RN

Doações para a campanha ‘Fome pede Pressa’ podem ser feitas até segunda-feira (20) em três unidades da UnP na capital potiguar

Projeto arrecada alimentos para quem precisa — Foto: Divulgação

Um projeto está arrecadando doações de alimentos não perecíveis, proteínas, embalagens e dinheiro para ajudar famílias carente em Natal.

O “Fome pede Pressa” é uma parceria de alunos de gastronomia da UnP com a Sociedade de Obreiros que Partilham o Amor (S.O.P.A).

As doações podem ser feitas até a segunda-feira (20). É possível deixar as doações nas três unidades da UnP, em Natal – Salgado Filho, Roberto Freire e Zona Norte – que dispõem de pontos de arrecadação na recepção.

A última ação aconteceu em maio deste ano. De acordo com Warison Albino, docente de Gastronomia da UnP e coordenador do ‘Fome pede Pressa’, foram distribuídas dezenas de litros de sopa.

“Produzimos 86 litros de sopa com insumos das nossas aulas práticas e destinamos a pessoas em situação de rua. Nosso projeto contou com a costumeira parceria do ‘S.O.P.A.’, que levou adiante a distribuição com auxílio dos nossos alunos membros ‘Fome pede Pressa’”, contou.

As campanhas agora buscam apoiadores para a confecção de cestas básicas. “Precisamos, sobretudo, de parceiros que nos ajudem na distribuição dos alimentos, o que demanda embalagens e demais materiais para montagem das cestas”, explica professor.

As ações do curso de Gastronomia da UnP voltadas ao combate à fome fazem parte de uma articulação nacional encabeçada pelo ecossistema da Ânima Educação, da qual a universidade faz parte. O principal objetivo da campanha é alertar a sociedade acerca da problemática da insegurança alimentar no Brasil, que atinge 15,5% da população.

Via g1 RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) voltou a reabrir leitos de Covid por causa do aumento de casos da doença no Rio Grande do Norte. Em duas semanas de junho, o número de casos é o triplo do registrado em maio.

Medidas sanitárias voltaram a ser reforçadas. O uso de máscaras já voltou a ser recomendado em locais fechados pelo Estado e pela prefeitura de Natal, e, nas escolas estaduais, passou a ser obrigatório novamente.

Nas últimas 24 horas, foram 571 casos de Covid registrados, segundo o boletim epidemiológico da Sesap. No dia anterior, haviam sido 667 notificações. Números que não se comparam ao registro de mais de 4 mil casos por dia que o RN chegou a ter em maio de 2021, por exemplo, mas que servem como alerta de uma maior atenção à doença.

Nas duas primeiras semanas de junho, o estado registrou 2.699 casos. Durante todo o mês de maio, foram 845 casos da doença.

Por este motivo, a Sesap começou a reabrir leitos de Covid que já haviam sido revertidos para o tratamento de outras doenças. Nesta semana foram reabertos três leitos clínicos em Apodi; seis clínicos e dois de estabilização em Pau dos Ferros; e quatro leitos de UTI e cinco clínicos no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. Há ainda a previsão de abertura de seis leitos críticos e 14 clínicos no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, nos próximos dias.

O governo do estado acredita que ainda não é necessária uma ampliação na proporção como houve em outros momentos da pandemia porque a maioria do casos tem sido leves e ainda não há fila de espera para leitos críticos.

“Nós temos, sim, todos os preparativos para a ampliação de leitos destinados para a Covid, caso se faça necessário. Aliado a isso, é fundamental que a gente conclame a população novamente a aderir ao processo de vacinação, completar o esquema vacinal”, comentou a governadora Fátima Bezerra ao ser questionada sobre a reabertura dos leitos, logo após a reunião do Consórcio Nordeste, em Natal.

Segundo a plataforma Regula RN, atualmente o estado tem 53 leitos de UTI para Covid em funcionamento. Na tarde desta quinta-feira (16), 19 estavam disponíveis.

Em maio do ano passado, o RN chegou a ter mais de 400 leitos Covid. De acordo com a Sesap, parte foi transformada em leito de UTI para outras doenças e parte foi desativada, com equipamentos encaminhados para outros leitos já existentes que precisavam de substituições.

*Com informações do G1 RN