Doria anuncia nomes de comitê econômico para campanha de 2022

Pré-candidato a presidente da República João Doria (PSDB) /Foto: Governo do Estado de São Paulo/Flickr

São Paulo – O governador de São Paulo e agora pré-candidato a presidente da República João Doria (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (16/12) quatro de seis membros de seu comitê econômico para a campanha de 2022. O grupo será composto pelo ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles e pelas economistas Ana Carla Abrão, Vanessa Rahal e Zé Inácio Latif.

No anúncio, os quatro afirmaram como grandes metas do plano econômico a criação de empregos, o crescimento da economia, a necessidade de uma melhor capacidade de gestão do Estado com responsabilidade fiscal, e a criação de programas sociais eficazes. Eles também falaram da necessidade de reformas estruturantes, como tributária e administrativas.

Meirelles presidiu o Banco Central entre 2003 e 2011, e foi ministro da Fazenda entre 2016 e 2017. Atualmente, é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Já Ana Carla é doutora em Economia pela Universidade de São Paulo, e atualmente atua como CEO do escritório da Oliver Wyman no Brasil e vice-presidente do Conselho de Administração da B3.

Vanessa Rahal Canado é consultora em política tributária e coordenadora de cursos de pós-graduação em Direito do Insper, e foi assessora especial do Ministro da Economia, Paulo Guedes, para assuntos relacionados à reforma tributária entre 2019 e maio de 2021. Já Zeina Latif fez carreira no mercado financeiro, onde ocupou cargo de economista-sênior e economista-chefe em instituições como Banco Real, HSBC e XP.

“Temos que resgatar a capacidade de gestão do Estado. Reformar o Estado não é simplesmente fazer um projeto de emenda constitucional e jogar no Congresso de qualquer forma, é retomar a capacidade de gestão, de planejamento que este país perdeu há muito tempo. Tirar o país da crise também passa por ter um Estado mais eficiente, maior ou menor, essa não é a discussão”, afirmou Ana Carla Abrão.

Já Meirelles disse que a finalidade é o “crescimento com geração de emprego e renda”, porque “o emprego é o melhor programa social que existe”. Entretanto, ele apontou para a necessidade de programas sociais de transferência de renda.

“O crescimento gera também o aumento da arrecadação, o que cria a possibilidade de fazer programas sociais, porque mesmo com um programa robusto de geração de empregos, o fato é que é necessário complementar tudo isso com programas sociais eficazes, bem feitos”, falou.

Com informações do Metrópoles

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