
Foto :Aldair Dantas
A ativação da bandeira tarifária vermelha nas contas de energia elétrica, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), impôs aos consumidores um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. O reajuste reflete o aumento no custo da geração de energia em períodos de escassez hídrica e exige maior controle do consumo doméstico.
A medida deve impactar diretamente no orçamento das famílias, sobretudo aquelas que dependem intensamente do uso de eletrodomésticos. Especialistas em eficiência energética apontam soluções que podem aliviar o peso da tarifa no fim do mês, como a substituição de lâmpadas incandescentes por modelos LED, que consomem até 80% menos energia.
Outras práticas recomendadas incluem o uso de sensores de presença em ambientes de passagem, instalação de tomadas inteligentes e filtros de linha com interruptores, que ajudam a eliminar o consumo em modo standby — responsável por até 12% da fatura mensal.
Na escolha dos eletrodomésticos, modelos com selo Procel A continuam sendo os mais indicados. Geladeiras, máquinas de lavar e aparelhos de ar-condicionado inverter, por exemplo, garantem maior desempenho com menor consumo. Já o uso consciente do chuveiro elétrico, reduzindo o tempo de banho e optando por modelos com controle eletrônico de temperatura, também pode gerar economia significativa.
Para famílias que desejam acompanhar de perto o próprio consumo, medidores de energia individuais oferecem dados que ajudam a identificar os maiores vilões da conta de luz. A adoção de hábitos mais eficientes, somada ao uso de equipamentos econômicos, torna-se essencial diante da nova cobrança.
Com informações do portal Ponta Negra News