Fábio Dantas prioriza Rafael Motta e pode desistir de pré-candidatura

O pré-candidato ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, advogado e vice-governador Fábio Dantas (PSB) prioriza a eleição do deputado federal do seu partido, Rafael Motta.

Em entrevista concedida ao programa “Conversando com Rudimar Ramon”, na PNTV, a TV Digital do Portal Potiguar Notícias, o vice-governador admitiu desistir da disputa ao Governo do Estado. “Se não viabilizar uma posição que permita Rafael Motta ser candidato, eu não participarei do pleito no primeiro turno como candidato ao Governo e não apoiarei ninguém. Esperava participar dos debates, mas, infelizmente, não será possível se não conseguirmos composição partidária”, disse.

Fábio desiste de disputar o mandato de governador para facilitar a aliança proporcional que viabilize a eleição do deputado federal do PSB Rafael Motta. Em breve, ele deverá anunciar a desistência da disputa ao Governo também por ter perdido o apoio do PSDB de Ezequiel Ferreira. “Quando Ezequiel anunciou que apoia Robinson, afastei-me do presidente da Assembleia Legislativa”, colocou.

Além de construir uma aliança que eleja Rafael Motta, Fábio tenta outra aliança proporcional que viabilize a renovação da esposa, deputada estadual Cristiane Dantas (PPL). Sua pré-candidatura virou um projeto secundário.

Potiguar Notícias

Publicitária Alayde é a mais nova aposta do Partido NOVO nas eleições de 2018 no RN

Publicitária, com especialização em marketing, Tecnologia da Informação e Varejo, com experiência de 20 anos em gestão privada. Esta é Alayde Passaia, mais uma aposta do Partido Novo no RN para a disputa a uma das vagas de deputado federal desse ano. Alayde é mãe de três filhos que, segundo ela mesma, são as suas motivações para entrar para a política.

“Quando votamos branco ou nulo, apenas estamos dando oportunidade para os que lá estão, os que usam o dinheiro público, nosso dinheiro, para se perpetuarem no poder. Eles têm as máquinas partidárias nas mãos. Se você quer a verdadeira mudança, precisa passar a votar diferente”. Afirma Alayde.

Entusiasmada, alegre e atenta, Alayde espera em breve percorrer grande parte do RN para falar de sua pré-candidatura e poder levar a mensagem de seu partido para os potiguares.

Alayde acredita que o empreendedorismo e a educação de base serão as molas mestras para a retomada do crescimento e desenvolvimento do Brasil, então porque não juntar as duas e proporcionar esta chance ao país?

“Acredito que as escolas de base deveriam proporcionar matérias voltadas a como os jovens empreenderem, tais como educação financeira e o próprio empreendedorismo, não deixando que, quando formados, estes jovens sejam simplesmente jogados no mercado de trabalho, sem qualquer base para gerar sua própria renda”, diz a pré candidata.

Caso eleita, a empresária liberal afirma que vai abrir mão de pelo menos metade das verbas a que um deputado tem direito para gastos com gabinete e assessores, além de trabalhar para revogar leis que travam o Brasil e o impede de crescer.

Bancada potiguar solicita apoio a Ministro da Integração para socorrer atingidos pelas chuvas em Touros

Nesta quarta-feira (11), o coordenador da bancada do Rio Grande do Norte, deputado federal Felipe Maia (DEM-RN) juntamente com parlamentares potiguares, estiveram com o Ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, para solicitar o envio de socorro para ajudar o município de Touros, que decretou situação de emergência essa semana, devido aos estragos causados pelo grande volume de chuvas.

Segundo o parlamentar, o Ministro alertou que a ajuda dependerá de um documento informando as necessidades urgentes do município. “O Ministério da Integração precisa saber quais são as demandas emergenciais para autorizar o envio de alimentos, colchões, águas minerais, por exemplo. O Ministro sugeriu que seja elaborado um decreto para informar ao Governo Federal sobre as necessidades do município. O socorro emergencial, quando autorizado, será enviado em até 10 dias. Vamos articular junto ao Prefeito de Touros, Francisco de Assis Pinheiro, o Assis do Hospital, para alinhar esse documento o mais breve possível”, explicou Felipe Maia.

A bancada potiguar também solicitou a liberação de recursos financeiros para dar continuidade às obras da Barragem de Oiticica. De acordo com o deputado federal, mais da metade do recurso liberado pelo governo federal já foi liberado, o montante de R$ 132 milhões, havendo R$ 76 milhões de restos a pagar, num total de R$ 239 milhões para o desenvolvimento da obra. “O restante dos recursos financeiros sairá do próprio Ministério. Vamos destinar mais recursos, por meio de uma emenda de bancada impositiva do RN, para auxiliar no orçamento das obras”, afirmou o parlamentar.

Além do deputado Felipe Maia (DEM) participaram da reunião os deputados Beto Rosado (PP), Antônio Jácome (Podemos), Zenaide Maia (PHS) e Walter Alves (MDB) e os senadores José Agripino Maia (DEM) e Fátima Bezerra (PT).

