendimento ao público e confecção de BOs, que inclusive não são feitos por eles ou tem qualquer utilidade, senão para retirada de documentos ou apresentação como comprovante de que o fato ocorreu, poderiam na verdade ser feitos por qualquer servidor administrativo ou por meio eletrônico, facilitando e liberando todos os policiais alocados nas equipes de plantão para trabalhar na atividade fim da polícia.

Discutir a criação de uma carreira administrativa de apoio à atividade policial, devidamente valorizada e assim reconhecida, que inclusive já existe na polícia federal, precisa apenas ser mais valorizada e estar de fato à frente de toda a área administrativa. Mas como na PF os gestores também são delegados, preferem estes, lotar eles mesmos, delegados, como pseudochefes de todo e qualquer setor, sem reconhecer que as chefias administrativas que gerenciam o apoio ao trabalho policial podem e devem ser feitas por servidores da carreira de apoio. Policiais geram as demandas e passam as diretrizes, isso é otimização e desburocratização, e não essa concentração irracional de poder que os mesmos continuam a discutir e defender.

Em verdade, os delegados, deveriam buscar que as polícias Militares e Rodoviária Federal pudessem dar encaminhamento às ocorrências pelos mesmos flagranteadas, reduzindo a termo as mesmas e encaminhando os presos às custódias e comunicando o fato ao Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, desafogando e desburocratizando o trabalho das polícias, acabando na verdade com o retrabalho e com o desgaste desnecessário das instituições. Ao contrário disso, buscam uma concentração burocrática e irracional que cansa e desgasta os operadores de segurança; isso talvez porque de fato nunca foram “policiais”.

O modelo de segurança pública, que a tal “carta do RN” considera exitoso e pertinente, é na verdade obsoleto e improdutivo de tal maneira que hoje existe apenas no Brasil e em dois ou três países africanos, também de colonização portuguesa. É herança dos tempos de império, em Portugal há muito deixou de existir e aqui foi criado tendo como “delegado” de polícia aquele a quem ficava delegada a incumbência de satisfazer as exigências e diretrizes da coroa, e não da sociedade, hoje parece que não havendo mais coroa portuguesa, os delegados se mantém para satisfazer as exigências e diretrizes da própria categoria, e não prover segurança pública, tarefa esta que deveria ser da polícia.

Num subjetivismo que beira a malícia a carta do RN, não discute qualquer mudança objetiva que traria resultados práticos para melhorar e de fato prover segurança pública à sociedade, faz apenas o que os delegados sempre fizeram, e de fato vem conseguindo, basta ver o incremento salarial que conseguiram para suas carreiras nos últimos anos, elucubram, divagam, e o no fim tentam emplacar melhorias para suas próprias carreiras.

A infeliz carta cuida em limitar a atuação da P2 (inteligência da PM) e impedir a lotação de policiais no GAECO do Ministério Público, o que demonstra que se houvesse qualquer interesse na segurança pública deveria tratar de trazer o Ministério Público para próximo do trabalho policial e principalmente no ciclo completo para que, como dito, as polícias Militares, Rodoviária Federal e também as guardas municipais fossem fortalecidas e pudessem iniciar e finalizar suas ocorrências. Lembremo-nos das guardas municipais que podem e devem ser mais uma força, mais um braço no combate à criminalidade.

Concentrando o trabalho investigativo para a polícia judiciária, respeitando e valorizando o trabalho ostensivo das coirmãs, deixando que estas iniciem e concluam suas ocorrências. Até o dia em que evoluíssemos ao ponto de ter uma polícia única, dividida apenas em esferas Municipal, Estadual e Federal.

Precisamos na verdade buscar um modelo de segurança pública atual, nada de inventar a roda não, esse modelo já existe e funciona em todos os países de primeiro mundo e em todos os países onde o combate à criminalidade tem efetividade, um modelo desburocratizado e eficiente, que impõe responsabilidade e meritocracia às polícias. Que aproxima o Ministério Público do trabalho policial, sem essa disputa de ego ridícula de querer ser carreira jurídica, não é demérito ser carreira POLICIAL, pelo contrário é ORGULHO!

BASTIDORES DA POLÍTICA: O encontro do mais novo vereador da base aliada e do prefeito Naldinho

Reprodução: Redes sociais

Pra quem dizia fazer oposição ao prefeito do município, Naldinho, a tempos atrás e hoje é da base aliada do mesmo, o vereador Diogo recebeu em sua residência hoje pela manhã o prefeito Naldinho. Na ocasião, o mesmo parabenizou o vereador pela eleição da casa legislativa.

Diogo recebeu em sua casa amigos e reuniu vereadores para desfrutar de um almoço.

Na foto é notório ver a alegria de Naldinho ao lado do seu mais novo vereador de base.

Como tudo na política pode acontecer, vamos aguardar os fatos…

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Por 6 votos a favor o vereador Diogo Alves é o novo Presidente da Casa Legislativa

Com uma sessão tranquila e sobre discursos de cartilhas, de autoria do saudoso Hugo Tavares falando sobre política, a nova mesa diretora que irá comandar o próximo biênio 2019/2020 da Câmara Municipal de São Paulo do Potengi foi eleita. Em entrevista ao nosso Blog o novo Presidente disse que continuará os trabalhos da gestão do vereador Allyson Lindalrio.

“A gente tem muita coisa pra fazer nesta casa, partindo do principio de da continuidade na gestão que Allyson fez. Tem muitas causas que precisamos comprar e vestir a camisa, como a questão da saúde e segurança. A gente precisa esta em parceria com o Executivo e iremos nos colocar a disposição. As portas sempre estarão abertas para receber a população e sobre tudo as pessoas mais carentes, simples e humildes de nossa cidade”, disse Diogo.

