Empresários temem impacto na economia e cobram reação a atos bolsonaristas

Foto: Adriano Machado 

Representantes do empresariado dizem estar preocupados com o impacto das manifestações golpistas em Brasília neste domingo (8).

Empresários e entidades representantes do setor privado afirmam que os atos podem ter fortes implicações na economia e cobram controle da situação. A avaliação é a de que a demora pode agravar a percepção de risco.

A CNI também divulgou um comunicado pedindo punição.

“O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, na nota.

“Eu acho que podemos ter um impacto negativo para os mercados e a economia com a elevação do risco institucional. Por isso é preciso punir exemplarmente os responsáveis”, afirma o banqueiro Ricardo Lacerda, do BR Partners.

Segundo Lacerda, são “bandidos e canalhas empunhando a bandeira nacional em atos de agressão às nossas instituições”.

O ex-banqueiro e fundador do partido Novo, João Amoêdo, foi às redes sociais cobrar reação dura.

“O governo federal deve agir de forma dura, junto ao governo de Brasília, para prender estes vândalos e por fim aos acampamentos antidemocráticos que servem de base para estes atos”, escreveu Amoêdo.

“O Sindicato da Indústria Farmacêutica repudia todo tipo de violência e de atos que ferem a Constituição Brasileira. Protestos pacíficos e democráticos, como já tivemos no Brasil são positivos. Depredação de patrimônio público não pode ser aceito pela sociedade brasileira”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma.

Folha de São Paulo
Painel SA

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