Pesquisadores do LAIS/UFRN negam uso irregular de dinheiro público

Foto: Adriano Abreu

Os coordenadores do projeto “Sífilis Não”, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), se pronunciaram sobre a “Operação Faraó” que mirou na entidade para investigar um possível prejuízo de mais de R$ 26 milhões em contratos com recursos da União. Do LAIS, pesquisadores negam, através de nota pública, que tenham usado recursos destinados ao projeto para pagar viagens e hospedagens, como foi apontado nas investigações.

A acusação contra os pesquisadores é referente ao uso do cartão corporativo. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) os pesquisadores do LAIS, Ricardo Valentim, Karilany Coutinho, João Henrique e Pedro Evangelista teriam gasto indevidamente a quantia de R$ 61.569,79 em viagens e refeições que não tinham relação com o projeto.

“Os cartões mencionados foram utilizados por um tempo determinado, para custear atividades relacionadas às cooperações interinstitucionais. Diante disso, ressaltamos que em nenhum momento os pesquisadores foram convocados para prestar quaisquer esclarecimentos quanto aos fatos apurados e possuem convicção de que, após tal oportunização, esclarecerão todos os pontos trazidos na investigação, ensejando o seu pronto arquivamento”, diz a nota do LAIS.

Num caso específico, foram citados uma babá e o filho de Ricardo Valentim, coordenador desse projeto, cujas estadias também teriam ficado por conta dos recursos do projeto. Segundo o Laboratório divulgou em sua carta aberta, “a afirmação não é real. Nas duas ocasiões em que as pessoas citadas viajaram (para São Paulo e Mossoró), as despesas de passagens, hospedagem e alimentação foram integralmente pagas com recursos próprios do coordenador”.

Ainda segundo a nota, os documentos comprobatórios do pagamento, estão na posse dos advogados e serão entregues às autoridades competentes no momento devido.

Tribuna do Norte

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