Artigo Ney Lopes: “Os “nós” da reforma tributária”

Ney Lopes – jornalista, ex-deputado federal e advogado – [email protected]

O governo dá o “ponta pé” inicial na reforma tributária.

No passado, diante de tentativas semelhantes, sempre entraram em cena os apologistas da redução drástica do Estado, que através da desinformação e manipulação de dados, criaram falsos argumentos para impedir a verdadeira justiça fiscal.

No presente, o comando da reforma será do “tzar” Paulo Guedes, que recebeu total delegação de poderes. O Presidente da República, de “olho” em 2022, limita-se a repetir o jargão, de que “povo não aguenta mais tributos”. Como é sabido, o ministro da Economia segue de forma ortodoxa a “Escola de Chicago”, que conduz ao definhamento do estado e a supremacia do mercado. Seria insanidade a defesa de mais impostos.

Todavia, não se justifica omitir a necessidade de financiamento do Estado, preservada a racionalização dos gastos, para ser obtida maior eficiência no atendimento das necessidades sociais básicas, sobretudo após a pandemia. A sociedade precisa ter o conhecimento, de que criar novas receitas, não significará aumento de tributos, mas sim eliminação de privilégios fiscais. Negar essa realidade será o mesmo que conceder, antecipadamente, “carta de seguro”, para “inibir” as mudanças na estrutura tributária.

Aliás, o país já assistiu ao filme da busca frenética de “sobras” orçamentárias para suprir o déficit público, através da subtração de direitos históricos dos servidores (civis e militares), assalariados, classe média, agricultores, pequenos e médios empreendedores, que, ao final, “pagaram o pato sozinhos”.

A estratégia de “não criar impostos” é o meio de manter intocáveis “isenções” como àquelas concedidas aos donos de helicópteros, jatinhos de luxo, lanchas, iates particulares, enquanto os proprietários de carro, moto, caminhão e ônibus pagam obrigatoriamente o tributo. Até hoje não se fala na possibilidade de novas fontes de receitas, como o imposto sobre grandes fortunas (já previsto no artigo 153, VII), lucros e dividendos, comércio digital (tendência global), correções na tabela de descontos do IR da pessoa física para aquecer o mercado consumidor.

Em nome de “não criar impostos” continuariam incólumes as isenções vigentes de carnes nobres, como o filé mignon, queijos (do gorgonzola ao chantilly), alguns tipos de peixe (incluindo salmão), peru, pato e até ovo de jacaré.

Em nome de “não criar impostos”, o assalariado continuaria sendo taxado no consumo (alimentos, medicamentos…), ao contrário dos países da OCDE, órgão que o Brasil pleiteia ingressar, que concentram a tributação na renda e patrimônio. É de 3% a arrecadação brasileira com impostos sobre patrimônio.

A média mundial é 12%, significando que os brasileiros pobres e de classe média pagam, proporcionalmente à sua renda e ao seu patrimônio, muito mais impostos do que os ricos. Se todos são iguais perante a lei, esse é um problema não apenas social e moral, mas também constitucional.

Em nome de “não criar impostos” silencia-se em relação ao fato do Brasil e a Estônia (extensão territorial duas vezes maior do que Sergipe e população equivalente a Recife) serem os únicos países no Ocidente, que “isentam” a renda auferida na distribuição de lucros e dividendos, o que poderia até existir, porém restrito a pequenos e médios empresários, como estímulo à ampliação dos negócios.

Enquanto isso, os assalariados em geral estão sujeitos ao imposto progressivo. Quem ganha acima da faixa de isenção R$ 1.903,99 por mês, submete-se a alíquota de 27,5% de IR. Incrivelmente, os beneficiários da “isenção” correspondente a lucros e dividendos pagam, em média 6%, se considerados apenas os rendimentos com outras origens.

Em nome de “não criar impostos” continuariam “esquecidos” temas como a sangria desatada de subsídios, isenções fiscais e juros subsidiados.

Estudos do TCU, BM e IPEA mostram que 44% desses favores não têm fiscalização na aplicação, no prazo de vigência, nem na avaliação periódica de resultados. Em 2018, a renúncia fiscal atingiu R$ 314,2 bilhões, correspondendo a 4.6% do PIB, quando a média mundial é de 2%.

No primeiro semestre de 2020 (plena pandemia) as renuncias somaram R$ 171 bilhões.

Acabar com as políticas de incentivo fiscal não seria a medida adequada.

O que se impõe é “pente fino”, para destinar parte dos recursos às áreas prioritárias, como saúde, educação, segurança e outras.

Desatar os “nós” é a tarefa pela frente. Resta saber, se o propósito será aprovar uma reforma tributária abrangente e justa, ou, como no passado, apenas preservar “interesses pontuais”, daqueles que sempre saíram ganhando, como demonstrado neste artigo.

‘Moro certamente será candidato forte nas eleições de 2022’, diz Maia

Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro será um nome forte para as eleições de 2022, caso decida disputar a Presidência da República.

“Moro, se for candidato, e acho que ele está começando a se preparar para isso, certamente será um candidato forte nas eleições de 2022”, declarou Maia em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, na manhã de hoje.

