Artigo Ney Lopes: “Análise: As eleições de 2022”

Ney Lopes- advogado, jornalista e ex-deputado federal- @blogdoneylopes

Apenas, uma tentativa de análise, do que poderá acontecer em 2022, com base no “hoje”.

Parece óbvia a “teimosia inconsequente”, daqueles que desejam manter o calendário eleitoral em 2020, ao invés de aproveitar a excepcionalidade da pandemia para emendar a Constituição, propor a “coincidência de mandatos em 2022”, abrir caminhos no debate e aprovação de “agenda de mudanças”, que estimule a busca de novos caminhos nacionais, sobretudo aprovação de alterações constitucionais, facilitando as reformas necessárias (tributária, eleitoral, administrativa etc.).

Realizar eleições no clima atual, sem mobilizações, proselitismo e escassez de recursos, estimulará apenas a masmorra dos conchavos, sem perspectivas de melhoria institucional.

O pleito será usado para consolidar as práticas obscenas da política nacional. Prevalecerá a lei da conveniência, que garanta a sobrevivência política de cada candidato, através de “nominatas” (alianças espúrias). Nunca será tão atual a frase de Magalhães Pinto, de que a política se assemelha a nuvem, “olha-se está de um jeito, depois já mudou”.

O que se observa no país é a continuidade do clima de campanha política de 2018, com o fortalecimento da ultradireita. Caso sejam realizadas as eleições municipais em 2020 (ou início de 2021), nada avançará em matéria de reformas, além dos gastos astronômicos, em momento de crise.

Terminará uma disputa e já começará outra para a Presidência e o Congresso. Não enxergar essa realidade é verdadeiro crime.

Atualmente, analistas políticos dividem a Nação em três segmentos eleitorais: 1/3 pro Bolsonaro; 1/3 pró oposição e 1/3 indecisos.

Mesmo considerando a catástrofe da pandemia, o Presidente Bolsonaro dá sinais claros de que já começou a sua campanha à reeleição. Age diariamente como candidato, ao alimentar a ala fanática, que o considera “mito” e adere a tudo que ele prega, por mais inconsequente que seja.

A oposição não existe. Está nocauteada e vozes esparsas se manifestam, regra geral de forma equivocada, porque o seu papel seria o de propor agenda, com o máximo de consenso político, em busca de um “pacto nacional”.

Ainda restaria o segmento de um terço dos eleitores indecisos, tradicionalmente “observadores” da cena, decidindo-se às vésperas da eleição.

Surgem as indagações: quais os prováveis candidatos, além de Bolsonaro? Haverá chances de candidatura de centro? Fala-se em dois nomes: Moro e Mandetta. Entretanto, não será fácil a consolidação eleitoral.

O ex-juiz, ao contrário do que se diz, esvaziou-se politicamente, pelas restrições da direita, esquerda e a indiferença de parte dos indecisos. Mandeta não é nome nacional, ainda.

Ademais, o candidato à Presidente teria que ter o perfil do estadista, com propostas concretas e viáveis para a Nação. Nem um, nem outro, satisfaz essa exigência.

Outro dado fundamental seria a união das forças contrárias à reeleição do Presidente. Caso isso não ocorra, se repetirá 2018, quando à época as circunstâncias beneficiaram Bolsonaro pelo antilulismo, além da ajuda da “facada”, que o retirou dos debates eleitorais.

Quem conhece a política nacional, sabe as dificuldades para união das esquerdas. A irriquietude dos “xiitas” do PSOL, do próprio PT e Marina, torna muito difícil (embora não impossível) aliança desse tipo.

Ciro Gomes, posicionado como centro-esquerda, tem excelente assessoria, onde desponta o competente economista Mauro Benevides Filho e é o mais preparado, com inegável experiência no Executivo. Porém, tem contra si os impulsos do temperamento, que contrastam com os momentos de lucidez.

João Doria enfrentará rejeição, pelo comportamento ultraliberal, afinado com a atual linha econômica ortodoxa de Paulo Guedes. Na pós pandemia, as teorias da Escola de Chicago, colaboradora de Pinochet e inspiradoras do Ministro da Economia, serão rechaçadas pelas teses do “solidarismo econômico”, que inevitavelmente inspirarão a modelagem do novo “estado social” que nascerá, distante dos extremismos.

Dos atuais governadores, Flávio Dino (MA), talvez possa unir a ala radical das esquerdas, em oposição a Bolsonaro, mas não aglutinaria numa coligação.

Nomes como os governadores do Ceará, Piauí e Bahia, tidos como moderados, encontrariam barreiras nos projetos de poder do seu próprio partido (PT), do PDT, PCdoB e PSDB. Lula, Luciano Huck e Haddad dificilmente conseguirão “vingar”.