A chapa na qual elegeu Diogo foi composta pelos seguintes vereadores:

Presidente: Diogo Alves
Vice-presidente: João Cabral
1° Secretário: Allyson Lindalrio
2° Secretário: Carlos Sérgio (Kekeu)

A oposição não registrou chapa. O resultado foi o seguinte: 6 votos a favor, 3 contras, 1 abstenção e 1 ausência. Votaram a favor: Allyson Lindalrio; Kekeu; João Cabral; Diogo Alves; Assis Araújo e Marli. Contra: Neilson Azevedo; Jales e Erinho. Ausência: Getúlio e Abstenção: Telma de Faria.

Em Tribuna Livre, vereadores da situação parabenizou Diogo Alves e desejaram uma gestão com diálogo.

São Paulo do Potengi: Diogo Alves é o novo Presidente da Câmara Municipal

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de São Paulo do Potengi nesta quinta-feira, 13, houve a votação para a escolha do novo Presidente que irá comandar os trabalhos legislativos para o próximo biênio. Por 6 votos a favor, 3 contras, 1 abstenção e 1 ausente, Diogo Alves foi eleito o novo Presidente da Casa Legislativa. A eleição foi chapa única.

Votaram a favor: 

  • Marli de Fátima
  • Assis Araújo
  • João Cabral
  • Carlos Sérgio (Kekeu)
  • Allyson Lindalrio
  • Diogo

Mais informações em instantes.

Assembleia entrega maior honraria da casa a personalidades do RN

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realiza, nesta quinta-feira (13), às 9h, a solenidade de entrega das medalhas do Mérito Legislativo, Social, Educacional e Cultural, em reconhecimento aos potiguares que contribuíram para o desenvolvimento do Estado no ano de 2018. Ao todo, 23 pessoas serão homenageadas durante a sessão solene, que ocorre anualmente na Casa.

“É necessário homenagear aqueles que são relevantes para o nosso Estado, seja na educação, na cultura, no social ou por ter contribuído de alguma forma para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. A Assembleia entrega todos os anos esta importante honraria para agradecer a essas pessoas pelo seu trabalho e dedicação”, disse o presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

A Medalha do Mérito Social “Maria do Céu Fernandes”, que reconhece a mulher que tenha se dedicado à causa social, será entregue à governadora eleita Fátima Bezerra (PT).

A Medalha do Mérito Legislativo, direcionada a pessoas que comprovadamente tenham oferecido contribuições de relevância para o desenvolvimento do Estado, será entregue aos desembargadores João Rebouças e Glauber Rêgo, à senhora Terezinha de Oliveira Lima, a Dom Heitor de Araújo Sales, ao economista Jean-Paul Prates, ao promotor de Justiça Glaucio Pinto Garcia, ao senhor Rondinelli Silva Oliveira, ao deputado federal Antônio Jácome (PODEMOS), ao ex-deputado Elias Fernandes e à enfermeira Márcia Holanda Vidal.

O Mérito Cultural “Câmara Cascudo”, por sua vez, destina-se ao reconhecimento do trabalho para a manutenção das tradições potiguares e fomento da cultura. Em 2018 será entregue ao escritor Valério Mesquita, ao cantor Giannini Alencar, à jornalista Cinthia Lopes, ao escritor e artista Getúlio Moura Xavier, a Marcos Antônio Leonardo de Paula, a Ana Maria Barbalho Teixeira e ao escritor e médico Iaperi Soares de Araújo.

Já a Medalha do Mérito Educacional “Noilde Ramalho” será entregue ao doutor José Daniel Diniz Melo, à professora Maria Tereza de Oliveira, ao doutor Gilton Sampaio de Souza, à professora Ana Flávia Andrade de Azevedo Oliveira, ao professor Laércio Segundo de Oliveira e à professora Fátima Bezerra, que nesta ocasião receberá duas honrarias.

TSE rejeita ação do PT que pedia investigação da chapa de Bolsonaro por abuso de poder

Por Rosanne D’Agostino, G1 — Brasília

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou por unanimidade nesta quinta-feira (13) a ação que pedia a cassação da chapa do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), por abuso de poder econômico.

A coligação do PT, que teve como candidato Fernando Haddad (PT), apontou abuso de poder da chapa afirmando que o dono da loja Havan, o empresário Luciano Hang, teria constrangido os funcionários a votar em Bolsonaro sob ameaça de fechamento de lojas e demissões.

O relator da ação, ministro Jorge Mussi, afirmou que para se caracterizar o abuso de poder é preciso ter sido comprovada a gravidade de fato de forma inequívoca, a fim de influenciar o pleito.

“Embora não tenha dúvida de que o ato de coagir empregado pela iniciativa privada pode vir a retratar o abuso, é essencial demonstrar de forma robusta e concreta. Esse, contudo, não é o caso dos autos”, disse.

Segundo o relator, as provas foram insuficientes para configurar o abuso de poder e que a suposta coação dos funcionários seria “mera ilação”.

“Inexiste qualquer prova atestando que essa fala teve potencial para causar temor no corpo de empregados”, afirmou.

O julgamento tinha sido interrompido no último dia 4 por pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) do ministro Edson Fachin.

Ao apresentar o voto, Fachin afirmou que não viu elementos para aceitar a ação. “Voto por acompanhar o relator”, disse.

O voto foi acompanhado pelos quatro ministros: Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber.

Kaique Dutra – 2018-12-13 11:22:50