A declaração do presidente da Câmara vem em um momento em que tramita na Casa um projeto que prevê quarentena de seis anos para que juízes possam se candidatar a cargos públicos. Atualmente, esse período é de apenas seis meses. Maia e o presidente do STF (Superior Tribunal Federal), Dias Toffoli, chegam a defender publicamente uma quarentena ainda maior, de oito anos.

UOL

Stella Brito – 2020-08-05 12:03:16

Lucasthavares Preciso muito fazer essa pergunta, Vc é empreendedor?… – 2020-08-04 22:15:53

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Noah Pedroso – 2020-08-04 16:11:12

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Noah

Covid-19 pode levar 25% das escolas à falência no RN

Sem previsão concreta do retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Norte, as redes pública e privada de ensino seguem calculando os prejuízos causados por uma paralisação nunca vista. Especialistas apontam que os impactos da pandemia podem ser duradouros e até permanentes, indo desde o ensino – onde há perdas mesmo com aulas remotas – chegando até a parte financeira, com aumento da inadimplência, investimentos em tecnologia para realização das atividades a distância e profissionais afastados ou com salários reduzidos. Diante do cenário crítico, busca-se inspiração nos locais onde já houve retorno das atividades.

O grande período de paralisação ainda está associado a uma crise econômica que amplia os desafios enfrentados pela área da Educação, principalmente nas pequenas instituições privadas. Alexandre Marinho, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Rio Grande do Norte. estimou que até 25% das escolas particulares que se dedicam apenas ao ensino básico poderão fechar as portas em decorrência da crise, afetando toda uma rede de profissionais e serviços. O grande número de famílias afetadas financeiramente pela pandemia também fez subir o índice de inadimplência.

“Aumentou muito. Tem escola trabalhando com 41%, 42% de inadimplência. O aluno está fora, e alguns pais com dificuldade, então o índice está grande…. Se isso demorar mais (retomada das aulas presenciais) então a situação vai ficar mais difícil ainda”, afirmou Alexandre Marinho.

As aulas no ambiente físico das escolas estão paralisadas no Estado há quase cinco meses, desde o dia 18 de março, quando o Governo emitiu o primeiro decreto de suspensão dessas atividades. Mesmo com uma série de adaptações como o ensino remoto, principalmente na rede privada, profissionais e autoridades da Educação afirmam que há perda no aprendizado, e que será necessário um processo de adaptação em diferentes níveis a partir do retorno presencial.

Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/pandemia-da-covid-19-pode-levar-25-das-escolas-a-fala-ncia-no-rn/486406

TRIBUNA DO NORTE

Ex-ministro da Saúde culpa Edson Fachin pela morte do ex-deputado Nelson Meurer

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi relator da Lei de Abuso de Autoridade e foi ministro da saúde no governo Temer, culpa Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, pela morte do ex-deputado Nelson Meurer na prisão, vítima de Covid-19. Barros criticava a decisão de Fachin que cassou a liminar do presidente do STF, Dias Toffoli, em entrevista ao programa Bastidores do Poder, da Rádio Bandeirantes, e fez o paralelo: “é puro ativismo político dele, como fez quando matou Nelson Meurer na cadeia”. Meurer, 73, foi o primeiro político condenado à prisão na Lava Jato.

Meurer tinha hipertensão, diabetes e havia passado por recente cirurgia cardíaca. Contraiu Covid-19 na prisão, mas Fachin não o liberou.

“Fachin faz parte da Lava Jato”, acusou Barros, “é membro honorário”, ao criticar a decisão “inconstitucional” que “não se sustentará” no STF.

CLÁUDIO HUMBERTO

‘Não vejo nenhum crime do presidente’, diz Rodrigo Maia sobre pedidos de impeachment. O deputado ainda disparou “a Lava Jato é uma operação política”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira, 3, que não encontrou embasamento legal nos quase 50 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro enviados ao Congresso até agora. “Destes que estão colocados, eu não vejo nenhum tipo de crime atribuído ao presidente, de forma nenhuma”, disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Maia afirmou ainda que o impeachment não pode ser instrumento para solução e crises. “Tem que ter um embasamento para essa decisão e não encontro ainda nenhum embasamento legal”, acrescentou.

Questionado sobre o motivo de ainda não ter ‘engavetado’ os processos, Maia justificou que ocuparia tempo na agenda do Congresso, que deve focar em pautas sobre o coronavírus. “Estamos no meio de um processo de pandemia e qualquer decisão agora leva um recurso ao plenário e nós vamos ficar decidindo impeachment sem motivação para isso. É por isso que eu não decido.”

O presidente da Câmara criticou a atuação de Bolsonaro na pandemia, fato que está no centro de alguns dos pedidos de impeachment. “O president errou na questão de minimizar o impacto da pandemia, a questão da perda de vidas. Vamos chegar a 100 mil vidas perdidas. Ele minimizou, criou um falso conflito.”

