Reservatórios do RN encerram junho com menos da metade da capacidade total

O volume de água armazenado nos principais reservatórios do Rio Grande do Norte caiu consideravelmente em relação ao ano passado. De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira (1º), o Estado fechou o mês de junho com apenas 48,88% da capacidade total dos mananciais monitorados, enquanto no mesmo período de 2024 o percentual era de 76,56%.

O levantamento é feito mensalmente pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), que acompanha o nível de 69 reservatórios distribuídos pelo território potiguar. No total, esses mananciais somam pouco mais de 2,5 bilhões de metros cúbicos de água — bem abaixo da capacidade máxima, que ultrapassa os 5,2 bilhões.

O maior reservatório do estado, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu, está hoje com 58,60% da sua capacidade. Já a barragem Oiticica, em Jucurutu, que é o segundo maior manancial potiguar, acumula apenas 13,92%. A barragem Santa Cruz do Apodi, por sua vez, registra 65,93%.

Entre os reservatórios em melhores condições, chamam atenção as lagoas de Extremoz, Pium (Nísia Floresta), Jiqui (Parnamirim) e Boqueirão (Touros), todas com 100% da capacidade. A lagoa do Bonfim, também em Nísia Floresta, está com pouco mais da metade do volume total.

Atualmente, três reservatórios operam com mais de 80% da capacidade: Riacho da Cruz II (92,78%), Açude Público de Encanto (81,92%) e Dinamarca, em Serra Negra do Norte (84,41%).

Por outro lado, a situação é considerada crítica em 11 reservatórios, que registram volumes abaixo de 10%. É o caso da barragem Passagem das Traíras, em São José do Seridó, praticamente seca, com 0,03%. Outros exemplos são Itans (Caicó), com 0,43%, e Jesus Maria José (Tenente Ananias), com 2,32%.

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