O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom João Santos Cardoso, se encontra em Roma, nesta semana. Nos primeiros dias da semana, ele foi à Alemanha, onde visitou instituições benfeitoras da Arquidiocese de Natal. No próximo sábado, 29, às 9h30 (horário de Roma) – 4h30 (horário do Brasil), Dom João participará da solene celebração eucarística, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco.
Durante o rito litúrgico, o Santo Padre abençoará os pálios que serão entregues, posteriormente, aos arcebispos nomeados nos últimos 12 meses. Durante a celebração, o arcebispo de Natal também irá pronunciar o juramento de fidelidade, juntamente com os demais novos metropolitas do mundo inteiro. A celebração poderá ser acompanhada através das mídias do Vaticano. Ao retornarem às arquidioceses, cada arcebispo terá sobre si a imposição do pálio, feita pelos Núncios Apostólicos dos respectivos países.
Imposição do pálio
Dom João Santos Cardoso receberá a imposição do Pálio Arquiepiscopal das mãos do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, durante solene celebração eucarística, dia 7 de julho, às 18h30, na Catedral Metropolitana. Na ocasião, o Núncio abençoará o novo vitral e os quadros da Via-Sacra, elementos do projeto de revitalização da Catedral.
Significado do Pálio arquiepiscopal
O pálio, derivado do latim “pallium”, é uma faixa de cerca de cinco centímetros de largura confeccionada com lã de ovelhas criadas pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma. De acordo com o Mons. Flávio Medeiros, cerimoniário da Basílica de São Pedro, no Vaticano, o pálio dos arcebispos metropolitanos é uma relíquia intimamente ligada ao apóstolo Pedro, cujo sepulcro se encontra embaixo do altar principal da Basílica Vaticana.
O pálio é um adorno episcopal confeccionado com lã de ovelhas e colocado em contato com o túmulo de São Pedro. “O seu significado é de que, quem o leva sobre os ombros, está unido por um especial aspecto de comunhão hierárquica com a Igreja Romana e com o Sumo Pontífice”, explica Mons. Flávio Medeiros.
Tribuna do Norte