Lava Jato

Na entrevista, Maia afirmou que a Lava Jato é uma “operação política” e que cabe ao procurador-Geral da República, Augusto Aras, junto à Corregedoria e ao próprio Conselho Nacional do Ministério Público tomar decisões que, segundo ele, não foram tomadas no passado.

“Os fatos mostraram que excessos ocorreram e cabe ao procurador-geral, e aí defendo a posição do procurador-geral, junto com a corregedoria e com o Conselhor Nacional, tomar as decisões. Não cabe a outro poder interferir na procuradoria, no Ministério Público. Mas cabem decisões contundentes por parte da corregedoria e do procurador-geral. Acho que o Aras está indo no caminho correto, organizar o processo para que esses excessos não se repitam mais no nosso País.”

Sobre o projeto de quarentena para juizes, defendido por ele e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Maia garantiu que não atingiria o ex-ministro Sérgio Moro. “Seria legítimo (a candidatura de Moro). É um direito que ele tem, como qualquer um.”

O presidente da Câmara negou que o projeto tenha como objetivo impedir eventual candidatura do ex-juiz. “Claro que (o projeto de quarentena para juízes) não é para atingir o Moro. Os deputados, senadores ou o Supremo não encaminhariam uma tese de fazer uma lei para proibir uma pessoa de disputar uma eleição. Ficaria muito ruim para a democracia brasileira.”

PL das fakes news

Maia afirmou que colocará a PL das fake news em votação até o final do ano e que o texto aprovado deve garantir transparência. “Não queremos votar nenhum projeto que fere a liberdade de expressão, mas não podemos continuar aceitando que novas tecnologias continuem sendo instrumento de radicais.”

O presidente da Câmara relatou ter sido atacado nas redes sociais após chamar o youtuber e influenciador digital Felipe Neto para participar de uma reunião que vai discutir o PL 2630/2020. “Como se a Câmara, que é a casa do povo, não pudesse ouvir uma pessoa que é seguida por 40 milhões de pessoas.”

ESTADÃO CONTEÚDO

Bryan Lozatto – 2020-08-04 01:48:29

Covid-19: Taxa de transmissibilidade está alta em 77 municípios do RN

A situação da taxa de transmissibilidade (Rt) da Covid-19 no RN nesta segunda-feira, 03, apresenta um quadro desconfortável que pode levar ao aumento do número de casos da pandemia. Há 77 municípios em zona de perigo por apresentarem a taxa acima de 2. Os municípios polo regionais e de maior população apresentam maior gravidade. Em Pau dos Ferros e São Gonçalo a taxa é de 5, ou seja, uma pessoa contaminada transmite para outras 5 pessoas. Em Caicó, onde houve aumento na incidência, a taxa de transmissibilidade chega a 1.63. Em Santa Cruz, na região Trairi, a transmissibilidade é de 1.08. Em Mossoró, atinge 1.25 e em Natal é de 1, mas municípios vizinhos – além de São Gonçalo, já citado – como Parnamirim e Macaíba também têm taxas preocupantes – 1.21 e 1.24, respectivamente. Outros 55 municípios têm taxa entre 1 e 2, que representam grande risco.

A taxa é uma das maneiras de medir a propagação de uma epidemia e de projetar futuros cenários. A estatística mostra quantas pessoas um paciente infectado é capaz de contaminar. Pesquisadores afirmam que um R acima de 1 ainda é preocupante: se uma pessoa ainda contamina pelo menos uma outra, o número de casos tende a crescer exponencialmente.

“A pandemia não passou. Por isso fazemos mais uma vez o chamamento para todos mantermos as medidas de precaução. Não é hora de relaxar, mas de reforçar os cuidados. As medidas protetivas precisam ser mantidas pela população, pelos empresários e pelos municípios. O Governo continua disponível para apoiar as prefeituras nas ações locais de proteção e assistência à população”, afirmou Alessandra Luchesi, Subcoordenadora de vigilância sanitária da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) na coletiva de imprensa desta segunda-feira, 03, para apresentação da atualização dos dados epidemiológicos e das ações da administração estadual no enfrentamento à pandemia.

O Secretário de Estado de Gestão de Projetos e Metas, coordenador do Programa Governo Cidadão e do Pacto Pela Vida, Fernando Mineiro disse na ocasião que os índices positivos, como a queda na taxa ocupação de leitos, agora se fazem acompanhar do aumento na taxa de transmissão. “Isso é muito preocupante por que tem relação com a disseminação da doença e novos casos”.

Ele ressaltou o forte trabalho da gestão estadual na estruturação de novos leitos, no monitoramento das ocorrências, fiscalização do cumprimento das medidas protetivas e parcerias com os municípios, que pode ficar comprometido com o efeito das aglomerações. “As consequências das aglomerações aparecem nos 15 dias seguintes aos dias nos quais elas ocorreram. Apelamos, mais uma vez, porque saímos da tendência de queda para a estabilização. A situação hoje é preocupante e exige vigilância e comprometimento das pessoas, dos empresários e de todos de modo geral. Ninguém está isento de contrair a Covid ou de ser transmissor do vírus. A transmissibilidade cresce e em vários municípios é muito alta”, afirmou.