O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do RN recolheu às 17h de hoje (23) dois objetos que parecem ser bombas e que foram encontrados na base da Ponte Newton Navarro, a chamada Ponte Nova. Os dois itens estavam do lado da Redinha e foi levado pelo Batalhão para análise e perícia. Ainda não há a confirmação de se tratar realmente de explosivos.
O chamado foi registrado por volta das 15h, logo depois de outra bomba ser explodida, de forma controla, outra suposta bomba no supermercado Bompreço, na Avenida Alexandrino de Alencar, zona Leste de Natal. “Um artefato invólucro com papel e fiação exposta, foi encontrado pelo Esquadrão Anti-Bombas do BOPE. O material suspeito foi recolhido e vai ser periciado pelos policiais do BOPE”, explicou a Polícia Militar, por meio de sua assessoria de imprensa.
Mais uma denúncia de possível bomba chegou a redação da 96 FM na tarde desta quinta-feira (23). Desta vez, o alvo seria a base da Ponte Newton Navarro, na zona Norte de Natal. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) já está no local para fazer o isolamento e iniciar as medidas cabíveis (que, geralmente, é uma contra-carga, uma espécie de detonação controlada).
Mais cedo, uma denúncia de bomba no supermercado Bompreço da Avenida Alexandrino de Alencar já havia forçado a presença do aparato da Polícia Militar no local. Contudo, após quase 3 horas de expectativa e suspensão do funcionamento do estabelecimento comercial, a suposta bomba foi detonada e, acredita-se, que não havia qualquer item explosivo lá.
No caso da Ponte Newton Navarro, a Guarda Municipal de Natal fez o isolamento da área e o BOPE está no local para analisar a situação.
A caixa com um possível explosivo, deixada por suspeitos no estacionamento do supermercado Bompreço, localizado na zona Leste de Natal, foi detonada pelo Esquadrão Antibombas na tarde desta quinta-feira (23).
Após realizarem varreduras no local, o Esquadrão usou um braço mecânico para tirar a caixa do meio do estacionamento e levar a um ponto isolado. Ali, a caixa com o suposto explosivo foi detonada de forma segura. Apesar do estrondo realizado pelo artefato após a explosão, os policiais presentes no local explicaram que isso ocorreu em decorrência do procedimento usado para desfazer o objeto.
O estacionamento, que ficou isolado por cerca de duas horas, foi evacuado. Ningúem ficou ferido. Em alerta, o Rio Grande do Norte vive uma onda de crimes e ataques criminosos desde a madrugada de terça-feira (14).
Uma caixa deixada por dois homens em um carro, no estacionamento do supermercado Bompreço, da avenida Alexandrino de Alencar, acendeu o alerta de risco de bomba da Polícia Militar. Uma viatura foi deslocada para o local e faz o isolamento da área, enquanto espara a chegada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
A informação chegou a redação da 96 FM por volta das 13h, de clientes e funcionários que levantaram o risco de ataque criminoso no local. A PM foi acionada e isolou a área do estacionamento, mas o supermercado segue funcionando.
O policial militar Wendel Lagartixa não será diplomado como deputado estadual. Na manhã desta quinta-feira (23), o Tribunal Superior Eleitoral, por 6 votos a 1, decidiu manter a inelegibilidade do político do PL, que foi eleito deputado com maior votação da história.
O TSE retomou o julgamento do recurso de Wendel Lagartixa, que obteve 88.260 votos para deputado estadual em 2022, mas não foi diplomado. Lagartixa teve a decisão sobre sua inelegibilidade confirmada após ação do Ministério Público Eleitoral, que alegou que o então candidato havia sido condenado por crime hediondo e, assim, deveria ficar inelegível por oito anos após a extinção da pena. O prazo, porém, ainda não havia transcorrido e, assim, o ministro Ricardo lewandowski decidiu monocraticamente determinar a recontagem dos votos, que deu a Ubaldo Fernandes (PSDB) o mandato.
Com o pedido de agravo da decisão, houve nova sessão para julgar o pedido de Lagartixa. Lewandowski manteve a decisão e houve a divergência por parte do ministro Carlos Horbarch. O ministro votou pelo deferimento de registro de candidato a Largatixa, por entender que a mudança na lei retroagiu para prejudicar o então candidato, o que, em seu entendimento, não poderia ocorrer.
