21 de março de 2025

Falta de reconhecimento político: O começo de uma desilusão na Região Potengi


Nos bastidores de uma cidade da região Potengi, um tema polêmico tem surgido: a falta de reconhecimento político por parte do atual gestor, que está apenas no primeiro ano de sua gestão. Durante a campanha, o gestor era afável, atendia todos, respondia mensagens e demonstrava carinho e respeito pelos aliados. Mas, após assumir o cargo, a realidade parece ter mudado drasticamente.

Vereadores e outras lideranças políticas, antes próximos ao gestor, agora se veem isolados e ignorados, com ligações não atendidas, mensagens não respondidas e uma crescente sensação de abandono. O que antes parecia ser uma relação de parceria, agora está distante e fria.

A mudança de comportamento tem gerado descontentamento, e alguns já falam sobre a possibilidade de romper com o grupo político. Como é possível que, em tão pouco tempo, um relacionamento tão próximo tenha se transformado em indiferença? O que está por trás dessa falta de reconhecimento, logo no primeiro ano de gestão?

Qual cidade será essa? O clima nos bastidores é de inquietação, e as consequências dessa mudança podem afetar os rumos da política local nos próximos meses.

Quem tem medo de mostrar a cara? O enigma do “Coyote Comedor de Raposa”

Ontem, quinta-feira, 20 de março, nossa matéria sobre o rompimento político de Getúlio Antunes gerou grande repercussão. Em resposta, um blog ligado à gestão publicou um texto assinado por um tal “Coyote Comedor de Raposa”, um personagem sem rosto e sem coragem de assumir suas palavras.

Quero deixar claro que tenho enorme apreço pelo blogueiro amigo, mas ele está seguindo um caminho que, infelizmente, não conhece a verdadeira realidade dos fatos. Está sendo usado para disseminar uma narrativa que não condiz com a verdade.

Nos grupos de WhatsApp, a reação foi negativa, com muitos questionando a forma de atacar Getúlio. Enquanto ele tem nome, história e posicionamento público, seus críticos preferem se esconder nas sombras. A cidade já está começando a perceber quem realmente está agindo com transparência.

Acidente com vítima morta é registrado na madrugada desta sexta (21) em Riachuelo

Na madrugada desta sexta-feira (21), por volta das 00h50, a Polícia Rodoviária Federal atendeu um acidente com vítima morta no km 231 da BR-304, no município de Riachuelo.

A colisão traseira envolveu um Renault/Kwid Zen e uma motocicleta Honda XLR 125. Ambos os veículos transitavam no mesmo sentido da rodovia. Informações colhidas no local indicam que a motocicleta estava sem qualquer sinalização luminosa no momento do acidente.

O condutor da motocicleta, um homem de 37 anos, não possuía habilitação e estava sem capacete. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Equipes da PRF, Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) estiveram presentes para os procedimentos legais e a elaboração do laudo pericial que irá auxiliar na apuração das causas do acidente.

A PRF reforça a importância do uso de equipamentos de segurança, da regularização dos condutores e da manutenção adequada dos veículos para a prevenção de acidentes e preservação de vidas nas rodovias federais.

MPE pede cassação do prefeito de Lajes

A promotora eleitoral de Lajes, Juliana Alcoforado de Lucena, emitiu parecer favorável à cassação do prefeito reeleito Felipe Menezes Araújo (MDB) por uso da máquina pública com a contração de servidores públicos nas eleições de 2024, quando bateu Ana Karina Araújo (União), por uma maioria de 672 votos. Os autos da ação de investigação judicial eleitoral estão conclusos para decisão da juíza da 17ª Zona Eleitoral, Gabriella Marques Félix, desde a quinta-feira (20).

O ministério público eleitoral opinou pela configuração da conduta vedada pela legislação eleitoral. A coligação formada pelos partidos União Brasil/PSDB-Cidadania denunciou que em 2022, Felipe Menezes aprovou lei na Câmara Municipal sobre a organização de cargos no Executivo.

Em janeiro de 2023 a lei foi sancionada. O número de coordenadores saltou de 15 para 139. No entanto, apenas 30 foram nomeados ainda em 2023, sendo que cinco eram servidores concursados apenas assumindo a função. Assim, até o início de 2024, 109 cargos de coordenador permaneciam vagos.

Entre janeiro e agosto de 2024, foram nomeados 187 cargos, todos em comissão ou por contratação temporária. Além desses 202 vínculos comissionados no município, há também cargos como auxiliar de serviços gerais, porteiro, motorista, operador de máquinas pesadas e assistente administrativo, vinculados a uma empresa terceirizada.

Segundo a coligação oposicionista, as nomeações violam a Lei nº 9.504/97, alegando que a criação de cargos em comissão é uma exceção à regra de ingresso no serviço público, que se dá mediante concurso público, seja por meio de provas ou de provas e títulos, e somente se justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição.

Em sua defesa, Felipe Menezes alegou que o projeto de Lei de Reforma Administrativa foi enviado à Câmara Municipal dois anos antes das eleições. O projeto recebeu emendas modificativas pelo Poder Legislativo e foi aprovado pela Câmara Municipal e sancioando em janeiro de 2023, tornando-se a Lei nº 935/2022, um ano e meio antes das eleições.

Segundo o prefeito, a reforma administrativa visava atualizar o quadro de servidores, que estava completamente defasado desde a última reforma realizada há 13 anos, por meio da Lei nº 500/2009. Além disso, argumentou que o investigante não menciona a extinção de dois cargos de secretário, 23 de subcoordenador, cinco subsecretários oito cargos de administrador, o que demonstram que não houve desproporcionalidade nas nomeações realizadas no Município a partir de março de 2024, durante o ano eleitoral.

Ilícito

A promotora Juliana Lucena disse que encerrada a instrução processual, “a prova dos autos se mostra firme no sentido de que houve realmente a ilicitude trazida no bojo da inicial”.

Para Juliana Lucena, a condenação pela prática de captação ilícita de sufrágio ou de abuso do poder econômico e político requer provas robustas e convincentes, não podendo se fundar em meras presunções ou provas soltas e isoladas.

“A defesa trouxe diversos documentos que provam as contratações dos cargos comissionados nomeados e contratos temporários vigentes entre março e setembro de 2024”, concluiu a promotora.

Tribuna do Norte