Deputado Constituinte José Maria Eymael estará nesta quinta em Natal

O presidente nacional da Democracia Cristã e presidenciável José Maria Eymael, que vem realizando palestras em todo território brasileiro estará em Natal nesta quinta-feira (12), para debater a efetividade dos 30 anos da Constituição Brasileira, onde ficou entre os quinze deputados constituintes que aprovaram mais de 140 projetos que beneficiam principalmente os mais humildes, a exemplo da isenção fiscal para os pequenos produtores rurais, aviso prévio para os trabalhadores, dentre outros.

O evento acontecerá no auditório da OAB das 15 às 17 h, com a presença de juristas, estudantes de direito, convidados, autoridades políticas, dentre outros participantes.

Eymael será recepcionado pelo presidente Estadual da Democracia Cristã (PSDC) Odair Diniz, que é um dos nomes fortes como pré-candidato a deputado Federal, pela Legenda no Estado.

Presidente da Abracrim/RN declara apoio à pré-candidatura de Nina Souza

A vereadora Nina Souza (PDT), pré-candidata a deputada estadual, ganhou um importante reforço para o seu projeto político. Após receber a adesão de líderes regionais no Agreste potiguar no último fim de semana, a parlamentar conquistou mais uma base de fortalecimento à sua pré-campanha. Desta vez quem declarou apoio a pré-candidatura de Nina Souza foi o advogado Aquiles Perazzo Paz de Melo, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas no Rio Grande do Norte (Abracrim/RN).

Advogada militante, Nina Souza tem uma relação profissional estreita com a advocacia do Estado. É dela a autoria de um projeto de lei recentemente aprovado pela Câmara Municipal, que simplifica e dinamiza o trabalho advocatício. Trata-se da Lei Nº 085/2018, que altera a legislação vigente e confere fé pública aos advogados para autenticação de documentos em processos administrativos no município de Natal.

A pré-candidata comemorou a adesão do presidente da Abracrim/RN. “É salutar essa união de esforços de pessoas que acreditam no trabalho que venho fazendo e que sabem que essa atuação pode ser multiplicada para todo o Estado”, disse Nina.

Carlos Eduardo recebe apoio de novas lideranças do Trairi e do Mato Grande

Lideranças do Trairi

Nesta terça-feira (10/7), o pré-candidato a governador pelo PDT, ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo, ganhou novos aliados das regiões do Seridó, do Trairi e do Mato Grande. Além do prefeito de Caicó, Robson Batata (PSDB), anunciaram voto para Carlos Eduardo lideranças de Tangará e Sítio Novo, no Trairi e de Poço Branco, no Mato Grande.

Do Trairí, declararam apoio a Carlos Eduardo o ex-prefeito de Tangará, Giovannu César, o Gija, o ex-prefeito Alcimar Germano, lideranças políticas Patrício da Ambulância, Kalil Abdala, a ex-prefeita de Sítio Novo, Wanira de Holanda, ex-vice-prefeito Missinho e vereadores.

Da Região do Mato Grande, o prefeito de Poço Branco, Valdemar de Góis (DEM) e o presidente da Câmara Municipal, Horácio de Góis estiveram com Carlos Eduardo e confirmaram engajamento na pré-candidatura do PDT. Valdemar de Góis traz seu grupo composto por 11 dos 12 vereadores do município. “O Mato Grande foi esquecido pelo atual governo e temos convicção da competência de Carlos Eduardo para ajudar nossa região”, afirmou Valdemar

Artigo Ney Lopes: “O caso Lula e uma constituinte”

No último domingo entrou subitamente em erupção o processo eleitoral de 2018, com o anuncio da libertação provisória do ex-presidente Lula.

Clarões de dúvidas refletiram nos horizontes políticos e jurídicos do país, amplificando com rapidez as possíveis consequências do ato judicial. O fato enseja avaliações.

As primeiras indagações seriam: é legal a liminar concedida? O PT ganha ou perde votos? E a oposição, como fica?

Infelizmente, tem razão o periódico português “Diário de Notícias”, quando ao analisar a tramitação do habeas corpus impetrado afirmou que no atual “sistema judicial brasileiro nada se pode prever cem por cento”.

Acrescente-se: na política também.

Talvez, por essas razões, a controvérsia causada pela decisão do desembargador Favreto possa transformar-se numa oportunidade de reflexão nacional sobre a inadiável necessidade da convocação de uma Assembleia Constituinte originária, na qual os constituintes eleitos tornem-se inelegíveis por dois mandatos eletivos subsequentes, para evitar aprovação de “caixa de bondades”.

Essa seria a tentativa de superação das contradições e ebulições constantes na política, na justiça, economia e outros setores da nação, que gera instabilidade, quase diariamente.

Veja-se a legalidade da liminar de soltura de Lula.

Em tese, o desembargador de plantão, designado pelo tribunal, tem competência para decidir os casos que lhes são submetidos.