Na sessão, os ministros Cármen Lúcia e Benedito Gonçalves acompanharam Lewandowski e o ministro Raul Raul Araújo pediu vistas do processo. na sessão desta quinta-feira (23), ele retomou com seu posicionamento convergindo com o entendimento de Lewandowski.
“No âmbito do Direito Eleitoral, onde há de prevalecer o interesse coletivo, deve levar em consideração a inelegibilidade do recorrente, ao contrário do que ocorre no Direito Penal, onde o direito individual tem que ser priorizado”, justificou Raul Araújo. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Sérgio Banhos e Alexandre de Moraes. “O STF já teve a oportunidade de mostrar que as causas de inelegibilidade não têm natureza penal e isso se aplica ao caso”, disse o presidente da Corte.
A Lagartixa ainda há a possibilidade de entrar com embargo de declaração e se analisar um recurso ao Supremo Tribunal Federal, mas ainda não há a confirmação se haverá a contestação. Caso não ocorra modificação, Lagartixa segue inelegível até junho de 2029, quando se completarão 8 anos após o cumprimento da pena.
Em mais um dia de ataques criminosos no Rio Grande do Norte, um ônibus escolar e um trator foram incendiados em uma oficina localizada no município de Lagoa Nova. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (23), por volta de 1h30.
De acordo com a Polícia Militar, um popular que mora próximo ao local do incêndio informou sobre a situação. A PM esteve no local e acionou o Corpo de Bombeiros Militar, que se deslocou da cidade de Currais Novos até Lagoa Nova para atender a ocorrência.
A princípio, apenas o ônibus estava sendo incendiado. No entanto, o fogo se espalhou e acabou atingindo um trator que estava ao lado. O fogo foi controlado.
A PM informou que fez patrulhamento na região, na procura de suspeitos, mas nenhum foi localizado.
De acordo com informações preliminares, o ônibus alvo da ação criminosa pertencia ao município de Bodó e o trator era particular.
Preocupado com drama da insegurança que se instalou desde o dia 14 deste mês no Rio Grande do Norte, o Presidente da Comissão de Administração da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luiz Eduardo (SD), vai protocolar nesta quinta-feira, (23), na Assembleia Legislativa, um pedido de convocação para que o comandandante da Polícia Militar, Coronel Alarico, compareça ao Parlamento para explicar a real situação na qual se encontra o Estado.
Luiz Eduardo acha que a população do Rio Grande do Norte precisa ser informada com precisão e detalhamento sobre o que está acontecendo na Segurança e a Assembleia Legislativa é o local mais apropriado para jogar luz nesses acontecimentos.
“Uma das primeiras dúvidas que precisamos esclarecer com o Comandante é a real capacidade do nosso efetivo em fazer frente contra a criminalidade que, a olhos vistos, está espalhada por dezenas de cidades. E queremos saber também quantos homens, de verdade, o Governo Federal mandou para o combate ao crime aqui no Estado”.
E completou: “Hoje há uma dúvida quanto ao número real desse efetivo e antes que essa dúvida gere um sentimento de suspeita quanto à competência do Governo é melhor que a gente faça os esclarecimentos para, se necessário, ajudar o Estado a sair desse drama que estamos vivendo”, concluiu o deputado.
Jamais poderemos esquecer a história e as lutas incansáveis que o eterno Monsenhor Expedito teve para o bem comum da população Potengiense, em especial aos menos favorecidos. Hoje, 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água. Ao acordar, me veio na memória o nome do nosso eterno Profeta, não tive a oportunidade, como muitos tiveram, de ter conhecido, de ter tido a convivência diária. Minha mãe, por muitas vezes, teve esse privilégio.
Caro amigo leitor, que nos acompanha diariamente, em especial todos das regiões Agreste, Trairi e do Potengi, temos a obrigação sempre de dizer: OBRIGADO MONSENHOR EXPEDITO, por sua luta incansável em favor do nosso povo.
Monsenhor Expedito, Apóstolo das Águas, que nos ensinou que quando a sociedade organizada quer, cobra e luta, unindo-se com a classe política, o milagre do bem comum acontece.