Se mantido o quadro político-eleitoral atual, o eleitor brasileiro poderá ser levado a escolher entre nomes não credenciados para o momento futuro de desafio global. Nesse caso, valerá a máxima de que, entre dois males, seja escolhido o menor.

Só o futuro dirá!

Lucasthavares Preciso muito fazer essa pergunta, Vc é empreendedor?… – 2020-05-06 15:30:07

Estou aqui no site www.lucasthavares.com.br da sua empresa Lucasthavares isso
significa que é um empreendedor (a) e se realmente for não vai deixar passar essa oportunidade, de jeito nenhum…

Segue o link da grande oportunidade abaixo!.
https://bit.ly/empreenderemnegociosonline

Att: Empreendedor de Visão.
Bruna de Oliveira

Ou click no link abaixo!

Essa mensagem é automatica clique no link
http://www.sairdalista.site?u=http://www.lucasthavares.com.br&c=135021ee9b7c4A7A6478

Lucasthavares Xavier – 2020-05-06 12:30:26

Oi, passo em sua pagina para indicar um creme sem igual para Vitiligo e Psoriase, Tinha vitiligo ha quase 40 anos e repigmentei minha pele desta doenca terrivel com 4 meses usando o creme para renovação da pele da Farmacia Belta, por este motivo estou indicando coo posso este creme milagroso.

Entre na pagina deles no Facebook e veja milhares de resultados e tire suas conclusoes: https://www.facebook.com/pg/FarmaciaBelta/photos/?ref=page_internal

Se puder indicar lhe agradeco, pois acho isto de muita importancia, pois muita gente precisa e desconhece este marravilhoso produto.

Miguel Vasconcelos – 2020-05-06 09:36:27

Conquiste até 6 mil SEGUIDORES REAIS por mês no Instagram e tenha muito mais clientes e vendas em seu site.

O trabalho é todo nosso, e o resultado é rápido e garantido!

https://www.mktdir.com/insta?cupom=CWa9cDX4

Lucasthavares, pague por resultados.
Aproveite seu cupom e
Boas vendas!

Maitê Volpato – 2020-05-06 01:59:21

Antonia Rocha – 2020-05-05 06:37:34

Além de vidas, esta pandemia está devastando as empresas, falta de clientes e restrições de funcionamento estão fechando empresas em todo Brasil.

Vender pela internet pode salvar sua empresa, e para isso apresentamos o software de divulgação em massa mais eficiente do mundo, o único que consegue enviar mais de 250 mil mensagens por dia direto de seu computador, sem necessitar de mais nada além de um bom PC e Internet.

https://www.divulgamais.com.br

Projeta sua Família e sua empresa.
DivulgaMais

Mariah Dias – 2020-05-04 18:21:15

Não confie suas finanças nun auxilio do governo e Automatize seu negocio e aproveite a quarentena para conquistar novos clientes com o metodo clioapp

Clio Link – Link para Bio do Instagram e Encurtador de Links
Clio App – Máquina de Vendas
Clio App – Automação de WhatsApp
Clio App – Instagram Extractor
Clio App – Facebook Extractor

https://bit.ly/clioappzaap

e aproveite para se atualizar e melhorar a sua empresa.

https://bit.ly/atualizesuaempresa

boas vendas

Ratinho critica Fátima Bezerra: “Essa governadora é uma incompetente”

O apresentador Carlos Roberto Massa, mais conhecido como Ratinho, usou as redes sociais para criticar a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra. No comentário de uma publicação no Instagram na última quarta-feira (29), Ratinho disse que a governante potiguar é “incompetente”.

A crítica do apresentador do SBT foi feita em um post do deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) – que é genro de Silvio Santos, dono da emissora em que Ratinho trabalha. Na publicação, o parlamentar cobrou da governadora que reconhecesse publicamente que o Governo do Rio Grande do Norte tem recebido ajuda do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, Fátima tem reclamado da falta de apoio federal.

“Está na hora da senhora parar de apontar o dedo para os outros e trabalhar, mantendo sempre a coerência”, escreveu Fábio Faria, após listar ações do governo federal no Rio Grande do Norte, entre as quais o pagamento do auxílio emergencial para desempregados e trabalhadores informais e a liberação de emendas parlamentares para investimentos na área da saúde.

“O governo @jairmessiasbolsonaro é só quem tem socorrido a população, com ajuda R$ 600 a R$ 1200 aos mais pobres; garantiu ajuda aos empresários para manutenção dos empregos; manteve o repasse do ICMS; e liberou todas as emendas parlamentares para o combate à covid-19”, apontou o deputado do Rio Grande do Norte, em publicação na última quarta-feira (29).