Todavia, obriga-se a cumprir regras pré-existentes, como o parágrafo 2º do artigo 92, do regimento interno do TRF-4 (princípio que é repetido em resolução de 2009 do CNJ):

“O plantão judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado pelo Tribunal, ….nem à sua reconsideração ou reexame”.

No caso, o próprio TRF-4 já decidira antes sobre a execução provisória da pena, inclusive posteriormente ratificada pelo STF, quando negou o habeas corpus ao ex-presidente.

Cabe observar, entretanto, que tanto Moro quanto Favreto afrontaram regras jurídicas.

Mesmo sendo tese controvertida, o juiz Sérgio Moro não deveria ter despachado, por estar em férias em Portugal.

O seu substituto deveria fazê-lo.

Sobre as repercussões político-eleitorais da frustrada tentativa de libertar Lula, tudo leva a crer ter prevalecido o objetivo político e desgastar a justiça, pelo fato da defesa do ex-presidente não concordar com o HC e a iniciativa da impetração ter se originado isoladamente em grupo de aliados parlamentares.

A provável negativa seria o meio de caracterizar a perseguição política.

Nos bastidores, o PT sabe que a Lei da Ficha Limpa impede os condenados por colegiado em segunda instância disputarem cargos eletivos.

Logo, Lula será declarado inelegível.

Com Lula solto, a capacidade de transferência de votos multiplicaria.

Se não, a negativa do HC fortaleceria a aposta de seu crescimento, pela condição de vítima.

O fato novo, portanto, na disputa presidencial, de agora por diante, será o uso pelo PT e aliados da tese de “vitimização” de Lula, alegando a negativa de sua liberdade provisória e a concessão nos casos de José Dirceu, Eike Batista, Joesley da JBS. Isso exigirá bom senso e equilíbrio das oposições para evitar “gol contra”.

Outro aspecto a ponderar, para evitar o fortalecimento da estratégia do PT, são as acusações contra o desembargador Favreto pela sua origem petista.

Embora lamentável, possíveis influências políticas de juízes repetem-se, até em países como os Estados Unidos.

No início da semana, por exemplo, Donald Trump para consumar a virada de direita na Corte Suprema, nomeou como ministro um dos maiores acusadores do democrata Bill Clinton, de notória posição político-partidária pretérita.

Dos 11 ministros do STF, ao menos cinco já foram filiados ou tiveram ligações com políticos.

Por todas essas razões, procede a reflexão sobre a necessidade de convocação da Assembleia Constituinte, que seria uma forma, por exemplo, de eliminar a nomeação de juízes nas Cortes superiores, com influencias políticas notórias.

O ideal será privilegiar o notório saber, a idoneidade e a fixação de mandatos, com tempo determinado.

Para atingir esse objetivo impõe-se que a eleição de 2018 não se transforme em antropofagia ideológica dos extremos, como se prenuncia.

Ainda existe tempo para mudança de rumo!

Descumprimento de procedimento licitatório gera condenação por improbidade em Pedro Avelino

A ex-presidente da Câmara Municipal de Pedro Avelino e três servidores da Casa foram condenados em um processo de improbidade administrativa pelo descumprimento do processo licitatório na contratação de locação de veículos. Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual, os acusados locaram automóveis de particulares sem o prévio procedimento licitatório e de forma fragmentada. A sentença é do juiz Ítalo Gondim, integrante do Grupo de Apoio a Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça.

Elizabeth Moura teve seus direitos políticos suspensos pelo prazo de cinco anos, sendo imposto também o pagamento de multa civil em valor corrigido equivalente ao do dano causado, no total de R$ 20.880,04. Já os três servidores da Comissão de Licitação foram condenados ao pagamento de multa civil equivalente a metade dos danos causados ao Município.

Na sentença, o juiz Ítalo Gondim avaliou que a própria Lei de Licitação (8.666/93) “permite o parcelamento das contratações, vedando apenas o fracionamento tendente a burlar a obrigatoriedade ou a modalidade de licitação”.

Todavia, o magistrado destacou que “o montante global despendido pela Câmara de Vereadores com locação de automóveis nos anos de 2005 e 2006 superou o limite legalmente determinado para dispensa de licitação em razão do pequeno valor”, uma vez que o “valor total gasto pela Câmara de vereadores com a locação de automóveis no ano de 2005 foi de R$ 9.100,04 e em 2006 foi de R$ 11.780,00, fragmentados em 22 (vinte e dois) contratos”.

O juiz Ítalo Gondim também ressaltou que diante da frequência com que as contratações foram realizadas não merece prosperar o argumento trazido pelos acusados de que “as dispensas foram efetivadas em razão da urgência e necessidade esporádica do serviço”. Isso porque a Câmara dos vereadores chegou a locar “o mesmo automóvel à mesma pessoa por 14 (quatorze) vezes, sendo quase uma contratação por mês”, configurando a fragmentação de um contrato que poderia ter sido feito de forma conjunta, inclusive com melhores valores, pela administração pública.

(Processo nº 0000262-82.2011.8.20.0146)
TJRN