
O Rio Grande do Norte fechou o mês de maio com o saldo positivo de 2.220 novos postos de trabalho com carteira assinada. É o que apresenta o Boletim de Empregabilidade Nº07/2025, com a marca de 23.696 admissões frente a 21.476 desligamentos, divulgado nesta segunda-feira (30) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação.
O setor da indústria foi o principal responsável pela expansão do emprego formal no RN em maio de 2025, com 5.296 admissões e um saldo positivo de 2.974 empregos formais. Dentro do segmento, o subgrupo de Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação, apresentou um saldo expressivo de 2.627 vagas, contribuindo de forma decisiva para o bom desempenho do setor no período.
O setor agropecuário também teve participação relevante no resultado positivo da empregabilidade potiguar ao registrar um saldo líquido de 356 empregos formais. O subgrupo Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados foi o principal responsável pelo desempenho, com um saldo de empregos de 341 novos postos de trabalho, evidenciando a contribuição contínua das atividades vinculadas à fruticultura para o fortalecimento do mercado estadual.
O comércio teve participação expressiva no desempenho positivo do mês com um saldo de 349 empregos formais gerados. O principal destaque dentro do setor foi o Comércio Varejista, que respondeu por 296 novas vagas, reafirmando sua importância estratégica para a dinâmica econômica e laboral.
Dentre os municípios que mais geraram empregos, os 5 primeiros foram: Natal com 510, Mossoró com 322, Macaíba com 321, Parnamirim com 260 e Apodi com 171, evidenciando a contribuição descentralizada para a expansão do mercado de trabalho potiguar, com diferentes regiões participando ativamente da geração de novas oportunidades.
Ao analisarem os dados dispostos pelo novo CAGED e sistematizados no Boletim, a Equipe Técnica da SEDEC afirma que: “esse desempenho reforça o dinamismo e a vitalidade do mercado de trabalho potiguar, com destaque para setores estratégicos da economia estadual, como a indústria, o comércio e a construção civil, que seguem impulsionando a geração de empregos e o desenvolvimento econômico do estado”.
E completam: “A indústria consolidou-se como o principal vetor de geração de empregos formais, enquanto os setores de comércio e agropecuária demonstraram capacidade de resposta e absorção de mão de obra, mantendo sua relevância nas respectivas cadeias produtivas. Ao mesmo tempo, municípios de diferentes portes e regiões apresentaram saldos positivos expressivos, evidenciando o dinamismo das economias locais e o fortalecimento de polos regionais de desenvolvimento para além da capital. Esses indicadores refletem o avanço da atividade econômica no Rio Grande do Norte e o papel estratégico de políticas públicas voltadas à expansão do emprego formal e ao desenvolvimento sustentável do estado”, discorre a Equipe Técnica.
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