“Hoje (quarta-feira, 29), o Ministério da Saúde me confirmou que já foram transferidos para as contas do Rio Grande do Norte R$ 110 milhões, só para combate à covid-19, sendo R$ 51 milhões para o governo e R$ 59 milhões para os municípios”, complementou o deputado.

O apresentador do SBT comentou logo abaixo. “Essa governadora e uma incompetente”, escreveu Ratinho, em mensagem que não foi respondida por Fábio Faria.

Na semana passada, em entrevista à Rádio Agora FM, a governadora do Rio Grande do Norte cobrou mais apoio do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Segundo Fátima, exceto pelo pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, ações anunciadas pela gestão do presidente Jair Bolsonaro ficaram só no papel até agora. Além disso, a governadora reclamou de uma ação do Ministério da Saúde que concentrou respiradores pulmonares adquiridos pelo Consórcio Nordeste no mês passado – os equipamentos ainda não chegaram ao Estado.

“Cobramos do governo federal medidas para enfrentamento da situação, mas algumas medidas estão a passos de tartaruga. (…) Outra medida urgente é o apoio à micro e pequena empresa. Não chegou, por uma montanha de burocracia. É certidão disso, daquilo. Esse crédito precisa chegar para que as micro e pequenas empresas tenham fôlego e consigam sobreviver nesses tempos de pandemia, pagando as folhas dos seus funcionários”, afirmou Fátima na ocasião.

Agora RN

RN soma 62 mortes por Covid-19 e 1.421 casos confirmados da doença

O Rio Grande do Norte tem 62 óbitos em decorrência da Covid-19, segundo atualização da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap) nesta segunda-feira (4). O boletim epidemiológico aponta ainda que o estado tem 1.421 casos confirmados da doença e 4.974 suspeitos.

O número de pacientes recuperados permanece o mesmo da atualização deste domingo (3): são 415. Casos descartados até o momento são 4.462. O estado tem 23 óbitos em investigação. O Rio Grande do Norte, segundo o boletim, tem uma taxa de ocupação dos leitos que oscila entre 40% e 45%.

O secretário-adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, afirmou, durante coletiva na manhã desta segunda, que a oscilação na taxa de ocupação dos leitos deve-se ao número razoável de altas hospitalares nos últimos dias e à chegada de novos pacientes aos hospitais. Ele destacou ainda a abertura de novos leitos como um dos fatores para essa variável.

Mortes
Nesta segunda-feira (4), a Sesap divulgou detalhes dos óbitos mais recentes no estado. Uma das mortes foi registrada em Natal, que agora soma 13 fatalidades por causa da doença. A vítima foi uma mulher de 56 anos, sem histórico de comorbidades. Ela procurou atendimento no serviço público de saúde no dia 26 de abril. Foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no mesmo dia e morreu no último sábado (2).

Outros dois óbitos foram detalhados pela Sesap. Um deles aconteceu em Mossoró, que contabilizou uma nova morte. Trata-se de um homem de 59 anos, com histórico de diabetes. Em Canguaretama também houve uma morte recente. A vítima é um homem de 53 anos, com histórico de doença crônica respiratória.

Agora RN

Moro indicou a existência de pelo menos sete provas para corroborar as acusações de que Bolsonaro tentou interferir indevidamente na PF

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

No depoimento de mais de oito horas prestado no último sábado, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro indicou à Polícia Federal a existência de pelo menos sete provas para corroborar as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir indevidamente na PF. Dentre essas provas, Moro citou que ministros da ala militar do governo federal – Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) – foram testemunhas das pressões de Bolsonaro sobre a PF e poderão confirmar seus relatos.

O assunto se tornou objeto de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), aberto a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras depois que Moro anunciou sua demissão do governo e acusou o presidente de tentar realizar interferências políticas na corporação e querer frear investigações contra aliados. O ex-ministro deixou seu cargo no mesmo dia que Bolsonaro demitiu o então diretor-geral da PF Maurício Valeixo, pessoa da confiança de Moro no comando da corporação.

Caso realmente comprovem as acusações do ex-ministro, esses elementos podem demonstrar a prática de irregularidades por parte do presidente da República nas tentativas de interferência na Polícia Federal. Fazem parte desse conjunto de provas tanto os elementos entregues diretamente por Moro como a indicação de testemunhas e documentos a serem obtidos pela investigação da PF.

O principal elemento é o aparelho celular de Moro, que foi entregue aos investigadores para cópia do conteúdo das conversas com Bolsonaro e com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). Como o ex-ministro apagava com frequência suas mensagens por temer um novo ataque hacker, as conversas são relativas a um período recente, de aproximadamente 15 dias. Os peritos da PF conseguiram recuperar as mensagens referentes a esse período.

