5 de abril de 2023

Prefeitura de Macaíba diz estar colaborando com investigação de desvio de recursos

Prefeitura de Macaíba – Foto: Divulgação/Prefeitura de Macaíba

Sendo um dos alvos da investigação da Controladoria Geral da União (CGU) com relação a desvios de recursos destinados à aquisição de medicamentos e produtos hospitalares e por frustração do caráter competitivo de licitação em prefeituras do RN, a Prefeitura de Macaíba divulgou uma nota, no final da manhã desta quarta-feira (5), informando que “vem colaborando com a investigação desde o ano passado, fornecendo todos os documentos solicitados”.

“Reiteramos o compromisso de lisura no trato com a coisa pública e continuamos à disposição das autoridades para seguir colaborando com as investigações”, informou a Administração Municipal.

Operação Lambujem

Na manhã desta quarta, a Polícia Federal, a CGU e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram a Operação Lambujem, que tem como objetivo apurar a possível prática dos crimes de desvio de recursos destinados à aquisição de medicamentos e produtos hospitalares e frustração do caráter competitivo de licitação nos municípios de Ceará-Mirim, Macaíba, Canguaretama e Parazinho.

Foram cumpridos 13 mandados judiciais de busca e apreensão nos quatro municípios investigados, além de Natal, Parnamirim e Recife (PE).

A operação decorre de um inquérito policial instaurado em março de 2022, com base em uma denúncia formulada por um cidadão junto ao MPF, dando conta da suposta existência de um esquema de fraude em processos licitatórios, que abrangeria algumas empresas e prefeituras de municípios potiguares.

A ilegalidade consistiria na oferta de itens por preços abaixo dos praticados pelo mercado, de modo a garantir o êxito no certame licitatório. Em seguida, durante a execução do contrato, as empresas entregariam medicamentos em quantidade inferior à pactuada, ocasionando um prejuízo ao erário inicialmente contabilizado em aproximadamente R$ 3 milhões.

Novo Notícias

PF faz operação contra fraudes na compra de medicamentos e produtos hospitalares em municípios do RN

A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) no RN, deflagrou na manhã desta quarta-feira (5/4), a Operação Lambujem, destinada a apurar a possível prática dos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, além de peculato, na aquisição de medicamentos e produtos hospitalares por quatro prefeituras de municípios do Rio Grande do Norte. Cerca de 60 policiais federais e 7 servidores da CGU estão cumprindo 13 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 15ª. Vara Federal/RN, nos municípios de Natal/RN, Parnamirim/RN, Ceará-Mirim/RN, Macaíba/RN, Canguaretama/RN, Parazinho/RN e Recife/PE.

A operação decorre de inquérito policial instaurado em março de 2022, com base em denúncia formulada por cidadão junto ao MPF, dando conta da suposta existência de um esquema de fraude em processos licitatórios, que abrangeria algumas empresas e prefeituras de municípios potiguares. A ilegalidade consistiria na oferta de itens por preços abaixo dos praticados pelo mercado, de modo a garantir o êxito no certame licitatório. Em seguida, durante a execução do contrato, as empresas entregariam medicamentos em quantidade inferior à pactuada, ocasionando prejuízo ao erário.

Durante fiscalização realizada pela CGU nas Prefeituras de Ceará-Mirim/RN, Macaíba/RN, Canguaretama/RN e Parazinho/RN, foram identificadas irregularidades que corroboraram a denúncia inicial, incluindo-se indícios de pagamentos por medicamentos que não foram efetivamente entregues. Em caráter preliminar, apenas mediante análise amostral, foi contabilizado um potencial prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões. As medidas de busca e apreensão visam obter novos elementos de prova que permitam o pleno esclarecimento dos fatos, com a aferição do efetivo dano ao erário e a identificação de todos os autores e partícipes dos crimes.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e peculato e, se condenados, poderão cumprir penas de até 20 anos de reclusão.

Sobre o nome da operação, “Lambujem” tem como um dos significados, vantagem obtida em negócio, sendo assim uma referência ao favorecimento indevido das empresas investigadas.

Com informações do Portal 96 FM