Viva o nosso Profeta, viva a história de Monsenhor Expedito!
O Rio Grande do Norte já possui águas em seus reservatórios suficientes para abastecer o Estado até a chegada do próximo inverno, em 2024. É o que aponta análise do Instituto da Gestão das Águas do RN (Igarn). O órgão informa que os principais reservatórios potiguares estão com 45,18% de água acumulada, com um volume de 1.942,96 bilhões de m³ de água.
“Temos água suficiente para chegar ao próximo ano mesmo sem contar o resto do inverno. O que temos são alguns problemas localizados pela falta de expansão da rede de adutoras, o que está em andamento. Mesmo com chuvas, o projeto Seridó está em andamento. Se tudo correr bem, no próximo ano, se o Dourado, em Currais Novos, por exemplo, estiver seco, aquela cidade não terá problema, porque teremos uma adutora. É o plano que o Governo do Estado está avançando para todas regiões”, aponta o diretor-presidente do Igarn, Auricélio Costa.
Dos 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos monitorados pelo Igarn, destaque para a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior barragem do RN, com um volume de 1.197,44 bilhões de m³ de água, de água, correspondente a 50,46% da capacidade total.
Em seguida aparecem Santa Cruz do Apodi, com 40,10%, tendo 240,47 milhões de m³ de água acumulada. Segundo Auricélio Costa, as águas que caíram no Rio Grande do Norte já nas primeiras precipitações do inverno trazem perspectivas para o semiárido potiguar em 2023.
A Polícia Federal vai abrir investigação para apurar se as postagens com ameaças e ataques à governadora Fátima Bezerra (PT) e à deputada federal Natália Bonavides configuram violência política e de gênero. A determinação é do ministro da Justiça, Flávio Dino, que está no Rio Grande do Norte desde domingo (19) para acompanhar o combate aos atentados criminosos no Estado.
“Chegaram ao meu conhecimento postagens ameaçadoras contra a governadora Fátima Bezerra e a deputada Natália Bonavides, do Rio Grande do Norte. Em todos esses casos, houve narrativas de recentes eventos que configuram violência política de gênero”, afirmou o ministro, em documento.
A apuração foi determinada por meio de ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, enviado segunda-feira (20); e pede apuração referente a crime de violência política e de gênero com relação aos episódios envolvendo a governadora e a deputada potiguar.
A investigação da PF com relação a Fátima bezerra e Natália Bonavides vai incluir ainda outros ataques a mulheres que possuem mandato no Brasil, como a senadora Soraya Thronicke (União Brasil). Uma das motivações para a abertura da apuração foi uma audiência que ela e a bancada do Partido Socialismo e Liberdade participaram no Ministério da Justiça.
Violência política e de gênero tem crescido no Brasil, aponta estudo
Também subsidia o pedido de investigação dados do Mapa da Violência Política e de Gênero em Plataformas Digitais, produzida pelo Laboratório de Combate à Desinformação e ao Discurso de Ódio em Sistemas de Comunicação em Rede (DDoS Lab), da Universidade Federal Fluminense (UFF). De acordo com o estudo, “a violência política tem se ampliado, sobretudo de forma sistêmica e articulada nas redes sociais.”
“O crescimento dos episódios de violência política contra as mulheres, especialmente nas plataformas digitais, exige que se ampliem os esforços já desenvolvidos no que se refere a um canal unificado de denúncias e a sistematização de investigações que permitam, inclusive, o aperfeiçoamento das políticas públicas relacionadas ao tema”, observou o ministro.
Ele também acrescentou que “os fatos, na forma como se apresentam, podem configurar o crime de violência política previsto no art. 359-P do Código Penal e art. 326-B do Código Eleitoral de uma perspectiva sistêmica, a partir de grupos orientados a reprimir e ofender mulheres que ocupam cargos públicos e funções políticas.”
Pelo Código Penal, o crime de violência política – caso comprovado – prevê pena de reclusão de 3 a 6 anos, mais multa, além de pena correspondente à violência. Pelo Código Eleitoral, a pena prevista é de 1 a 4 anos, mais multa. A punição é aumentada em um terço caso o crime tenha sido cometido contra mulher.