Moro entregou o conteúdo integral do seu celular, mas análise preliminar da PF detectou que não havia informações relevantes para o inquérito dentre as conversas mantidas por Moro com ministros e integrantes do governo federal, por isso esses diálogos não foram copiados.

Dentre as mensagens trocadas entre o ex-ministro e o presidente, a perícia da PF confirmou a existência do diálogo no qual Bolsonaro manifesta a Moro uma preocupação com inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fake news que poderia atingir dez a doze deputados bolsonaristas. Na conversa, revelada pelo “Jornal Nacional”, Bolsonaro afirma a Moro: “Mais um motivo para a troca”, uma referência à sua intenção de demitir Valeixo.

Informações preliminares da perícia da Polícia Federal apontam que também há, no celular do ex-ministro, mensagens enviadas por Bolsonaro na qual ele manifestaria vontade de trocar o comando da Superintendência da PF em Pernambuco, mais uma mensagem indicando preocupação do presidente com inquéritos em curso no STF e outra conversa na qual Bolsonaro verbalizou sua intenção de demitir Valeixo. Peritos da PF ainda farão um relatório sobre o conteúdo das conversas existentes no celular.

Outra prova citada por Moro é a existência de um registro, gravado em vídeo, de reunião do conselho de ministros do governo federal no último dia 22 de abril na qual o presidente expressou sua intenção de trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro e ameaçou demitir Moro caso ele não concordasse com a substituição. O fato foi revelado neste domingo pelo GLOBO.

O ex-ministro afirmou aos investigadores que essas reuniões do conselho de ministros costumavam ser gravadas pelo Palácio do Planalto e que outros ministros presentes à reunião testemunharam o diálogo. Moro, porém, não dispunha desse arquivo de vídeo para entregar à PF. O material deverá ser obtido ao longo do inquérito.

Em seu depoimento, Sergio Moro também citou a existência de prova testemunhal de diversos delegados da PF que podem confirmar as pressões feitas por Bolsonaro na corporação. Citou como testemunha dos fatos o ex-diretor Maurício Valeixo e também os ministros da ala militar do governo federal, como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). Segundo Moro, esses ministros acompanharam as pressões de Bolsonaro para trocar nomes dentro da PF. Investigadores apontam que os depoimentos dos ministros precisarão ser colhidos para que a investigação verifique a veracidade dos fatos, o que os colocará em posição desconfortável.

Moro também indicou como prova da veracidade de suas declarações o histórico de pressões de Bolsonaro para a troca da Superintendência da PF no Rio, que teve início em agosto do ano passado com declarações públicas do presidente sobre sua intenção de nomear um novo superintendente. Na ocasião, Bolsonaro chegou a dizer que demitiria o diretor-geral Maurício Valeixo caso não pudesse escolher a nomeação de um superintendente da corporação. Outro elemento apontado pelo ex-ministro foi o pronunciamento público de Bolsonaro após seu pedido de demissão, no qual ele confirmou que havia pedido acesso a relatórios de inteligência da PF e admitiu sua intenção de trocar integrantes de cargos de comando da PF.

Moro aponta provas documentais

Sobre esses relatórios, o ex-ministro apontou a existência de provas documentais tanto dentro da Polícia Federal como na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que comprovam o envio de relatórios de inteligência da corporação destinados à tomada de decisões estratégicas pelo presidente, o que desmentiria as declarações de Bolsonaro de que não tinha acesso a esse tipo de informação.

O ministro Celso de Mello, do STF, autorizou na segunda-feira passada (27) a abertura deste inquérito, após o pedido feito por Aras. Devido a trâmites burocráticos, o processo ainda não tinha sido enviado para a PF dar prosseguimento às diligências na semana passada. Com isso, Celso de Mello determinou na quinta-feira o prazo de cinco dias para o depoimento de Moro. Esse depoimento foi colhido no sábado na Superintendência da PF em Curitiba, por integrantes da PF em Brasília e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Agora, caberá à PGR indicar nesta segunda (4) a realização de novas diligências pela PF para dar prosseguimento às investigações. O processo está no gabinete do ministro Celso de Mello, que já recebeu o depoimento de Moro. Após a definição das novas diligências, o ministro deve enviar a íntegra do inquérito para a PFpara que o Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), órgão da corporação que cuida de investigações em trâmite no STF, dê prosseguimento às diligências.

Também nesta segunda, Bolsonaro nomeou um novo diretor-geral para a PF, o delegado Rolando Alexandre de Souza. Ele trabalhava na Abin com Alexandre Ramagem, o nome inicialmente nomeado pelo presidente para o comando da PF mas que foi barrado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, que entendeu haver desvio de finalidade na nomeação, tomando como base as acusações feitas por Moro de que Bolsonaro queria nomear uma pessoa de sua confiança no comando da PF.

O Globo