Após 40 dias da primeira publicação sobre o não pagamento das emendas impositivas destinadas à Copa Potengi, a organização do evento voltou a se manifestar publicamente sobre o tema. Em nota divulgada nas redes sociais, Juninho de Elias, ex-vereador e responsável pelo evento esportivo, reforçou a cobrança ao Poder Executivo Municipal de São Paulo do Potengi.
O impasse gira em torno das emendas impositivas aprovadas em 2024 e que, segundo a organização, deveriam ter sido pagas para cobrir os custos do evento. A nova manifestação denuncia que, apesar das tentativas de diálogo, a gestão municipal não apresentou uma solução viável e, inclusive, teria demonstrado interesse em assumir a realização da Copa Potengi, em vez de viabilizar o pagamento dos recursos já garantidos em lei.
Outro ponto destacado na nota foi a postura do chefe do Executivo, que, segundo Juninho de Elias, teria elevado o tom de voz em uma reunião e afirmado que não efetuaria o pagamento, contrariando o que está previsto na legislação vigente. O organizador reforça que os valores são uma obrigação legal do município e que a Copa Potengi está disposta a prestar contas de todos os recursos envolvidos.
O caso ganhou ainda mais repercussão porque, conforme apontado na nota, o mesmo procedimento adotado em 2024, quando Juninho era vereador, agora estaria sendo considerado inadequado pela atual gestão.
Diante desse novo desdobramento, a polêmica sobre as emendas impositivas destinadas ao evento volta a movimentar o cenário político. A expectativa agora é sobre qual será o posicionamento da Prefeitura de São Paulo do Potengi diante da nova cobrança pública.