O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (1°) a operação Anonymous. O objetivo é apurar suspostos crimes cometidos por um advogado contra a Companhia de Limpeza Urbana de Natal. Vinculado a uma empresa de gestão de resíduos, o advogado é suspeito de acessar sistemas internos da Urbana indevidamente para obter informações sigilosas, envolvendo procedimentos licitatórios e outros processos administrativos.
Segundo já apurou o MPRN, há indícios do cometimento dos crimes de invasão de dispositivo informático mediante a violação indevida de mecanismo de segurança, resultando na obtenção de informação sigilosa; divulgação, sem justa causa, de informação sigilosa contida em banco de dados da Administração Pública; violação do sigilo de proposta de concorrência; entre outros.
A operação Anonymous cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Ao todo, participaram da ação três promotores, oito servidores do MPRN e oito policiais militares. Foram apreendidos computadores, aparelhos de telefonia celular e outros equipamentos, além de documentos. Todo o material será analisado pelo MPRN.